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sábado, 4 de abril de 2020

Guiné 61/74 - P20813: Em busca de... (304): Do ex-1.º Cabo Américo Aflalo do Pel Mort 4580, em tempos morador em Alvalade (Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580)

1. Mensagem de hoje, 4 de Abril de 2020, do nosso camarada Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), em busca do seu camarada de armas, 1.º Cabo Américo Aflalo:

Boa tarde camarada Carlos

Se possível a publicação da foto em anexo para procurar um camarada amigo e que alguns anos (muitos) que não sei nada dele.

Esta foto foi tirada em Bissau em 1973 e eu sou o Furriel que está de óculos escuros e o camarada que procuro é o 1.º Cabo Américo Aflalo que está de calções e que era morador em Alvalade, tendo casado com uma moça chamada Lurdes. 

Isto são as últimas informações que tenho dele. Se alguém me poder ajudar, ficarei grato.

Um grande abraço para todos os camaradas, esperando que seja possível brevemente fazer um almoço, embora eu nunca ter participado em nenhum mas prometendo ir ao próximo.

Carlos Vieira 
(ex-Furriel do Pel Mort 4580 - tabanqueiro 761)

 1.º Cabo Américo Aflalo e Fur Mil Carlos Vieira
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Nota do editor

Último poste da série de 29 de março de 2020 > Guiné 61/74 - P20789: Em busca de... (303): Domingos Ferreira da Costa, da CCAÇ 2317 / BCAÇ 2835, natural de Seixo Alvo, Olival, V. N. Gaia, morto em combate, nas imediações de Guileje, em 28/3/1968 (Rosa Cruz, sobrinha)

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Guiné 61/74 - P18214: Pelotões de Morteiros mobilizados para o CTIG: elementos históricos e estatísticos (Jorge Araújo)



 Oito símbolos de Pelotões de Morteiro (retirados da Net) que ainda não têm referências no nosso blogue 

Os modelos de Morteiros usados no CTIGuiné foram: o morteiro médio Brandt de 81mm (francês), imagem acima, e o morteiro 10,7 cm (americano).

Sobre o primeiro modelo consultar, também, o sítio Museu da Vitória - Brigadeiro Nero Moura




Jorge Alves Araújo, ex-fur mil op esp/ranger,  CART 3494 (Xime-Mansambo, 1972/1974)


PELOTÕES DE MORTEIROS MOBILIZADOS PARA A GUINÉ (1961-1974) - ELEMENTOS HISTÓRICOS E ESTATÍSTICOS [CORRIGIDOS E AUMENTADOS]

por Jorge Araújo



1. INTRODUÇÃO

Na condição de ex-combatente miliciano no TO do CTIGuiné (1972/1974), determinada pela conjuntura política vigente nesse tempo ou nessa época, cativa-me participar neste plenário virtual (electrónico) a que o seu fundador deu o nome de «Tabanca Grande». E é Grande, de facto, como provam os dezoito mil postes contabilizados no dia em que se atingiu a expressiva cifra de dez milhões de visitas ou visualizações (21Nov2017 às 18h47). Pela quantidade do seu valioso espólio estamos perante um verdadeiro Serviço Público aberto a todas as comunidades… e que continua o seu processo de crescimento.

Por outro lado, como membro tertuliano e comungando dos mesmos objectivos didácticos do seu colectivo, cativa-me também poder partir da percepção do já acontecido, do já sentido e do já divulgado ou publicado, e adicionar-lhe algo mais, o que anda disperso, ou aquilo que resulta do seu aprofundamento, estudo ou investigação nesta área – a da ciência militar – da qual possuo uma reduzida competência teórica.

Dito isto, o presente trabalho nasce de um desejo/pedido do editor e camarada Luís Graça endereçado
ao nosso novo Tabanqueiro (761.º), Carlos Vieira, ex-fur mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), a quem envio um abraço de boas vindas. O pedido foi formulado no P17993, em comentário, nos seguintes termos… “Carlos, quantos Pelotões de Morteiro passaram pelo TO da Guiné, entre 1961 e 1974? Podemos saber, mas para já só temos referências a 19 Pel Mort, e nalguns casos muito escassas…”.

Sem prejuízo da participação do camarada Carlos Vieira neste ou noutros temas, pois será sempre bem-vindo, o que acontece é que este estudo, sobre este mesmíssimo levantamento, eu há já algum tempo o tinha realizado.

