quinta-feira, 16 de março de 2017

Guiné 61/74 - P17145: O ten cor cav António Valadares Correia de Campos que eu conheci (1): José Manuel Pechorro (ex-1.º cabo cripto, CCAÇ 19, Guidaje, 1971/73); Manuel Oliveira Pereira (ex-fur mil, CCAÇ 3547 / BCAÇ 3884, Bafatá, 1972/74)


Coronel de cavalaria reformado António Valadares Correia de Campos, que faleceu em 2006, foi um dos bravos de Guidaje e vai-lhe ser prestada homenagem, em documentário televisivo, assinado pelo realizador António Pedro de Vasconcelos, pelo seu papel no 25 de Abril. Imagem, de origem desconhecida, enviada pelo nosso camarada José Manuel Pechorro, um dos bravos de Guidaje (ex-1.º
cabo cripto,  CCAÇ 19, Guidaje, 1971/73).


Estandarte do BCAÇ 3884 (Bafatá, 1972/74). Cortesia de Manuel Oliveira Pereira: Este batalhão ("Velozes e agressivos", era o seu lema), esteve na Guiné entre Março de 1972 e Julho de 1974, e dele faziam parte, além da Companhia de Comando e Serviços (CCS), sediada em Bafatá, as companhias de quadrícula estacionadas em Contuboel (CCAÇ 3547), Geba (3548)  e Fajonquito (CCAÇ 3549).

O batalhão teve 6 comandantes: (i)  ten cor inf Mário da Cunha Torres; (ii) ten cor inf Artur Baptista Beirão; (iii) ten cor cav António Valadares Correia de Campos; (iv) ten cor cav  Henrique Augusto Teixeira  de Sousa Sanches; (v) maj art Óscar José Castelo da Silva; e (vi) maj inf Mário José Vargas Cardoso.


1. Mensagem do José Pechorro [, foto à esquerda], com data de hoje, às 00:46

Olá , Luís Graça,

Sobre a solicitação de fotos do Ex. Cmdt do Cop 3 – Bigene – Guiné Bissau, Sr. Ten Cor Cav António Valadares Correia de Campos, “Águia”, posso acrescentar, para já, que faleceu em Lisboa em 3-6-2006, com o posto de Coronel.

Entrou em Guidage em 10 de Maio de 1973 e deixou esta povoação e quartel em 13 de Junho de 1973, Terça-feira.

Infelizmente não disponho de fotografia do nosso ex Cmdt Sr. Ten Cor Correira de Campos, o que disponho é uma foto que anexo, e que extraí de um artigo, numa revista sobre este militar e o seu papel na defesa de Guidage. Não recordo o nome da revista, nem a data (terão passados 15 a 20 anos...). Poderá ter sido um anexo do jornal o Século...

O ex. 1º Cabo Radiotelegrafista Janeiro, ficou de verificar, mas em princípio não tem.

Um abraço,
José Pechorro


2. Comentário de Manuel Pereira (*):

Caros amigos/camaradas, S
ó agora vi o "nosso" blogue que procura "ajudar" na obtenção de fotografias do Ten Cor Correia de Campos. Este militar, de quem guardo as melhoras lembranças e amizade, foi meu comandante de batalhão (BCaç 3884 - Bafatá).

Vou procurar nos meus arquivos se tenho alguma fotografia - ele era avesso a este tipo de registo - ou se eventualmente alguém do conjunto do Batalhão. Logo que tenha informação, voltarei a este espaço.

Saudações,
Manuel Oliveira Pereira,
ex-Fur Mil da CCaç 3547 (72-74) 
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Nota do editor:

(*) Vd. poste de 15 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17140: Em busca de... (274): uma foto do tenente-coronel de cavalaria António Valadares Correia de Campos, comandante do COP 3 e um dos bravos de Guidaje... Precisa-se, com urgência,  para documentário sobre o 25 de Abrilm, a realizar pelo cineasta António Pedro Vasconcelos

(..) A Just Up, produtora de audiovisuais, encontra-se na fase final de produção do documentário sobre o 25 de Abril, "A Vox e os Ouvidos do MFA". O documentário será exibido na RTP1 e é realizado por António Pedro Vasconcelos

Retrata as duas noites anteriores ao 25 de Abril, quando um grupo de 20 soldados fizeram a instalação de um cabo telefónico desde Benfica até à Pontinha, que veio permitir ao Posto de Comando do MFA ter acesso às escutas dos telefones do governo.

Para além de entrevistas aos militares envolvidos nesta operação, necessitamos também de algumas
imagens de arquivo. Durante a pesquisa para o documentário, chegamos até ao vosso blogue sobre as campanhas na Guiné onde fazem referência ao tenente coronel Correia de Campos. Neste contexto venho saber se têm na vossa posse algumas fotos com o sr. tenente coronel Correia de Campos que possamos usar no nosso documentário. (...)

