Mostrar mensagens com a etiqueta milicianização da guerra. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta milicianização da guerra. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Guiné 61/74 - P20211: In Memoriam (351): António Leal Faria (c. 1942-1966), ex-alf mil SG, AB3, Negage, Angola, natural de Torres Novas e antigo seminarista, capturado e executado pela FNLA, na sequência de acidente com DO 27, em Ambrizete, em 24/3/1966... O seu corpo, tal com o dos seus restantes companheiros de infortúnio, não foi resgatado.




Caricatura do António Leal Faria, feita por ele próprio, no livro do curso do 1º ano do seminário dos Olivais, diocese do Patriarcado de Lisboa, 1959/60...




Excertos do livro do curso do 1º ano do seminário dos Olivais, 1959/60,  cujo lema, em latim, era "Adveniat Regnum Tuum" (que venha a nós o vosso reino). Cortesia de Arcílio Marteleira, Lourinhã. 




1. Notícia transcrita do blogue Acidentes de Aviação Militar > 28 de novembro de 2016 > Dornier DO 27 > 




(...) 24 de março de 1966

Despenha-se em Ambrizete,  Angola, devido a falta de combustível, o DO-27-A3 com a matrícula FAP 3465 e o número de fabricante 369.

A tripulação,  composta pelo Furriel Piloto António Macedo Matias da Silva, o Tenente  Pilo
to Manuel Fernandes Moreira, o Alferes Miliciano SG António Leal Faria, o 2º Sarg. SG Bernardino Conceição Mesquita da Silva e o civil Manuel Pedrosa,  é capturada e posteriormente executada pelos captores.

Este blogue, Acidentes da Aviação Militar, e a única fonte, encontrada na Neta, que refere, com algum pormenor, este acidente

Não sabemos quem é o seu autor. Tem
justamente como missão "recordar todos que fazendo de voar a sua suprema paixão deram a vida por esse amor. Neste blogue tentaremos dar a conhecer, com os pormenores possíveis, todos os acidentes, envolvendo pilotos  nacionais, ocorridos com aviões militares portugueses e estrangeiros, desde o início do século XX até aos dias de hoje".

Sabemos que o ten mil pil Manuel Fernandes Moreira era natural de Arcos de Valdevez, foi   mobilizado pela BA 7 [, Base Aérea nº 7, São Jacinto], pertencia em 1966 à AB3 {Aéródromo Base nº 3,Negage, Angola].

O fur mil pil António Matias da Silva e o 2º srgt SG Bernardino Conceição Mesquita da Silva também eram da AB3 (Negage), mas não conseguimos apurar a sua naturalidade. Também nada sabemos do civil Manuel Pedrosa.

Sabe-se que os corpos não foram resgatados.  E presume-se que tenham sido capturados e executados por forças da FNLA.


2. Quanto ao  António Leal Faria, alferes miliciano SG, da AB3 (Negage), sabemos que  era natural de Assentis,  Torres Novas. 

Há dias, em conversa com o meu amigo e conterrâneo Arcílio Marteleira, que também ele esteve na Guiné, entre 1964 e 1966, como alferes miliciano SAM, vim a descobrir que um dos seus colegas e amigos, da turma do 1º ano do seminário dos Olivais, 1959/60, tinha sido justamente o António Leal Faria, do qual se dizia que teria desaparecido na Guiné durante a guerra colonial.

Infelizmente o Arcílio não sabia das circunstâncias trágicas em que ele morreu, não na Guiné mas em Angola, às mãos dos seus captores. Fazia anos a 10 de janeiro. Terá morrido com 24 ou 25 anos.

Para ser oficial miliciano SG da Força Aérea, o Leal Faria deve ter saído do seminário aos 18 anos, talvez no fim do ano letivo de 1960/61, e ter-se oferecido de imediato como voluntário para a FAP. 