Ao estruturar o presente texto, encontrei um trabalho académico semelhante, mas mais completo pois incluía os três TO, realizado por um estudante da Academia Militar que, como é do conhecimento público, é uma Unidade Orgânica Autónoma do Instituto Universitário Militar.

Trata-se do “Relatório Científico Final do Trabalho de Investigação Aplicada” com o título: «Estudo estatístico sobre a mobilização de unidades da Arma de Infantaria durante a Guerra de África (1961-1974)», sendo seu autor o Aspirante de Infantaria José Luís Pires Ferreira, estudo concluído em Julho de 2015 (capa ao lado).

Ao confrontar este trabalho académico com o meu, constatei existiram discrepâncias nas estatísticas, pelo que hesitei sobre qual deles deveria fazer uso neste fórum: o académico ou o meu. Mas, enquanto membro da academia, na qualidade de docente universitário, não podia aceitar que se continuasse a manter os erros históricos e estatísticos, por uma questão de princípio deontológico (a segunda condição).

Assim, partindo da mesma premissa temática, decidi acrescentar o que estava em falta, e corrigir o que não estava bem, apresentando a competente justificação para cada caso. Por este facto, espero ser perdoado pelo Oficial de Infantaria José Ferreira.

Este seu trabalho pode ser consultado no poprtal RCAAP - Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal


2. O PORQUÊ DESTA INVESTIGAÇÃO

José Ferreira, autor do estudo, no ponto 1.2 - Importância da investigação e justificação do tema -, refere que “dos trabalhos publicados em Portugal sobre a história da guerra de África (1961-1974), nenhum abordou a mobilização das unidades da Arma de Infantaria, que foram constituídas no dispositivo territorial do Exército, do Continente, da Madeira e dos Açores, e depois enviadas para os três Teatros de Operações.

O estudo publicado pela comissão para o estudo das campanhas de África (CECA) e a obra “Os anos da guerra Província Ultramarina” [“Os Anos da Guerra Colonial”] da autoria de Carlos de Matos Gomes e Aniceto Afonso, reúnem dados e analisam diversas dimensões sobre a guerra, mas não foram estudos dedicados especificamente à mobilização. Julgamos pertinente analisar o esforço de mobilização para cada um dos TO, a sua evolução ao longo do período da guerra, bem como aspetos particulares sobre a tipologia das unidades mobilizadas pela Arma de Infantaria.

O presente trabalho visa revelar conhecimento novo e permitir retirar conclusões sobre os períodos de maior ou menor esforço de mobilização para cada TO, bem como conhecer a tipologia de unidades mais utilizadas durante o conflito ultramarino detalhando este processo, relativamente a cada um dos três TO. Este trabalho vem assim enriquecer o historial da Arma de Infantaria.

2.1 RESUMO DA INVESTIGAÇÃO

No trabalho de Investigação Aplicada acima referido, José Ferreira apresenta-o fazendo um resumo do que nele aborda. “Através desta investigação pretende-se caracterizar a tipologia das unidades mobilizadas pela Arma de Infantaria, com base no recrutamento e mobilização feito em Portugal continental e nos arquipélagos dos Açores e Madeira, bem como compreender o esforço de mobilização realizado por esta arma, quer através do ritmo de mobilização ao longo do período da guerra, quer ao nível das unidades territoriais que mobilizaram forças durante a guerra para cada um dos Teatros de Operações [TO], durante o período em estudo. É de relevante pertinência a realização desta investigação, pela possibilidade de retirar conclusões sobre os períodos de maior e menor esforço de mobilização (não considerando as unidades de intervenção e as de guarnição normal) em cada Teatro de Operações bem como conhecer a tipologia das unidades empenhadas durante o conflito ultramarino”.

2.2 MOBILIZAÇÃO DE PELOTÕES DE MORTEIROS PARA A GUINÉ

Encontrando-se o trabalho organizado por TO, no ponto 5.5 é apresentada a competente estatística, relativa à Guiné, de modo diacrónico (figura 25) e comentados os resultados obtidos.

Assim, segundo o autor, “o início da mobilização de PelMort iniciou-se em 1962 [errado] e até 1967 o ritmo de mobilização foi pouco variável. Em 1969 ocorreu a maior mobilização desta tipologia, nove unidades foram enviadas para o TO da Guiné [errado]. [Omite 1970]. A partir de 1971 até 1973 o número de unidades mobilizadas foi sempre decrescente. Pela análise do gráfico seguinte verifica-se que foram mobilizados 60 PelMort [errado].