(...) Tem sido uma aventura encontrar uma foto do tenente coronel Correia de Campos! Nem Centro de Documentação 25 de Abril nem Associação 25 de Abril... só uma, do Arquivo do Exército, mas péssima. Estou a tentar encontrar alguém que tenha convivido com o senhor e que talvez possa ter 1 foto da época. (...)

Guiné 61/74 - P17144: Notícias (extravagantes) de uma Volta ao Mundo em 100 dias (António Graça de Abreu) - Parte IV: Caraíbas: Santa Lúcia: gente que há séculos também veio da Guiné, nos navios negreiros











Parte IV (pp. 11-13)


Texto, fotos e legendas: © António Graça de Abreu (2017). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Continuação da publicação das crónicas da "viagem à volta ao mundo" do nosso camarada António Graça de Abreu, escritor, poeta, sinólogo, ex-alf mil, CAOP 1 [Teixeira Pinto, Mansoa e Cufar, 1972/74], membro sénior da nossa Tabanca Grande, e ativo colaborador do nosso blogue com mais de 175 referências. É casado com a médica chinesa Haiyuan e tem dois filhos, João e Pedro. Vive no concelho de Cascais.

Partida do porto de Barcelona em 1 de setembro de 2016. Sobre o pequeno país das Caraíbas, Santa Lúcia, ver aqui para saber mais...  Tem   539 km2 (72% do território da nossa Madeira)  e pouco mais de 160 mil habitantes. 90% da população é afro-americana (leia-se: descendente de escravos, oriundos do continente africano).

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Nota do editor:

Último poste da série > 9 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17120: Notícias (extravagantes) de uma Volta ao Mundo em 100 dias (António Graça de Abreu) - Parte III: Gilbraltar, Santa Cruz de Tenerife, oceano Atântico, a caminho das Caraíbas, no navio cruzeiro "Costa Luminosa" (17 pisos, 93 mil toneladas, 2800 passageiros, 950 tripulantes)...

Guiné 61/74 - P17143: Parabéns a você (1223): Joviano Teixeira, ex-Soldado At Inf da CCAÇ 4142 (Guiné, 1972/74)

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Nota do editor

Último poste da série de 14 de Março de 2017 > Guiné 61/74 - P17135: Parabéns a você (1222): Leopoldo Correia, ex-Fur Mil Art da CART 564 (Guiné, 1963/65)

quarta-feira, 15 de março de 2017

Guiné 61/74 - P17142: Convívios (784): XII Encontro do pessoal da CCaç 1426, 9 de Julho de 2017, em Odivelas (Fernando Chapouto)


1. O nosso Camarada Fernando Chapouto, ex-Fur Mil Op Esp/RANGER da CCAÇ 1426, que entre 1965 e 1967, esteve em Geba, Camamudo, Banjara e Cantacunda, enviou-nos, a seguinte mensagem.

Camaradas, Junto envio o programa do nosso convívio dos 50 anos do regresso à Metrópole.

Permito-me representar os heróis de BANJARA na capital do OIO, onde apenas tínhamos por companhia todas as espécies de répteis, aves e macacos. 

XII ENCONTRO DA CCAÇ 1426 

06 DE MAIO DE 2017 – SÁBADO

Venho informar que o nosso encontro se realiza no CENTRO CULTURAL, Rua 25 de Abril, em ODIVELAS - FERREIRAS DO ALENTEJO, 7900-370.

Contamos com a vossa presença, para comemorar os 50 anos do nosso regresso à metrópole. Este convívio é histórico para todos nós, porque 50 anos não são 50 dias.

JUNTO ITINERÁRIO

GPS: 38.166155, - 8.148308

De Alcácer do Sal
Direcção ao Torrão pela Estrada N5, no Torrão virar à direita pela estrada N2 até Odivelas 

De Évora
Direcção a Viana do Alentejo – Alvito pela estrada N257até a Odivelas 57 Km, ou direcção Alcáçovas-Torrão pela estrada N 380 virar à esquerda pela N2 até Odivelas 62,2 Km

De Beja
IP8 até Ferreira do Alentejo virar à direita para a estrada N 2 até Odivelas

Do Sul
Direcção a Ferreira do Alentejo sentido estrada N 2 até Odivelas

Um forte abraço
Fernando Chapouto
Fur Mil Op Esp/RANGER da CCAÇ 1426
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Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em: 

Guiné 61/74 - P17141: Os nossos seres, saberes e lazeres (203): Central London, em viagem low-cost (5) (Mário Beja Santos)

Cambridge


1. Mensagem do nosso camarada Mário Beja Santos (ex-Alf Mil, CMDT do Pel Caç Nat 52, Missirá e Bambadinca, 1968/70) com data de 4 de Novembro de 2016:

Queridos amigos,
Bem gostaria de saber transmitir a emoção desta viagem a Lavenham e entrada em Cambridge, visitei salvo erro há nove anos atrás. A rivalidade entre Oxford e Cambridge vê-se nos filmes e na literatura: os de Oxford ufanam-se pela plêiade de políticos e intelectuais que saíram daqui às fornadas, os de Cambridge põem em cima da mesa os cientistas ao longo dos séculos e até agora, naquele preciso em que aqui cheguei anunciava-se o Prémio Nobel da Física para três cientistas de Cambridge. E à entrada do Christ College lá estava a imagem de Darwin. E no meio da discussão os de Cambridge jogam pleno quando falam na mais esplendorosa capela que existe no Reino Unido, a King's College Chapel, o suprassumo do gótico final.

