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segunda-feira, 10 de maio de 2021

Guiné 61/74 - P22190: 17º aniversário do nosso blogue (8): O relim não é um poema... A (des)propósito da Op Tigre Vadio, 30-mar / 1 abr 1970 (Luís Graça)


Extractos de : História da Unidade: BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70). Bambadinca: Batalhão de Caçadores 2852. 1970. Cap. II. 145-146.

Op Tigre Vadio

Iniciada em 30 [de Março de 1970], às 7h00, com a duração de 2 dias, para fazer um patrulhamento conjugado com emboscadas e batida na região do Cuor/Madina.

Tomaram parte na operação os seguintes destacamentos:

Dest A: CCAÇ 2636 a 2 Gr Com, reforçada pelo Pel Caç Nat 52
Dest B: CCAÇ 12 a 3 Gr Comb
Dest C: Pel Caç Nat 54 + 1 Esq Mort 81 / Pel Mort 2106

Relim:

Op Tigre Vadio terminou 1 [de Abril], 13h00. Regresso quartéis terminado 1, 16h30. Aproximação dificultada partir 31, 8h00 queimada linear feita IN. 31, 14h00, detectado acampamento região Belel (Mambonco 7I4-97) oito moranças com colmo sete adobo.

IN reagiu PPSH e RGPG-2 cerca de 2 minutos, sofrendo 15 (quinze) mortos confirmados, vestígios sangue 10 (dez) feridos graves. Verificado após incêndio acampamento 6 PPSH queimadas.

Destruídos meios vida. NT sofreram 2 feridos ligeiros. Batida Mort 81 mata (Mambonco 8H5- 17) ouvidos muitos gritos de dor. Fuga IN direcção (Mambonco 8G6 -32).

31 [de Março], 17h00 encontrada cadeira vigia e 2 granadas RPG-2 (Bambadinca 1A8-95). Gr[upo] IN estimado 6/8 elementos emboscou NT 2 LGFog, RPG-2 e PPSH cerca de 5 minutos.

IN fugiu reacção NT impossibilitadas perseguição virtude forte ataque abelhas causou diminuição física bastantes elementos. NT tiveram 1 ferido ligeiro e 1 ferido grave, 1 doente grave esgotamento.

Transcrição MSG 1404/C Com-Chefe (Oper): COMCHEFE MANIFESTA SEU AGRADO REALIZAÇÃO RESULTADOS OBTIDOS OP TIGRE VADIO.



O relim não é um poema (*)

por Luís Graça



Participaste nesta operação, a Tigre Vadio,
que era pressuposto durar dois dias.
Um passeio a Madina/Belel,
a sudeste de Sara / Sarauol, já no mítico Oio,
um patrulhamento ofensivo,
a travessia de um rio,
a sombra aprazível dos bissilões,
uma excursão a um santuário da guerrilha,
uma visita de cortesia aos homens do mato,
ali tão longe e ali tão perto,
que a Guiné era do tamanho do Alentejo,
pouco menos que os Países Baixos
de Sua Majestade a Rainha Juliana,
para retribuição de outras visitas de cortesia
que eles, os homens do mato, faziam à nossa malta,
aos destacamentos de Missirá e de Finete, Porto Gole e Enxalé,
e à navegação no Geba Estreito, no Mato Cão.
Afinal, o que eram 30/35 quilómetros
entre Bambadinca e Madina, em linha reta ?!

Em boa verdade,
só te faltou o autocarro autopulman,
com ar condicionado e bar aberto!...
E a orquestra de Berlim a tocar a Sinfonia do Novo Mundo,
a Sinfonia nº. 9 em mi menor, do Antonín Dvořák.

Mas era só tropa-macaca, tudo a penantes, como convinha,
sempre era mais seguro e barato,
que o heli custa quinze contos à hora:
"pretos de primeira" da tua CCAÇ 12
e dos Pel Caç Nat 52 e 54,
mais alguns "brancos de segunda",
os açorianos da CCAÇ Vinte e Seis Trinta e Seis
e um esquadrão da morte,
de morteiros 81 do Pel Mort 2106.

Levavam dois cantis de água por cabeça.
E um arsenal de granadas, à cabeça de carregadores,
arrebanhados pelo chefe de posto de Bambadinca
e pelo régulo de Badora,
pagos por uns míseros patacões ao dia.