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Ferreira, José L. P. - «Estudo estatístico sobre a mobilização de unidades da Arma de Infantaria durante a Guerra de África (1961-1974)», op.cit. p 43.




2.3 ELEMENTOS HISTÓRICOS E ESTATÍSTICOS CORRIGIDOS

De seguida, apresentar-se-ão quadros estatísticos por anos, retirados do capítulo dos «Apêndices» [AP-37/38], onde se assinala as discrepâncias encontradas entre as duas investigações, a académica (Academia Militar) e a empírica (a minha).

Como elementos de prova, indicam-se as respectivas fontes.






"Diário do Alentejo", 18 de julho de 1961

Fonte: Blog BC 236, Guiné 61/63 (com a devida vénia)






Breve história do Pelotão de Morteiros 2138

“Tudo começou no dia 2 de Junho de 1969 em Chaves, sendo a unidade mobilizadora do Pelotão de Morteiros 2138 o Batalhão de Caçadores 10. Até ao dia 5 de Julho decorreu a instrução de adaptação operacional [IAO] na região de Boticas. De 7 a 16 de Julho foram gozados dez dias de licença antes do embarque para o então chamado Ultramar Português. No dia 17 teve início a segunda parte do IAO estando previsto para o dia 30 de Julho, no navio “Índia” o embarque para a Guiné, tendo o mesmo sido adiado para 13 de Agosto por avaria no navio. A viagem fez-se a bordo do navio “Uíge”, com chegada à Guiné no dia 18 e desembarque a 19 de Agosto de 1969 pela manhã”

[http://pelotaodemorteiros2183.blogs.sapo.pt/1706.html (de notar que os últimos dois algarismos do número do pelotão estão invertidos)].





Aproveitando o texto que serviu de base à análise estatística da figura 25, esta poderia ser, em função das correcções, a seguinte:

“O início da mobilização de PelMort iniciou-se em 1961 e até 1967 o ritmo de mobilização foi pouco variável. Em 1969 ocorreu a maior mobilização desta tipologia, dez unidades foram enviadas para o TO da Guiné. Em 1970 a mobilização foi atípica só com duas unidades. A partir de 1971 até 1973 o número de unidades mobilizadas foi sempre decrescente. Pela análise do gráfico seguinte verifica-se que foram mobilizados um total de 63 PelMort.


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Fonte: Adaptado de: Ferreira, José L. P. - «Estudo estatístico sobre a mobilização de unidades da Arma de Infantaria durante a Guerra de África (1961-1974)», op.cit. p 43.



3. PELOTÕES DE MORTEIROS MOBILIZADOS PARA A GUINÉ (1961-1974) COM E SEM REFERÊNCIAS NO NOSSO BLOGUE

Contabilizado, até à presente data, o número de Pelotões de Morteiro referenciados no blogue da «Tabanca Grande», este é igual a 19 (dezanove), a que corresponde uma percentagem de 30.2%, quando comparado com o universo dos Pelotões de Morteiros mobilizados para a Guiné (1961/1974). Com mais cinco unidades atingiremos 1/3.

A) - Pelotões de Morteiros com referências no Blogue (ñ19=30.2%)

16 – 17 – 19 – 912 – 942 – 1192 – 1208 – 1209 – 1242 – 2005 – 2106 – 2117 – 2138 – 2268 – 2297 – 4275 – 4574 – 4575/72 – 4580.

Pel Mort 1028 (1)
Pel Mort 1192 (4)
Pel Mort 1208 (2)
Pel Mort 1209 (2)
Pel Mort 1242 (2)
Pel Mort 16 (1)
Pel Mort 17 (1)
Pel Mort 19 (27)
Pel Mort 2005 (2)
Pel Mort 2106 (12)
Pel Mort 2117 (1)
Pel Mort 2138 (3)
Pel Mort 2268 (9)
Pel Mort 2297 (1)
Pel Mort 4275 (9)
Pel Mort 4574 (31)
Pel Mort 4575/72 (3)
Pel Mort 4579 (1)
Pel Mort 4580 (6)
Pel Mort 4581 (1)
Pel Mort 912 (27)
Pel Mort 942 (8)

B) - Pelotões de Morteiros sem referências no Blogue (ñ44=69.8%)

18 – 41 – 916 – 917 – 918 – 978 – 979 – 980 – 1028 – 1029 – 1039 – 1040 – 1041 – 1042 – 1085 – 1086 – 1087 – 1191 – 1210 – 1211 – 2004 – 2005 – 2006 – 2105 – 2114 – 2115 – 2116 – 2172 – 2173 – 2174 – 2267 – 2294 – 2295 – 2296 – 3020 – 3030 – 3031 – 3032 – 4272 – 4273 – 4274 – 4277 – 4579 – 4581.