Um abraço do
Mário


Central London, em viagem low-cost (5)

Beja Santos

O viandante trazia o firme propósito de conhecer uma aldeia medieval bem preservada, com todos os condicionamentos que a atração turística impõe. Lavenham, no Suffolk, ganhou a sua prosperidade graças à lã, viveu a Guerra das Rosas, e desde a era Tudor até à Restauração de Carlos II pôde manter os seus sinais de glória. Caiu depois na obscuridade, de que não mais se recompôs. Mas ficou-lhe a fama e o proveito do passado, percorre-se a povoação e sente-se que há gosto em preservar os fumos dessa glória. Um dia, caso possa, regresso aqui com a mesma satisfação com que aqui cheguei.



Chega-se a Cambridge por comboio ou autocarro. Lavenham perdeu comboio em 1965, o viandante não tinha alternativa, foi uma bela viagem de autocarro. Cambridge é a cidade universitária rival de Oxford. Esta fala grosso com os primeiros-ministros que deu ao Reino Unido. Cambridge arroga-se à ciência, à teologia, à arqueologia e tem de facto a mais capela de toda a ilha, King’s College Chapel, não há termo de comparação possível. Há colégios que vêm da Idade Média, dos inícios da era Tudor, outros são mais modernos, como este que aqui se mostra, maciço e com frontão a copiar a arte grega, chama-se Downing, é do século XIX. Valeu a pena começar por aqui.



Entardeceu, andou-se a referenciar o perímetro que amanhã será palmilhado. Reteve-se este céu com lembranças de um aguarelista que o viandante superlativa, Turner. E agora vai-se descansar para a grande aventura de andar a espreitar colégios.


A artéria principal começa por ter o nome de Regent Street, foi aqui que se deparou este monumento, tão belo e tão singelo. Não há localidade que não guarde memória dos seus mortos nas diferentes guerras do século XX. Fixe-se a imagem deste jovem que parece lançado pela esperança de ir trazer paz rapidamente para a sua pátria, e por ironia ele parece avançar para a cidade universitária, ele que traja como quem vai para as trincheiras da Flandres, parte incauto e confiante, não sabe o inferno que o espera.


É impossível ficar insensível a estes memoriais, nestas lápides estão afixados todos aqueles que frequentaram Pembroke College e que morreram nas guerras.


Chama-se pois Pembroke College, os alunos chegaram há uma semana, andam ufanos a exibir o seu traje académico (gown), obrigatório ao fim da tarde ou quando vão visitar o tutor ou participam em sessões solenes. Um colégio identifica-se na frontaria, onde há uma receção, abre para um primeiro jardim cercado de edifícios onde, separadamente, vivem professores e alunos. Tudo vai da riqueza e da extensão do colégio, se tem bibliotecas valiosas, piscinas e espaços lúdicos. As atividades desportivas decorrem à parte, desde a esgrima ao remo. O colégio é o colégio, à mesa senta-se o aluno de filologia clássica ao lado do futuro engenheiro informático, o que os irmana é puderem dizer para toda a vida: o meu colégio foi o Pembroke.


Os colégios também se distinguem pelas suas capelas e pelos seus refeitórios. A capela do Pembroke começou a ser construída no século XVI, é sóbria e elegante dentro das linhas do mais puro classicismo. À entrada, o viandante pode recolher uma pagela com oração, é muito antiga e o seu autor por aqui andou entre 1589 e 1605: “We commend unto thee, O Lord,/Our souls e our bodies,/Our minds and our thoughts,/Our prayers and our hopes,/Our health and our work,/Our life and our death,/Our brothers and sisters,/Benefactors and friends,/Household, neighbours,/ Country and all God’s folk,/This day and always. Amen”.


Esta é a fachada do mais importante museu de Cambridge, The Fitzwilliam, tem um património incalculável em arte antiga e arte oriental, armaria, o seu primeiro andar é esplendidamente ornamentado e decorado com salas e galerias onde tudo se pode encontrar desde arte flamenga e espanhola e italiana até à arte contemporânea. O viandante entrou de raspão, amanhã andará por aqui mais a preceito até porque está sedento de visitar uma exposição de iluminuras, promete ser um deslumbramento.