Tanto no Exército como na Força Aérea, serviram milhares de graduados e especialistas, 1ºs cabos, furriéis, sargentos, alferes e capitães milicianos durante a guerra colonial de 1961 a 1974, saídos dos seminários diocesanos e das ordens religiosas (franciscanos, dominicanos, etc.). 

Em muitas companhias, no TO da Guiné, quer de quadrícula quer de intervenção, bem como nas tropas especiais (, nomeadamente, comandos e paraquedistas), havia um boa proporção de graduados, que estudaram em seminários... Bem na Base Aérea nº 12 (Bissalanca).

O seminário na época,no Estado Novo, foi um verdadeiro "ascensor social" para os jovens, sobretudo do meio rural e das vilas e cidades do interior sem acesso em ensino liceal. Não há estudos sobre eles, os ex-seminaristas que fizeram a guerra colonial, apenas algumas obras literárias e testemunhos. 

Temos no nosso blogue mais de três de dezenas de referências ao descritor "seminário".

_______________

Nota do editor:

Último poste da série > 24  de setembro de 2019 > Guiné 61/74 - P20173: In Memoriam (350): António Manuel Carlão (1947-2018): Testemunho de Mário Beja Santos, ex-Alf Mil Inf, CMDT do Pel Caç Nat 52

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Guiné 63/74 - P6687: Controvérsias (93): Nunca entendi a querela QP-Milicianos... O fim do serviço militar obrigatório foi um desastre nacional (Morais da Silva, Cor Art Ref)



Mafra > Escola Prática de Infantaria (EPI) > 1968 > Cerimónia do Juramento de Bandeira > Desfile dos novos militares, frente ao Convento de Mafra, e onde se integrava o nosso camarada e amigo Paulo Raposo, futuro Alf Mil, CCAÇ 2405 (Mansoa, Galomaro e Dulombi, 1968/70; Comandante: Cap Mil Inf José Miguel Novais Jerónimo).

Para Morais da Silva, o fim do serviço militar obrigatório foi um "desastre nacional".

Fonte: © Paulo Raposo (2006). Direitos reservados


1. Mensagem do Cor Art Ref António Carlos Morais da Silva, com pedido de publicação no blogue:

(i) No Post 6621 (*)  lê-se no [ponto 4]:

“(...) 3.3. A Milicianização da Guerra

Todavia, e não obstante esta factualidade, neste mesmo período existiam nas patentes de combate (Capitães, Tenentes e Alferes), 880 Oficiais das Armas Combatentes (Infantaria, Artilharia e Cavalaria) originários da Academia Militar, entre os quais 759 Capitães.”
Estes valores são referidos como constando da Lista de Antiguidades dos Oficiais QP do Exército de 1 de Janeiro de 1974.

Acontece que este número de 759 capitães está ERRADO (excesso de 179 capitães).

O número correcto é de 580 capitães (76% do valor antes referido),  como indiquei no meu estudo, a páginas 29.

Se dúvidas houver consulte-se a Lista de Antiguidades (LA) de 1974 cuidando de analisar a LA de 1975 como sempre se deve fazer para efeitos de stock (na LA de 1974, referida a 01Jan74, há 146 oficiais referidos como capitães que a LA de 1975 indica terem sido promovidos a Major com data de 01Jan74).

(ii) Ainda do mesmo Post 6621 transcreve-se o seguinte comentário [, ponto 1]:

“Aliás, basta ver a redução drástica do número de capitães do QP que comandaram companhias de combate, acentuado a partir de 1972, conforme os quadros expostos. Onde é que eles estavam nesse período?”Vejamos:

1970: 1100 capitães no stock (pg. 29 do meu estudo)

1970: 475 companhias de combate (reforço) nos 3 TO

1974: 580 capitães no stock (pg. 29 do meu estudo)

1974: 477 companhias de combate (reforço) nos 3 TO

Nestes 2 anos o número de companhias a comandar é praticamente o mesmo mas o stock de capitães, diminuiu 47%.