Aproveito esta oportunidade para reproduzir oito símbolos de Pelotões de Morteiro (retirados da Net) que ainda não têm referências no nosso blogue [, vd.  imagens no topo deste poste], com a expectativa e/ou esperança de, num futuro próximo, possamos receber algumas histórias das suas passagens pelo CTIG, pois aconteceram em locais e épocas diferentes. Aguardemos!


Obrigado pela atenção.
Com forte abraço de amizade,
Jorge Araújo.

27NOV2017.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Guiné 61/74 - P18176: O cruzeiro das nossas vidas (26): Ementa do navio N/M Uíge aquando do transporte do Pel Mort 4580 para a Guiné em Abril de 1973 (Carlos Vieira, ex-Fur Mil)

 
1. Mensagem do nosso camarada Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), com data de 15 de Dezembro de 2017:

Caros camaradas: 

Em continuação da minha colaboração, envio apenas por curiosidade algumas ementas da nossa messe de sargentos durante a viagem no paquete Uíge. 

Qualquer semelhança entre esta viagem e um cruzeiro no Mediterrâneo é pura coincidência. 


Cumprimentos, 
Carlos Vieira 
Pel Mort 4580








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Nota do editor

Último poste da série de 11 de outubro de 2016 > Guiné 63/74 - P16587: O cruzeiro das nossas vidas (25): O meu regresso a casa, no N/M Uíge (Manuel Resende (ex-alf mil art, CCAÇ 2585/BCAÇ 2884, Jolmete, Pelundo e Teixeira Pinto, 1969/71)

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18139: História da Unidade - Pelotão de Morteiros 4580 (Bafatá, 1973 - 1974) (Carlos Vieira, ex-Fur Mil Inf)

1. Mensagem do nosso camarada Carlos Vieira[1], ex-Fur Mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), com data de 15 de Dezembro de 2017:

Caro Carlos
Já vi a publicação da foto que te enviei.
Quanto ao tempo de demora, não tens de pedir desculpa, a minha única preocupação era qualquer problema no ficheiro anexo.
Conforme tinha prometido, em anexo, vai a história do pelotão.
Quanto à publicação é para quando tiveres tempo e disponibilidade pois temos o resto das nossas vidas para recordamos aquele período que fomos obrigados a viver.

Saudações para todos os tabanqueiros,
Carlos Vieira


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Nota do editor

[1] - Vd. poste de 20 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17993: Tabanca Grande (452): Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), 761.º Tabanqueiro

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Guiné 61/74 - P18083: Em busca de... (285): Camaradas dos Pel Mort 4579; 4580 e 4581/BCAÇ 3884 (Bafatá, 1973/74) (Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580)

 

1. Mensagem do nosso camarada Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), enviada ao Blogue em 25 de Novembro de 2017:

Onde param os camaradas dos pelotões de morteiros 4579, 4580 e 4581, que no dia 31 de Agosto de 1974 viajamos todos no Boeing 707 da TAP, Vasco da Gama, de regresso a Lisboa e passagem à peluda na quartel do Campo Grande, hoje Universidade Lusófona?

 
Saudações do tabanqueiro periquito 761 
Carlos Vieira[1]
Pel. Mort. 4580 



Bafatá - Comando do BCAÇ 3884 - Pausa merecida. À esquerda furriel Vieira e à direita furriel Teixeira, ambos do Pel Mort 4580; à retaguarda, à esquerda, furriel Martins, à direita furriel Boga, ambos de transmissões; ao centro o furriel Barcelos do parque auto. Todos da CCS da BCAÇ 3884. 
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Notas do editor

[1] - Vd. poste de 20 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17993: Tabanca Grande (452): Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), 761.º Tabanqueiro