Esta é a fachada de Christ’s College, terá sido criado pela mãe de Henrique VII. Um colégio também é importante pelas personalidades que o frequentaram. O Christ mostra logo à entrada um nome transcendente: Darwin. E lá dentro fala-se num grande poeta inglês, Milton.


Este é o refeitório do Christ’s, é a imagem que vemos em muitos filmes: os professores do pódio, há por ali decantadores de vinho do Porto, os alunos aguardam um sinal para se atirar à comida, então os criados circulam, com pompa e circunstância. Este é o ritual do jantar, ao almoço haverá maior descontração, cada serve-se à hora que chega. Convém recordar que o ensino distingue-se bastante do nosso, há inúmeras palestras e uma regra implacável: chumbar numa disciplina é chumbar automaticamente o ano. Daí o papel do tutor, é o vigilante que acompanha regularmente a evolução dos conhecimentos.


Faz-se uma pausa à circulação pelo meio universitário, a cidade também deslumbra pelo caráter da sua arquitetura, aqui fica imagem comprovante. Foi um dia e peras. O viandante quer descansar os pés, amanhã há o Fitzwilliam, mais colégios e a King’s College Chapel. Bendita a hora em que me passou pela cabeça este itinerário entre Londres e Cambridge.

(Continua)
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Nota do editor

Último poste da série de 8 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17118: Os nossos seres, saberes e lazeres (202): Central London, em viagem low-cost (4) (Mário Beja Santos)

Guiné 61/74 - P17140: Em busca de... (274): uma foto do tenente-coronel de cavalaria António Valadares Correia de Campos, comandante do COP 3 e um dos bravos de Guidaje... Precisa-se, com urgência, para documentário sobre o 25 de Abrilm, a realizar pelo cineasta António Pedro Vasconcelos

1. Mensagem da Teresa Sousa, "assistant executive producer" da Just Up:

Data: 14 de março de 2017 às 15:56

Assunto: Documentário sobre o 25 de Abril

Boa Tarde

A Just Up, produtora de audiovisuais, encontra-se na fase final de produção do documentário sobre o 25 de Abril, "A Vox e os Ouvidos do MFA". O documentário será exibido na RTP1 e é realizado por António Pedro Vasconcelos.

Retrata as duas noites anteriores ao 25 de Abril, quando um grupo de 20 soldados fizeram a instalação de um cabo telefónico desde Benfica até à Pontinha, que veio permitir ao Posto de Comando do MFA ter acesso às escutas dos telefones do governo.

Para além de entrevistas aos militares envolvidos nesta operação, necessitamos também de algumas
imagens de arquivo. Durante a pesquisa para o documentário, chegamos até ao vosso blogue sobre as campanhas na Guiné onde fazem referência ao tenente coronel Correia de Campos. Neste contexto venho saber se têm na vossa posse algumas fotos com  o sr. tenente coronel Correia de Campos que possamos usar no nosso documentário.

Desde já os meus agradecimentos.

Melhores Cumprimentos,
Teresa Sousa



2. Resposta do editor LG:

Olá, obrigado pelo contacto.. Temos poucas referências, uma meia dúzia, ao então tenente coronel António [Valadares]  Correia de Campos,  comandante do COP 3 e um do bravos de Guidaje.

Os oficiais superiores não se deixavam facilmente fotografar... pela "tropa macaca"... Talvez o nosso camarada José Manuel Pechorro a possa ajudar...Ele foi também um dos bravos de Guidaje e foi entrevistado pelo Joaquim Furtado para série "A Guerra"... Junto segue 9 contacto de email do Pechorro, membro da nossa Tabanca Grande. Outrso camaradas nossos também o conheceream e sercviram sob as suas ordens. Creio que era de Viseu e já faleceu.

Boa sorte,
Luís Graça


3. Resposta da Teresa Sousa:

Boa tarde

Muito obrigada pela sua resposta.

Tem sido uma aventura encontrar uma foto do tenente coronel Correia de Campos! Nem Centro de Documentação 25 de Abril nem Associação 25 de Abril... só uma,  do Arquivo do Exército,  mas péssima. Estou a tentar encontrar alguém que tenha convivido com o senhor e que talvez possa ter 1 foto da época.