O que é um gajo pensa, diz-me lá ?!
O que é que um gajo pensa, aos vinte três anos,
de Missirá a Salá e dali até Sancorlá,
em bicha-de-pirilau, escuro como breu,
a alma tensa, o corpo lasso, o capim mais alto
que as searas de trigo da tua terra, lá na cabeça do império,
a fustigar-te as trombas ?!

Bendita chuva, ou chuvinha, a primeira do ano,
que é um santo refrigério;
maldita, essa, sim, a trovada, ligada ao automático,
a disparar de rajada,
que te desperta os terrores mais antigos
de qualquer primata, hominídeo, social, territorial, predador.

Caminhas toda a noite, a partir de Missirá.
Um gajo não pensa nada, camarada,
enquanto caminha toda a noite,
colado ao gajo da frente, para não se perder
um gajo não tem tusa para pensar,
apenas para serrar os dentes 
e tentar sobreviver a mais uma operação,
no final do tempo seco, 
com dez meses de (co)missão,
que a Pátria é quem mais ordena...
Era final de março, marçagão, mas na tua terra não,
que em abril, sim, é que as águas mil são.

Era pressuposto haver um reabastecimento no dia seguinte,
como mandava o mais elementar bom senso
e a experiência operacional do passado.
(Falavam-te, os velhinhos, da Operação Lança Afiada
em que um em cada seis dos bravos combatentes fora evacuado,
por desidratação, insolação, exaustão, fome, sede, ataque de abelhas...)

Caminhaste, caminhou a tropa-macaca,
penosamente, toda noite.
Era pressuposto a guerra parar às dez horas da manhã,
às dez em ponto, para fazer o piquenique;
sardinhas com pão e molho de piripiri,
e conservas de ananás da África do Sul!..
Porque o clima é quem mais ordena, ou ordenava,
e não o relógio do senhor comandante.

Cortaram-te as voltas, os gajos do PAIGC
(não te apetece dizer IN, já não sabes quem é aqui o teu inimigo),
cercaram-te pelo fogo.
E, quanto a Deus, Alá e os irãs,
mais as formigas e as abelhas selvagens da Cuor,
e até o macaco-cão,
a gente nunca sabia exatamente de que lado é que estavam.

Temerariamente,
alguém decidiu brincar ao gato e ao rato.
às catorze horas da tarde, no píncaro do dia,
com uma temperatura brutal e os cantis vazios...
Havia ali uma dúzia de casas de colmo e de adobe, 
desalinhadas, não reordenadas, 
que não pagavam imposto de palhota,
mesmo a jeito, ou por azar,
para a malta despejar as granadas de bazuca e de morteiro oitenta e um.
Pois que saia, e forte, a bazucada, a morteirada, com o código da morte!

A malta, nós, quem ?
O patrão da Dornier, do PCV, da tropa-macaca,
a quem as moranças estragavam a vista
nos seus passeios matinais pelo corredor do Oio,
com ciclovia e tudo,
uma autêntica autoestrada
para as "bikes" dos homens do mato,
oferta da loura Suécia com amor livre
e muitas coroas de flores no cabelo,
Make War, Not Love!

Não, ainda não havia os Strelas,
a temível arma dos arsenais soviéticos,
que haveriam de pôr o "tuga" em sentido, em terra,
ou a pau, quando voava contra os ventos da História,
mau grado a valentia e a perícia
dos nossos Gloriosos Malucos das Máquinas Voadoras.

Alguém puxou dos galões dourados
e decidiu fazer um golpe de mão,
ou melhor: mandar fazer,
que tu nunca viste nenhum "cão grande", de capitão para cima,
andar cá em baixo, com a tropa-macaca,
com a p... da canhota nas mãos.

A escassas semanas de acabar a (co)missão ao serviço da Pátria,
p'ra ficar bem no álbum de fotografia do batalhão,
e impressionar o Caco Baldé,
o homem grande de Bissau...
Um pequeno senhor da guerra qualquer,
do batalhão de Bambadinca,
que gostava de andar de Dornier, de cu tremido,
e que queria chegar a tenente-coronel,
e a coronel e quiçá a general,
o que era perfeitamente normal
para quem escolhera a carreira das armas,
e portanto a honra e a glória de servir a Pátria.