Último poste da série de 13 de dezembro de 2017 > Guiné 61/74 - P18080: Em busca de... (284): Veteranos da CCAÇ 797, "Os Camelos" (Tite e Nhacra, 1965/67), comandada pelo cap inf Carlos Fabião, e em especial os 8 elementos da secção do fur mil Júlio Lemos Pereira Martins, do 1º Gr Comb, comandado pelo alf mil inf Américo de Melo Pinto Lopes (Mário Leitão, autor do livro em elaboração "Heróis limianos da guerra do ultramar")

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Guiné 61/74 - P17993: Tabanca Grande (452): Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), 761.º Tabanqueiro

Crachá do Pel Mort 4580
Com a devida vénia ao camarada Carlos Coutinho


1. Mensagem de 2 de agosto de 2017, de Carlos Vieira, enviada ao nosso Blogue:

Caros camaradas:

Eu sou o Carlos Vieira, ex-Furriel Miliciano do Pel Mort 4580.

Encontrei na vossa página dados sobre um soldado do nosso pelotão (Almerindo Silva) mas que acabou por estar pouco tempo connosco em Bafatá, por ter sido deslocado para Bambadinca.

Infelizmente, praticamente perdi o contacto com todos os camaradas do meu pelotão, excepto com o outro furriel, o "Teixeirra" de Setúbal.

Atualmente tenho ido a alguns convívios dos camaradas do BCAÇ 3884, Batalhão a que estávamos adidos em Bafatá.

Felizmente em 31 de Agosto de 1974 regressámos todos no Boeing 707 da TAP, com o nome de Vasco da Gama, que aterrou na Portela cerca das 7 horas da manhã.

Gostaria de continuar a manter o contacto convosco

Um grande abraço,
Carlos Vieira

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2. Mensagem do Blogue, enviada ao Carlos Vieira em 4 de Agosto de 2017:

Caro Carlos Vieira,

Muito obrigado pelo teu contacto.
Gostaríamos de te ter como elemento da tertúlia da Tabanca Grande, o nosso Blogue, pelo que desde já ficas convidado a aderir. Para o efeito manda-nos uma foto actual e outra dos tempos gloriosos da Guiné, tipo passe ou outro, dizendo-nos quando foste e vieste da Guiné, por onde andaste, unidades a que estiveram adstritos, etc.

Poderás contar uma pequena história, a título de "jóia", passada contigo ou com os teus camaradas, acompanhada por fotos, legendadas, que tenhas por aí.

Serás apresentado à tertúlia e ficarás a pertencer à maior família de combatentes da Guiné que existe na Web a nível mundial.

Espero as tuas próximas notícias.

Votos de proveitosas férias, se for o caso.

Ao dispor o camarada e amigo
Carlos Vinhal

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3. Mensagem do nosso camarada e novo amigo tertuliano Carlos Vieira, ex-Fur Mil do Pel Mort 4580 (Bafatá, 1973/74), enviada ao Blogue em 15 de Novembro de 2017:

Caro Camarada:

Embora com algum atraso, finalmente envio alguns dados meus.

Furriel Miliciano do Pelotão de Morteiros 4580, com unidade mobilizadora o RI 5 (Caldas da Rainha).

Embarque no navio Uíge em 3 de Abril de 1973 e desembarque em Bissau no dia 9 do mesmo mês.
Passados 8 dias fomos deslocados para Bafatá,onde permanecemos agregados à CCS do BCaç 3884, tendo sido as 5 secções deslocadas para destacamentos do referido Batalhão, excepção do 1.º Cabo Almerindo que foi para Bambadinca, como já consta do blogue.

Brevemente enviarei a cópia da história do Pelotão.

Como também é habitual vocês publicarem os aniversários, informo que no dia 3 de Setembro de 2018 farei 67 anos.

Em anexo 2 ficheiros com fotos como solicitado, depois confirma se e assim ou noutro formato.
Tenho muito mais material (fotos) que poderei enviar.

Saudações,
Carlos Vieira

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4. Mensagem do editor:

Caro Vieira,

Sê bem-vindo à nossa  tertúlia, onde te vais juntar ao teu (e nosso) camarada Almiro Silva Gonçalves. Vou-te enviar, por outro meio, o contacto dele.

Uma vez que não temos praticamente registos do teu Pelotão, tudo quanto nos possas mandar será útil para memória futura. Quem sabe, não começarão a aparecer camaradas "transviados".

Já agora uma correcção, às vezes trocamos a grafia das terras por onde andámos, não é Babadinca mas sim Bambadinca. Clica na palavra e abrirás o mapa respectivo. Faz o mesmo, mais acima, clica em Bafatá, escrito em tom rosa, e abrirás o mapa da zona.