Muito obrigada pelas informações
Se precisar de alguma coisa, disponha. (**)

Teresa Sousa
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de:


29 de novembro de  2006 > Guiné 63/74 - P1325: Memórias de Mansabá (7): O Comandante do COP 6, Correia de Campos, e as Minas na Bolanha de Manhau (Carlos Vinhal)

16 de dezembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5479: O assédio do IN a Guidaje (de Abril a 9 de Maio de 1973) - Agradecimento e algumas informações (José Manuel Pechorro)

2 de abril de 2010 > Guiné 63/74 - P6090: Os Marados de Gadamael (Daniel Matos) (6): Os dias da batalha de Guidaje, 20 e 21 de Maio de 1973


12 de agosto de 2011 > Guiné 63/74 - P8663: (Ex)citações (147): Guidaje – 1973. Esclarecimentos (José Manuel Pechorro)

(**) Último poste da série > 25 de janeiro de 2017 > Guiné 61/74 - P16988: Em busca de.. (273): Armindo da Luz (ou Cruz?) Ferreira, ex-1.° cabo n.° 300, 1.° Batalhão Expedicionário do RI 11 (Cabo Verde, Ilha do Sal e Ilha de Santo Antão, junho de 1941 - dezembro de 1943), avô de Albertina Gomes (médica, Noruega)... Diligências do nosso blogue e colaboradores, Augusto Silva Santos e José Martins

terça-feira, 14 de março de 2017

Guiné 61/74 - P17139: Agenda cultural (546): Apresentação do livro de fotografia, "Buruntuma", do nosso camarada Jorge Ferreira, em Oeiras, no passado sábado, dia 4 (Parte II) - Fotos de tocadores de korá e atuação do mestre Braima Galissá


Tocador de korá (pág. 89)


O "grande batuque" no dia da despedida da guarnição do destacemento de Buruntuma, depois de 11 meses de missão: tocadores de korá (pág. 45)


O "grande batuque" no dia da despedida da guarnição do destacemento de Buruntuma, depois de 11 meses de missão (pág. 45)


Guiné > Região de Gabu > Buruntuma > 1962 > Tocadores de korá e dançarinos na festa de despedida da força militar que guarnecia o destacamemto, comandado pelo alf mil Jorge Ferreira... O Braima Galissá descobriu, emocionado, entre os tocadores de korá o seu avó e mais familiares.

Fotos do livro de Jorge Ferreira, "Buruntuma: alguum dia serás grande!... Guiné, Gabu, 1961-63 (Oeiras, edição de autor, 2016), pp. 45 e 89.




Vídeo (0'  39'') > You Tube > Luís Graça



Vídeo (0' 48'') > You Tube > Luís Graça


Oeiras >  Galeria livraria Verney >  4 de março de 2017 > Sessãode lançamento do livro de fotografia, "Burutunma", de Jorge Ferreira (edição de autor, 2016) > Excertos da atuação do mestre Braima Galissá, tocador de korá e "djidiu" (*)


Fotos (e legendas): © Luís Graça (2017). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. O nosso editor Luís Graça, que fez a apresentação do livro de Jorge Ferreira, teve também a ocasião de dizer duas palavrinhas sobre o Braima Galissá e o seu mágico instrimento, o korá... 

Membro da nossa Taabanca Grande (nº 732), José Braima Galissá nasceu no Gabu (antiga Nova Lamego), em 1964, sendo filho, neto, bisneto, trisneto, tetraneto, e por aí fora, de músicos e cantores ("djidius"), mandingas.. A origem da família remonta há seis séculos, às origens do próprio império do Mail (séc. XIII-XVI) que se irá depois fragmentar, dando origem a  vários reinos, dos quais o do Gabu (1537.1867).

Começou a aprender  o korá. com o seu pai, por volta de 1970, com seis anos. Com a independência tornou-se compositor do Ballet Nacional da Guiné-Bissau e professor de korá na Escola Nacional de Música José Carlos Schwarz.  O golpe de Estado de 1998 apanhou-o em Lishoa, onde desde então passou a residir e a trabalhar. Em Portugal, além de atuar a solo ou com o seu grupo musical Bela Nafa, tem feito sobretudo um trabalho como pedagogo do korá e da música afromandinga.

Considera-se portiguês, "nascido sob a bandeira portuguesa", mas ainda não obteve até agora a tão desejada naturalização que lhe irá permitir circular, com toda a liberdade,  pelo espaço da União Europeia.

Quanto ao korá, é um instrumemto  cordofone, misto de harpa e de alaúde (árabe). Para os mandingas é um instrumemto sagrado, que se toca nos eventos mais importantes, È, digamos, um instrumento de música de câmara.

Braima Galissá  não é apenas um instrumentista, é também herdeiro da  tradição dos "djiudius" ("griots", erm francês), os  cantores ambulamtes ou trovadotres.

No final desta sessão, o Braima tocou e cantou o hino nacional... Todos nos levantámos e acompanhámo-lo. Foi um momento bonito, O Braima emocinou-se. E nós também.

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Nota do editor:

Guiné 61/74 - P17138: Boatos e mentiras que correm o risco de entrar para a história (1): De 1 a 10 - Parte I: 1. O território guineense do tamanho do Alentejo; 2. O Strela, a arma que revolucionou a guerra; 3. A FAP perdeu a supremacia aérea (António Matins de Matos, ten gen pilav ref)


Guiné > Mapa da província  1961 > Escala 1/ 500 mil >  A distância entre a BA 12 (Bissalanca) e a fronteira, em Buruntuma, no nordeste, podia ser medida pelos pilotos da FAP nestes termos: 90 minutos  para a avioneta DO-27; 25 minutos para o Fiat G-91...