Quem ?
Quem é que manda nesta merda, ó oinca,
tu que lavras a tua bolanha,
e que talhas com a tua catana a piroga onde te afogas,
metralhada pelo helicanhão ?
Quem é que comanda esta tropa-macaca,
ó mandinga, ó biafada, ó fula, ó minha gente ?
É uma imensa cobra
que se desloca nas terras do Infali Soncó,
espantando os bichos e os irãs,
qual rolo compressor, calcando o capim à sua passagem.
Não se lhe vê nem o rabo nem a cabeça.

Entretanto, já alguém, o "tigre de Missirá" em pessoa,
tinha ido buscar, de heli,
o reabastecimento de água a Bambadinca.
Alguém da malta (, não interessa a cor,) terá,
intencional ou inadvertidamente,
disparado uma rajada que atingiu o heli
e estilhaçou um dos vidros laterais.
O heli foi para Bissau, para a oficina,
e o "tigre", que é vadio mas não voa, ficou retido no Xime.
 
A verdade é esta, camaradas:
o PCV falhou,
o plano de operações saiu furado,
o heli desandou, estilhaçado, 
a cadeia de comando quebrou-se,
e alguém quis matar o "tigre de Missirá",
afinal o elo mais fraco da cadeia de comando.
O fogo no capim e o ataque de abelhas fizeram o resto,
enquanto o senhor comandante do PCV
foi dormir, nessa noite, na sua cama em Bambadinca.

No regresso ao Enxalé,
depois de uma segunda noite no mato,
a tropa-macaca sofreu brutalmente,
tu sofreste, que a dor não dá para colectivizar nem partilhar,
sofreste brutalmente a desidratação,
o veneno das abelhas,
o esgotamento físico,
a fome,
a sede,
a insolação,
a exaustão,
as miragens,
o absurdo,
o desespero,
a desumanidade.
Tiveste miragens, o deserto do Saara ali tão perto,
em passando o Senegal, logo ao virar da esquina!
Nunca tinhas tido miragens,
foi mais uma experiência enriquecedora,
tudo por mor da Pátria e dos seus desígnios insondáveis!

Tiveste miragens, como no deserto do Saara,
lambeste a última gota do teu frasco de uísque,
bebeste o teu próprio mijo, esgotado o soro,
mastigaste as ervas do orvalho, esgotada a água,
desesperaste, perdida a esperança,
bebeste sofregamente a água choca dos charcos,
amparaste os mais desgraçados do que tu,
transportaste os feridos.
consolaste os mais sofridos,
fizeste as tuas obras de misericórdia,
segundo o Evangelho de São Mateus
que aprendeste quando eras cristão e crente e menino e moço
e temente a Deus
e tinhas um grande amor à Pátria, à Fátria e à Mátria,
mesmo que a sagrada tríade nunca te tivesse dado sinais
de que correspondia ao teu grande amor de filho e irmão!

Não deste nenhum tiro de misericórdia, mesmo cristãmente,
aos moribundos que não chegaram a haver, felizmente,
mas odiaste o PCV,
odiaste o Cuor,
odiaste Bambadinca,
as fardas,
os galões,
a tropa,
a guerra,
odiaste tudo naquele dia de mentira,
1 de abril de 1970,
Herr Spínola, a Guiné,
o Amílcar Cabral e os seus libertadores,
os senhores da guerra e os seus títeres...
Odiaste tudo,
até... o dia em que nasceste!

Um homem, mesmo o cristão que tu és,
tem que odiar,
tem que aprender a odiar,
tem que saber odiar,
para sobreviver, em qualquer guerra,
tem que odiar o inimigo para o poder matar,
tem que arranjar um inimigo, qualquer que ele seja,
e tem que saber odiar o seu general
para poder saber matar quem te quer matar.

Camarada, tu que fizeste a Op Tigre Vadio,
depois de tantos anos,
releste o relim
e há qualquer coisa que mexe em ti:
o relim não é um poema,
um poema épico ou dramático,
é sim, tão apenas,
um esquema telegráfico da guerra
para os senhores que estão em terra,
e que não têm tempo para ler relambórios.