Posto isto, vamos ficar à espera da tua colaboração no sentido de tornares pública a história do Pel Mort 4580, seja através de fotos ou textos.

Recebe um abraço de boas-vindas em nome da tertúlia e dos editores.
Eu fico ao dispor para qualquer esclarecimento.

Abraço do teu camarada e novo amigo
Carlos Vinhal
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Nota do editor

Último poste da série de 11 de novembro de 2017 > Guiné 61/74 - P17958: Tabanca Grande (451): António Joaquim de Castro Oliveira, ex-1.º Cabo Quarteleiro da CART 1742 (Nova Lamego e Buruntuma, 1967/69), 760.º Tabanqueiro

terça-feira, 28 de maio de 2013

Guiné 63/74 - P11641: Tabanca Grande (400): Almiro da Silva Gonçalves, ex-Soldado TRMS de Inf do Pel Mort 4580 (Bambadinca, 1973/74)

Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Bambadinca > Vista (parcial) da tabanca de Bambadinca, com o Rio Geba ao fundo, e a saída para leste (no sentido de Bafatá)...
Foto: © Benjamim Durães (2010). Direitos reservados


1. Mensagem do nosso camarada e novo tertuliano Almiro da Silva Gonçalves, ex-Soldado de Transmissões de Infantaria do Pel Mort 4580, Bambadinca, 1973/74, com data de 25 de Maio de 2013:

Caro Camarada Carlos Vinhal
É com muito gosto que pretendo fazer parte da vossa (nossa) tertúlia.

Sou Almiro da Silva Gonçalves e fui antigo combatente na Guiné.
Fiz a recruta no RI7 em Leiria apresentando-me a 17 de Julho de 72.
Tirei a especialidade de Transmissões de Infantaria no BC5 em Campolide e fui para a Guiné em Março de 73 no Pel Mort 4580 no paquete Uíge.

Chegado a Bissau e passados alguns dias fui para Bafatá ficando adido à CCS do BCAÇ 3884.

Estive destacado em Bambadinca em rendição do José Araújo Garcia Saraiva.

Andei por Contubuel, Sare-Bacar, Buruntuma, Piche, Canquelifá e cheguei a ir ao Saltinho. Andei praticamente por toda a zona Leste.

Regressei da Guiné a 31 de Agosto de 74

Tenho algumas histórias vividas na Guiné que entretanto te enviarei.

Quanto ao encontro no dia 8 de Junho em Monte Real é com muita mágoa que não posso estar presente pela simples razão que vou ao encontro do BCaç 3884 em Viseu e logo no dia seguinte dia 9. Mas futuramente espero estar presente. Sou capaz de ir dar-te uma palavrinha no dia 8 pois eu vivo muito perto de Monte Real.

Sem mais por agora, os meus cordiais cumprimentos.
Almiro da Silva Gonçalves


2. Comentário do editor

Caro Almiro Gonçalves, bem-vindo a esta família de ex-combatentes, que nesta página convivem e contam as suas memórias. És mais um camarada que vem engrossar a fileira dos Transmissões deste Blogue.

Ficamos a saber um pouco do teu passado militar, mas não percebi se saíste da tua Unidade originária, Pel Mort 4580, quando foste para Bambadinca, passando à situação de rendição individual. O teu Pelotão continuou em Bafatá adido ao BCAÇ 3884 e só tu é que foste destacado? Regressaste à Metrópole com o teu pelotão? Depois explica melhor.

Quando quiseres e puderes manda-nos então um pouco das tuas memórias, assim como as tuas fotos para publicarmos.

Se precisares de alguma ajuda ou esclarecimento quanto ao modo de nos enviares o teu expediente, não hesites em nos escrever. Deves mandares a tua correspondência para a caixa do correio do Blogue (luisgracaecamaradasdaguine@gmail.com) e para um dos co-editores, eu ou o Eduardo Magalhães.

Depois disto, resta-me enviar-te um abraço de boas-vindas em nome da tertúlia e dos editores.
O teu camarada e novo amigo
Carlos Vinhal
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Nota do editor

Último poste da série de 26 DE MAIO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11633: Tabanca Grande (399): António P. Almeida (ex- sold apt cav, Pel Rec Fox 8870/72, Cufar, 1972/74): natural de Castelo de Paiva, é o tabanqueiro nº 618