“Onde é que eles estavam nesse período?” Não estavam porque, simplesmente, o que não existe não pode estar em lugar algum.


(iii) Um derradeiro esclarecimento.

Nunca entendi a querela QP-Milicianos. Considero um desastre nacional o fim do exército de conscrição (miliciano) onde a juventude aprendia a servir e dar-se conta da obrigação de defesa da terra que herdou. Milicianos foram os soldados, sargentos e oficiais que comandei e com quem partilhei a difícil tarefa que a todos coube em África. Afrontá-los seria uma desonra. Diminuí-los seria uma desonestidade.

A bem da decência concluamos que todos e cada um fizeram o melhor que puderam sem nada pedir em troca.

À minoria que deste trilho se afastou, deixemo-la entregue ao seu egoísmo e pequenez.

António Carlos Morais da Silva

Cor Art
6Jul10

[ Revisão / fixação de texto / bold a cores: L.G.]
_____________

Notas de L.G.:

(*) Vd. poste de 20 de Junho de 2010 > Guiné 63/74 - P6621: Controvérsias (88): A ruptura do stock de capitães do QP e a milicianização da guerra (A. Teixeira / J. Manuel Matos Dinis / Mário Pinto / Manuel Rebocho)

(**) Último poste desta série > 6 de Julho de 2010 > Guiné 63/74 - P6679: Controvérsias (92): A ficção e a guerra (Joaquim Mexia Alves)

domingo, 20 de junho de 2010

Guiné 63/74 - P6621: Controvérsias (88): A ruptura do stock de capitães do QP e a milicianização da guerra (A. Teixeira / J. Manuel Matos Dinis / Mário Pinto / Manuel Rebocho)


Maia > Maio de 2007 > Três homens de Guileje (embora de épocas diferentes):  da esquerda para a direita, Nuno Rubim (Cor Art Ref), José Casimiro Carvalho e Abel dos Santos Quintas Quelhas. Nuno Rubim omandou duas das unidades que passaram por Guileje: a CCAÇ 726 (Out 1964/Jul 1966) e a CCAÇ 1424 (Jan 1966/Dez 1966). Ainda hoje é conhecido e reconhecido, pela população de Guileje (que vive em Mejo), como o Capitão Fula. Os outros dois camaradas são,  respectivamente, o ex-Fur Mil Op Esp e o ex-Cap Cav Mil, 1º Comandante da CCAV 8350, os Piratas de Guileje (1972/74).  Estes dois militares da CCAV 8350 foram entrevistados por Manuel Rebocho, no âmbito da elaboração da sua tese de doutoramento em sociologia pela Universidade de Évora, defendida em 2005 em provas públicas, sendo sua orientadora a Prof Doutora Maria José Stock e  o seu principal arguente o Prof Doutor Adriano Moreira.

Foto: © José Casimiro Carvalho (2007). Direitos reservados.


1. Comentários ao poste P6596 (*):

(i) A. Teixeirra (autor do blogue Herdeiro de Aécio), com data de 16 do corrente:

Os meus parabéns por este seu trabalho, Senhor Coronel.

É pena que,  à chegada ao fim do seu estudo, se tenham "perdido" os autores dos comentários que li neste blogue (**), ardentes defensores de teses contrárias às suas e que me pereceram baseados, numa maioria das vezes, em experiências pessoais pontuais,  quando não de "ter ouvido dizer".

Competir-lhes-á a algum deles agora a refutação com igual detalhe e rigor do que aqui deixou explicado.


(ii) José Manuel Matos Dinis , com data de 17 do corrente:

Meu Caro A. Teixeira

Não ando perdido em teses contrárias às do Sr. Coronel. Aliás, basta ver a redução drástica do número de capitães do QP que comandaram companhias de combate, acentuado a partir de 1972, conforme os quadros expostos.Onde é que eles estavam nesse período?