Infogravura: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2017)

1. Mensagem do António Martins de Matos (ex-Ten Pilav, BA 12, Bissalanca, 1972/74), com data de 3 do corrente

Assunto - Historiadores precisam-se|

Caros amigos:

Devagar, devagarinho, estamos a perder o fulgor de outros tempos.

Nada mais sobre a Guiné para relembrar ou discutir? Ficámos cansados? A partir de agora só almoçaradas e correlativos? Só conversas sobre Futebol? O Trump e o Brexit? O Marcelo, o Costa e o Centeno?

O Spínola, Nino, Amílcar, Bettencourt, Sekou Touré, Costa Gomes, tudo gente fina, já passaram à história?

E nós, os da ralé, do chão e do ar, que andámos a suar por aquelas terrinhas, já esgotámos o saco?

Acho que sim…

A verdade é que já falámos de tudo ou quase tudo, ainda que, por vezes, de coração na boca e palavreado arrebatado, o que deu um péssimo material para os vindouros, os que vão ter de acabar por escrever a “estória”.

Acho que precisamos de algo novo.

O Público começou a publicar às quartas-feiras,  e durante 14 semanas,  os 42 episódios da série do Joaquim Furtado, "A Guerra", cada DVD com 3 episódios, acompanhados de um texto do Aniceto Simões e Matos Gomes e prefaciados por diversos historiadores.

Pela minha parte os postes,  aqui no blogue,  de inquéritos, da 1.ª Guerra, comemorações de aniversários, efemérides e correlativos…, não me interessam.

Relembrando o que nos uniu, talvez pudéssemos passar a uma nova fase, organizar umas “mesas redondas”, “quadradas”, “tertúlias” ou algo parecido, com algum pessoal a participar, moderador, um secretário e um “historiador de serviço”, discussão construtiva sobre um determinado tema, com conclusões fundamentadas e aceites pela maioria. Depois era só enviar o papel a quem de direito.

Há um grande número de assuntos com interesse a que correspondem um número infindável de postes e que poderiam dar lugar a um texto devidamente “certificado”…

Que acham?

Entretanto e para (re)animar a malta juntei alguns assuntos que já foram discutidos e discutidos mas que nunca obtiveram um consenso alargado.

Deixo-vos com 10 temas, ideias que tenho defendido e que, se o entenderem, poderemos abordar durante o nosso almoço anual, talvez ao lanche [, dia 29 de abril de 2017, em Monte Real], entre um croquete e uma imperial.

Abraços
AMM

2. Comentário dos editores:

António:

Razão tinha/tem o "marafado" do António Aleixo:

P'ra a mentira ser segura
e atingir profundidade,
tem de trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.


A tua reflexão merece um debate profundo... E estamos-te gratos por vires tentar agitar as águas paradas da lagoa da Tabanca Grande... Os "blogueiros" andam meio anestesiados, adormecidos, desmemoriados... Será a síndrome do Alzheimer coletivo ou geracional?... Outros há que são agora mais "facebook...eiros"... Se calhar, a culpa também é nossa, mas nestas coisas,,, "o povo é quem mais orden(h)a"!... Mas, temos de reconhecer, 13 anos a blogar é "manga de tempo", é o tempo que durou a guerra da Guiné, a contar de 1961 a 1974...

Mas, para já, vamos publicar o teu texto em dois ou três  postes, numa nova série que tu vais abrir, e que tem algo de provocatório, no sentido etimológico do termo (provocatório, provocante, de
provocar: do latim provoco, -are, chamar para fora, mandar sair, mandar vir, estimular, exortar, desafiar, apelar, incitar):

Eis o título da série, que tu vais inaugurar:

Boatos e mentiras que correm o risco de entrar para a história (1): De 1 a 10 - Parte I: 1. O território guineense do tamanho do Alentejo; 2.  O Strela, a arma que revolucionou a guerra: 3. A FAP perdeu a supremacia aérea (António Martins de Matos, ten gen pilav ref)

Cada poste pode ser precedido pela genial quadra do António Aleixo... Já aqui "desmontámos" alguns mitos: por exemplo, o local da proclamação da independência da Guiné-Bissau, que nunca foi em MADINA DO BOÉ, contrariamente à propaganda do PAIGC!... E corrigimos erros toponímicos da nossa historiografia militar (v.g., Aniceto Afonso e Carlos Matos Gomes, que puseram o I congresso do PAIGC, em  Cassamá, em 1964, a realizar-se em plena ilha do Como e em plena Op Tridente!)...


por António Martins de Matos



Guiné 61/74 - P17137: Convívios (783): XXXIV Encontro Nacional dos ex-Oficiais, Sargentos e Praças do BENG 447, Caldas da Rainha, 6 de Maio de 2017 (Lima Ferreira)