O relim (, vocábulo que não vem sequer no dicionário)
faz economia dos pontos e vírgulas,
dos pontos de interrogação e das reticências,
enfim, de quase tudo,
que não fica para a História com H grande,
dos quilos de merda que destilaste,
das miríades de abelhas kamikazes
que arrancaste do cachaço,
que arrancaste do couro cabeludo,
dos gritos de dor que ecoaram pelas matas de Madina/Belel,
dos teus gritos e dos gritos dos desgraçados dos elementos pop
que morreram à hora da sua sesta, carbonizados, nas suas moranças,
o relim faz economia de tudo que é acessório,
o relim despreza os detalhes,
o relim ignora as paredes do estômago,
coladas uma à outra pela fome e a sede,
o relim não conhece as hormonas do stress,
o cortisol, a adrenalina e a noradrenalina,
o relim escamotoeia a lassidão do corpo, a tensão da alma,

e nem sequer te dá  um colchão para te estirares, à noite,
ou um ombro amigo para chorares, de raiva e de impotência.

Não, nunca mais irás esquecer Madina/Belel
onde nem chegaste a ir, diz-te  o guia que perdeu a bússola,
tu, e mais 250 homens, combatentes
(oito grupos de combate),
fora um número indeterminado de civis, nativos,
contratados ou arrebanhados como carregadores
(para transporte à cabeça,
como no tempo do Teixeira Pinto, o "capitão diabo",
de granadas de morteiro, de bazuca, de jericãs de água.
E que largaram tudo, ao primeiro ataque
do exército das abelhas do Cuor,
quiçá treinadas na China ou em Cuba.)

Ah, esqueceste-te de mencionar o médico do batalhão,
o Vidal Saraiva (tinhas esquecido o teu nome),
o valente alferes miliciano médico,
que o "tigre de Missirá" deve ter conseguido aliciar à última hora,
face aos casos graves de desidratação,
insolação,
intoxicação
e ferimentos em combate...

Pobre doutor
(ninguém tratava ninguém por doutor
lá no cu do mundo, longe do Vietname),
ficaste em terra
(nunca te tratámos por tu, a não ser hoje),
perdeste a boleia do heli e conheceste o inferno do Cuor,
com os teus trinta e três anos feitos.

Agora, que morreste,
lá no Olimpo, ao lado do velho Hipócrates, teu mestre,
deves estar a sorrir,
com um sorriso bonacheirão, benevolente,
ou com uma gargalhada desbragada, insolente,
o humor ácido típico do cirurgião, 
destas tuas peripécias cá na terra...
Será que as constaste, ainda em vida, aos teus netos ?
Oxalá, Enxalé, Insh'Allah!

Meus senhores, o Relim não é um poema,
é um exercício de pura economia,
um tratado de finíssima estética,
um compêndio de sumária gramática,
um fait-divers com que se brinca,
um escarro na cara do Zé Soldado,
entre duas partidas de bridge ou de king
na messe dos oficiais de Bambadinca.

Que nos valha, ao menos, o velho RDM,
o Regulamento de Disciplina Militar,
é mais grosso, tem mais papel, vê lá tu,
é coisa que se apalpa, outrossim,
e que em último caso serve,
bem melhor do que o capim,
para enxugar o suor da pele,
e mais prosaicamente para limpar... o cu!

Luís Graça

Bambadinca, 2 abril de 1970. 
Revisto, aumentado e melhorado, meio século depois, 
por ocasião do 17º aniversário do nosso blogue,
e no decurso da pandemia de Covid-19 
que segue os seus trâmites (**)
_____________


Notas do editor:

(*) Vd. postes de:

2 de julho de 2016 > Guiné 63/74 - P16259: Manuscritos(s) (Luís Graça) (86): O Relim Não é um Poema (à memoria do médico Joaquim Vidal Saraiva 1936-2015)


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Guiné 63/74 - P13037: Convívios (586): VIII Encontro/Convívio do pessoal da CCS do BART 2917, dia 24 de Maio de 2014 em Torreira (Benjamim Durães)


1. O nosso Camarada Benjamim Durães, que foi Fur Mil Op Esp/RANGER do Pel Rec Inf, CCS/BART 2917 – Bambadinca -, 1970/72, solicitou-nos a publicação do seguinte convite para a festa do convívio anual do BART 2917 e unidades adstritas:

8º ENCONTRO-CONVÍVIO DA CCS / BART 2917
DIA 24 DE MAIO DE 2014
JARDINS DA RIA
QUINTA DO COCHEL – MURANZEL – TORREIRA  


O 8º Encontro-convívio da CCS do BART 2917 é extensivo a todas as unidades que operaram sob o comando do BART [Cart 2714, 2715 e 2716, CCaç 12; Pel Caç Nat 52, 53 e 63, Pel Rec Daimler 2206 e 3085, Pel Mort 2106 e 2268, Pel Intend A/D 2189 e 3050, 20º Pel Art/GAC 7 e Pel Eng do BENG 447 de Bambadinca], seus familiares e amigos, e será no dia 24 de Maio de 2014, no EMPREENDIMENTO JARDINS DA RIA – QUINTA DO COCHEL, MURANZEL, TORREIRA, situado na estrada nº 327, a cerca de 7,5 kms da Praia e cidade turistica da Torreira, na direcção Torreira/S. Jacinto (coordenadas GPS - N 40.7180671º -  W 8.7077497º), com a concentração a partir das 09h00. 