Por outro lado, o trabalho em apreço é, à evidência, uma estatística, não um estudo. Porque um estudo configura a conjugação de dados, e a análise sistematizada dos resultados em diferentes objectivos (v.g.,  considerar a inversão da pirâmide, quando o nº. de oficiais superiores fosse superior ao de capitães, se os resultados da guerra seriam mais ou menos vantajosos, apesar de outros factores endógenos e exógenos).

O trabalho do Sr. Coronel é, isso sim, uma ferramenta para os estudos que venham a realizar-se, e tem mérito.

Abraços fraternos
JD

(iii) Entretanto, já a 15 do corrente, o Mário Pinto se tinha feito a seguinte sugestão (que eu aceitei):

Caro camarada: Ao publicares o estudo do Coronel de Artilharia Carlos Morais e Silva, em resposta à tese defendida por Manuel Rebocho, na Universidade de Évora, e considerando a importância do tema em discussão e análise,  a meu ver terá de ser publicada a tese do Sarg Mor Pára-quedista Manuel Rebocho.

Embora já tenham sido citadas e sublinhadas inicialmente as passagens mais marcantes da tese (***), as mesmas ficam isoladas do seu principal sentido, por isso a meu ver, necessita do seu complemento para melhor análise.

Um abraço
Mário Pinto.

3. Comentário de L. G.:

O nosso blogue faz questão de dizer, alto e bom som, que todos os camaradas da Guiné, homens de boa fé e de boa vontade, têm o mesmo direito de escrever neste blogue, dentro das regras do jogo que estão definidas. Não compete aos editores defender opiniões ou posições particulares, identificadas com A, B, ou C. O papel dos editores é apenas o de facilitar a livre troca de informação e conhecimento entre os membros do blogue, e garantir a equidade no acesso à edição de postes.

Mais concretamente, as opiniões defendidas no blogue tanto pelo Cor Art Ref Morais da Silva (a ruptura do stock de capitães do QP em 1972) como pelo Sarg  Mor Pára Ref Manuel Rebocho (a milicianização da guerra colonial) podem e devem ser livre,  responsável e serenamente apresentadas e discutidas no nosso blogue. Mas não peçam aos editores, enquanto tal, que tomem partido.

O Manuel Rebocho é membro do blogue. O Morais da Silva não o é, porque nunca até manifestou interesse ou desejo em sê-lo,, embora eu já o tenha convidado. Isso em nada prejudica ou beneficia a nossa atitude para com estes dois camaradas que, de resto, conheceram o TO da Guiné e, além do mais, são pessoas com formação académica, de nível superior.

O Manuel Rebocho publicou, em livro, no ano passado a sua tese de doutoramento em sociologia pela Universidade de Évora (em 2005): A Formação das Elites Militares em Portugal de 1900 a 1975.  Prometi, em tempos, fazer a respectiva recensão bibliográfica, o que ainda não fiz por manifesta falta de tempo. O livro (com um título mais comercial, Elites Militares e a Guerra de África) está lido, pronto para a segunda leitura, mais atenta e crítica. O meu texto, possivelmente, só irá aparecer em Agosto.  Do livro, no entanto, já aqui se falou.  Temos, inclusive, no You Tube dois vídeos com excertos de intervenções públicas do autor (****).

Convirá deste já esclarecer que a famosa tese da "milicianização da guerra colonial" (em especial na Guiné) desenvolvida por Manuel Rebocho é apenas um aspecto lateral da sua tese de doutoramento. Em boa verdade, ocupa menos de meia dúzia páginas do seu trabalho de investigação. Para conhecimentos dos leitores que não leram o livro, aqui fica um pequeno excerto. Não poderemos reproduzir mais páginas, porquanto se trata de uma publicação, e como tal sujeita à legislação em vigor sobre direitos de autor...  LG

4. Excerto, com a devida vénia, do livro de Manuel Godinho Rebocho – Elites Militares e a Guerra de África. Lisboa: Roma Editora, 2009 (Guerra Colonial, 8), pp. 369-374.