XXXIV ENCONTRO NACIONAL DOS EX-OFICIAIS, SARGENTOS E PRAÇAS DO BENG 447 - GUINÉ

CALDAS DA RAINHA, DIA 6 DE MAIO DE 2017 

O almoço vai ser no Restaurante "O Cortiço"

Programa:
Saída do Porto às 08h30
Saída de Lisboa às 11h00

12h30 - Concentração no Restaurante "O Cortiço", na Tornada, seguida de Almoço de Confraternização

EMENTA:
Entradas - Diversas, servidas em pé
Sopa - De legumes ou de peixe
Peixe - Bacalhau à Cortiço / Polvo à Lagareiro
Carne - Churrasco à Javali / Cabrito assado no forno
Bebidas - Vinho Verde, Vinho Maduro Branco e Tinto da Região, Águas, Cerveja e Refrigerantes
Sobremesa - Semifrio, Salada de fruta, fruta da época e gelado
Digestivos - Café, Whisky novo ou Brandy

Lanche:
Caldo verde, 2 pratos quentes, carnes frias, presunto, queijo e saladas várias
Bar aberto (Não inclui bebidas brancas - digestivos)

Animação musical com organista

Às 19h00 - Despedida e viagem de regresso

Preços por pessoa:
Só almoço - 25,00€
Viagem e almoço - Porto - 52,00€
Viagem e almoço - Lisboa - 47,00€
Crianças dos 6 aos 10 anos - 50%

As inscrições devem ser feitas por telefone ou e-mail para:
Lima Ferreira - Telem. 919 977 304 - e-mail lf.limaferreira@gmail.com
Francisco Araújo - Telem. 963 154 718 - e-mail f.g.araujo@live.com.pt

António Fernando Lima Ferreira
Francisco Gonçalves Araújo
(Ex-Furriéis Milicianos)
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Nota do editor

Último poste da série de 14 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17136: Convívios (782): XXII Encontro do Pessoal do BCAÇ 3872, dia 29 de Abril de 2017, em Fátima (Juvenal Amado)

Guiné 61/74 - P17136: Convívios (782): XXII Encontro do Pessoal do BCAÇ 3872, dia 29 de Abril de 2017, em Fátima (Juvenal Amado)


GUINÉ - 1971-1974

22.º CONVÍVIO DO BCAÇ 3872

FÁTIMA, 29 DE ABRIL DE 2017

Estimados camaradas, dando seguimento aos laços que nos ligam desde as “férias” naquelas terras quentes e longínquas, venho por este meio convidar todos os veteranos do 3872 e respectivas famílias, para o próximo almoço a realizar em Fátima dia 29 de Abril de 2017.

Embora a listagem de nomes esteja hoje muito melhor alinhada, fruto do trabalho de quem me antecedeu nesta saborosa empreitada, nunca será demais difundir junto de todos os camaradas do batalhão, quer tenham pertencido à CCS 3872, 3489, 3490 e 3491 que “firmaram” na zona Leste mais precisamente Galomaro, Cancolim, Saltinho e Dulombi, esta grandiosa manifestação de amizade cimentada tanto em bons, como em maus momentos.

Como consultei o Borda D’Água, que garante ser este dia de plena Primavera, e na total impossibilidade de o nosso almoço ser efectuado no café do Regala em Galomaro, passo assim ao programa das festividades:

- Concentração junto à estátua do Papa João Paulo II pelas 10 horas da manhã.
- Missa na Igreja da Santíssima Trindade - 11 horas da manhã.
- Concentração e partida pelas 12,30 horas para o Complexo Turístico D. Nuno, Estrada de Minde, nº 326, BOLEIROS 2495-300 - Fátima - Telefone 249 539 040 - Fax: 249 539 048. E-mail: geral@dnuno.com /www.dnuno.com, onde será servido vasto leque de aperitivos que passo a enumerar.

“A ementa é quase um poema meus amigos”

Serviço de Aperitivos Servidos na Recepção

Martini, Sumos, vinho do Porto, Whisky Novo, Moscatel, Canapés, Delícias do Alasca, Pasteis de bacalhau, Presunto laminado, Entremeada grelhada, Pernas de frango, Morcela de arroz, Alheira de Mirandela, Folhadinhos de carne e Torradinhas de presunto.

Almoço: 13 horas

Sopa: Aveludado de legumes da horta
Peixe: Bacalhau em crosta de broa
“Bacalhau alourado no forno, envolvido num refogado de cebola e azeite, coberto com mistura de broa e ervas aromáticas, com batatinha e murro e couve lombarda”

Carne: Vitela com molho D. Nuno
“Vitela assada no forno com molho de cogumelos e tiras de fiambre salteadas, guarnecidos com batatinha e legumes salteados”

Sobremesa: “Gelado e Cheesecake de frutos vermelhos com ananás ao natural”

Vinhos tintos e brancos maduros, vinho verde, refrigerantes, café e digestivo.

