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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Guiné 63/74 - P7363: Que é feito de ti, camarada ? (1): Prakistou, diz o Vitor Junqueira, mas não desconectado

1. Comentário, com data de 23 do corrente,  do Vitor Junqueira ao poste P7318:

Queridos amigos da Tabanca Grande:

Esta manhã, como em quase todas as manhãs, fui tomar o meu cafezito no sítio do costume. Lá me encontrei com os igualmente costumeiros colegas e amigos com os quais resolvo de uma penada os principais problemas do país e do mundo!

Hoje, porém, falámos de saudade, aquele estado de exaltação psicofísica, doce e ao mesmo tempo dorido, que por instantes nos transporta para o seio de vivências que ficaram lá para trás. Dizem que a palavrita é tão nossa que não tem tradução noutra língua, não sendo muito comum no linguajar das tertúlias de machos. Vieram-me à memória os anos de Coimbra (dos amores e desamores), as tardes de estudo e cavaqueira no Piolho, Pigalle, Mandarim, o Teixeira dos jornais e o Tatonas das meninas, os espectáculos no Gil Vicente onde se realizaram também algumas das A M mais selvagens a que assisti, as noites de farra nas repúblicas ... Havia uma chamada Prakistão que albergou, se bem me lembro, um tertuliano especial, o meu colega e amigo Simeão D. Ferreira,  do destacamento de Cutia.

Pois,  meus caros, eu prakistou, mais ou menos bom de corpo, de cabeça, dirão vocês e, não é verdade que ande por aí, meio perdido, meio desconectado. Estou convosco todos os dias, normalmente mais do que uma vez por dia! Aprecio a matéria dada, revejo-me nalguma prosa e,  tacanho que sou, apenas pressinto na verve a corda lírica, vibrante e fácil, dom de apenas alguns tertulianos.

Quanto ao poste do amigo e camarada Manuel Marinho que motivou este comentário, quero dizer-lhe que agradeço as referências a um texto que em tempos escrevi com o coração. Onde o perfume da saudade mantém viva a memória daquela doce africana. E já agora, de outras, como na canção do Kenny Rogers!

Abraços do,
Vitor Junqueira