(...) 3.3. A Milicianização da Guerra

Da conjugação dos elementos constantes no livro do Estado-Maior do Exército (EME, 2002), com os elementos constantes nos processos sobre as histórias das unidades que estiveram em África, existentes no AHM [Arquivo Histórico Militar], pode concluir-se que das 102 Companhias de Quadrícula, que estavam em Sector na Guiné, em Janeiro de 1974, apenas 11 tiveram algum comando de Oficiais oriundos da Academia Militar, mas só durante nove meses, em média. Durante o restante tempo, em que permaneceram em sector, tanto estas Companhias como todas as outras, foram comandadas por Oficiais milicianos.

Todavia, e não obstante esta factualidade, neste mesmo período existiam nas patentes de combate (Capitães, Tenentes e Alferes), 880 Oficiais das Armas Combatentes (Infantaria, Artilharia e Cavalaria) originários da Academia Militar, entre os quais 759 Capitães.

Obtida esta verificação, procurei apreciar o desempenho de algumas Companhias, cujo comando foi exercido por Oficiais milicianos, que estiveram estacionadas no Sul da Guiné, mantendo assim semelhanças ambientais com as outras unidades de quadrícula e especiais já estudadas. Com este objectivo recorri à consulta dos respectivos processos históricos e à entrevista de Oficiais milicianos envolvidos. Quando as circunstâncias o permitiram e fui para tal convidado, compareci às comemorações que estas unidades realizam, por norma anualmente. Foi o caso da Companhia de Cavalaria nº 8350/72, mobilizada pelo Regimento de Cavalaria nº 3 em Estremoz, a qual ficou para a história militar como a unidade que personalizou o abandono de Guileje e o drama de Gadamael, no extremo sul da Guiné, nos meses de Maio e Junho de 1973.

Das longas horas de gravação que efectuei com diversos elementos desta unidade, particularmente com o seu Comandante [, Capitão Miliciano de Artilharia Abel dos Santos Quelhas Quintas, então com 32 anos de idade], conjugadas com o meu próprio conhecimento dos factos, dos procedimentos e das situações, foi possível descrever o desempenho desta ‘unidade de milicianos’ nos seguintes termos. (pp. 369-370)

3.3.1 – A Companhia de Cavalaria nº 8350/72 (…)  [pp. 370-372]

3.3.2 – A A 1ª Companhia do Batalhão de Artilharia nº 6521/72 (…)  [pp. 372-373]

3.3.3 – A 3ª Companhia do Batalhão de Caçadores nº 4514/72 (…)  [pp. 373-374].


(...) As palavras que me escreveu [, em 13 de Julho de 2005,] o cidadão António Augusto Soeiro Delgadinho [, ex-Alf Mil, 3ª Companhia do BCAÇ 4514/72] sugerem uma pergunta e desde logo uma resposta: qual a diferença entre os Oficiais do QP e os Oficiais Milicianos ? Os valores que individualmente detinham, e a estabilidade no emprego. Nada mais. (p.374).

____________

Notas de L.G.:

(*) Vd. poste de 15 de Junho de 2010 >  Guiné 63/74 - P6596: Estudos (1): Guerra de África - O QP e o Comando das Companhias de Combate (António Carlos Morais da Silva, Cor Art Ref) (VI e última parte)

(**) Vd. poste de 27 de Abril de 2010  > Guiné 63/74 - P6261: Controvérsias (70): Os peões das Nicas (Mário G. R. Pinto)

(***) Vd. outros postes:

28 de Novembro de 2009 > Guiné 63/74 - P5367: Controvérsias (57): Os Oficiais do Quadro Permanente Não Fugiram à Guerra (Carlos Silva, CCAÇ 2548/BCAÇ 2879, Farim, 1969/71)