Bolo comemorativo e espumante

Tudo isto pela módica quantia de 27 Euros (adultos)
Crianças dos 3 aos 10 anos -13,50 Euros ou seja 50%
E finalmente grátis para crianças até aos 3 anos.

Quem pretender dieta ou seja vegetariano, deve informar aquando da sua inscrição.
Também é de ter em conta quando se desloquem famílias, deverão no acto da inscrição declarar quantos são, para assim terem os seus lugares reservados.

Conto contigo para fazer desta ocasião um momento memorável e as marcações podem ser feitas até 14 de Abril de 2017 para:
Telemóvel - 913 020 485
Fixo - 211 395 734
E-mail - sacaduramado@gmail.com

Atentamente
Juvenal Amado
Ex-1.º Cabo Condutor Auto Rodas
CCS/BCAÇ 3872
Galomaro, 1971/74
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Nota do editor

Último poste da série de 8 de março de 2017 > Guiné 61/74 - P17116: Convívios (781): 30º Convívio da Magnífica Tabanca da Linha: 16 de março de 2017, 5ª feira, restaurante "O Nosso Cantinho", rua das Tojas, nº 192 A, Carrascal de Alvide, Cascais. Inscrições até dia 13... (Manuel Resende)

Guiné 61/74 - P17135: Parabéns a você (1222): Leopoldo Correia, ex-Fur Mil Art da CART 564 (Guiné, 1963/65)

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Nota do editor

Último poste da série de > Guiné 61/74 - P17127: Parabéns a você (1221): Manuel Luís Rodrigues de Sousa, Sargento Ajudante Ref da GNR, ex-Soldado At Inf do BCAÇ 4512 (Guiné, 1972/74)

segunda-feira, 13 de março de 2017

Guiné 61/74 - P17134: In Memoriam (279): Inácio José Carola Figueira (1950-2017), ex-Fur Mil Art da CART 3494/BART 3873 (Xime e Mansambo, 1972/74) (Jorge Araújo)

1. Mensagem do nosso camarada Jorge Araújo (ex-Fur Mil Op Especiais da CART 3494/BART 3873, Bambadinca, 1971/74), com data de hoje, 13 de Março de 2017, trazendo a notícia do desaparecimento de mais um camarada, engrossando assim a já longa lista de combatentes que terminaram a sua missão na Terra.

Caro Luís,
Já passa da meia-noite...
Mas, como a minha agenda de amanhã vai ser difícil de gerir, tive de fazer horas extras para concluir esta notícia, que anexo, referente à morte de mais um camarada do contigente da CART 3494 - o ex-fur mil art Inácio José Carola Figueira.

Grato pela atenção.
Ab.
Jorge Araújo.




Nota dos editores:

Jorge: é uma bela e emocionada homenagem, a tua, a um alentejano do Redondo, a um camarada da Guiné, o  Inácio J. Carola Figueira, que acaba de pagar a sua "dívida à terra":

Eu sou devedor à terra,
E a terra me está devendo,
A terra paga-me em vida,
Eu pago à terra em morrendo.


https://www.youtube.com/watch?v=tnrsNh0wnX4

Tendo em conta a sua "presença" no nosso blogue, em vários postes e fotos, achamos que é justo que ele entre diretamente para a nossa Tabanca Grande, a título póstumo, como aconteceu com outros casos, e nomeadamente da CCAÇ 12 e outras subunidades, que nunca foram em vida "ativos grã-tabanqueiros": estamos a lembrar-nos, por exemplo, dos também alentejanos António Manuel Martins Branquinho (1947-2013) e do José Manuel P. Quadrado (1947-2016)... Foram todos eles camaradas que interagiram connosco, conviveram connosco, apareceram nas nossas histórias...

Nem todos, infelizmente, têm o dom da escrita... ou perícias informáticas, como tu e outros grã-tabanqueiros ativos... Cabe-nos a nós não deixar que estes bravos camaradas vão parar à "vala comum do esquecimento".

Doravante, a memória do Inácio J. Carola Figueira passará a conviver connosco no simbólico e sagrado poilão da Tabanca Grande, sob o nº 738.

PS - As únicas referências que há na Net, no Google, ao seu nome ("Inácio José Carola Figueira"), são as do nosso blogue, do blogue da CART 3494 e do portal UTW - Ultramar TerraWeb
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Nota do editor

Poste anterior da série de 13 de Março de 2017 > Guiné 61/74 - P17132: In Memoriam (278): Carlos Filipe Coelho (Porto, 1950 - Lisboa, 2017), ex-Sold Radiomontador, CCS/BCAÇ 3872 (Galomaro, 1971/74), sepultado no dia 9 de Março, praticamente um mês depois do seu falecimento (Juvenal Amado)