EMENTA
BUFFET DE ENTRADAS
Rissóis de Camarão, pataniscas, pastéis de bacalhau, Lulinhas estufadas, peixinhos fritos com molho criativo, bola de carne, azeitonas temperadas, orelheira de coentrada, pezinhos de porco, croquetes, carapauzinho frito, pão d'alho, pizza.
BUFFET DE SALADAS E FRIOS
Camarão ao natural, paté de sapateira, sapateira, alface, primavera, tomate.
BUFFET DE QUENTES
Sopa, camarão à africana, massada de marisco, amêijoa à Bolhão Pato, amêijoa à espanhola).
BUFFET DE PRINCIPAIS
Arroz de marisco, feijoada de marisco, grelhada de peixes variados, misto de carnes na brasa.
BUFFET DE SOBREMESAS
Fruta laminada, doces de colher, bolos diversos.
LANCHE
Idêntico às entradas, caldo verde, bifanas.
Bolo comemorativo e espumante.
BEBIDAS
Águas, refrigerantes, vinhos da casa, cerveja e café. 

RESPOSTA, O MAIS TARDAR, ATÉ DIA 10 DE MAIO

Nota:
Saindo nas Portagens em Estarreja, segue em direcção à Murtosa e depois em direcção à Torreira e em última instância segue em direcção a S. Jacinto sempre pela N327 junto à Ria. Passa a Torreira em direcção a S. Jacinto e vai encontrar mais ou menos 4 kilometros depois a Pousada da Ria do seu lado esquerdo. Mais ou menos 200 metros à frente encontra uma Rua à direita e vira segue em frente e está no complexo Jardins da Ria que se situa na Rua B, Quinta do Cochel 3870-301 Murtosa. Vindo da A29, sai em Ovar Norte e segue em direcção à Torreira/ S. Jacinto e o processo repete-se. 

Os aperitivos terão início às 10h45, com o almoço às 13.00 horas, conforme ementa. O lanche-ajantarado terá início pelas 17h30. O custo do Encontro-Convívio é de 30,00 Euros para adultos e 15,00 euros para crianças dos 04 aos 09 anos. 

Gratuito até aos 3 anos. Para quem quiser pernoitar neste Hotel, o custo é de 55 euros por quarto de casal (preço especial). 

A reserva terá de ser efectuada directamente pelos interessados para aquela unidade, o mais cedo possível.  

Se necessário, contactar com os organizadores. 

Solicita-se a confirmação das presenças no convívio, o mais tardar, até dia 10 de maio:
JOSÉ A. ALMEIDA – Telemóvel 969 872 211 ou email: jotarmando@gmail.com
PAIS DA SILVA – Telemóvel 968 635 665 ou email: antoniodamas1948@gmail.com BENJAMIM DURÃES – Telemóveis 939 393 315 e 93 93 93 939 ou email: duraes.setubal@hotmail.com

A Organização agradece desde já a todos os camaradas a melhor colaboração no cumprimento dos prazos.
Um abraço,
___________
Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em:

24 DE ABRIL DE 2014 > Guiné 63/74 - P13033: Convívios (585): XXXI Almoço do pessoal da CCCAÇ 2317 / BCAÇ 2835, dia 7 de Junho de 2014 em Penafiel (Joaquim Gomes Soares)

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Guiné 63/74 - P12498: Efemérides (148): Bambadinca, messe de sargentos, almoço de Natal de 1969, ao tempo da CCS/BCAÇ 2852 e da CCAÇ 12... Pede-se ao Pai Natal para completar as legendas (Humberto Reis / Luís Graça)


Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) >  1969 > Messe de sargentos >  Almoço de Natal > Maioria dos presentes eram sargentos e furriéis milicianos da CCS do BCAÇ 2852, da CCAÇ 12 e de outras subunidades adidas. Para a malta da CCAÇ 12, o primeiro de dois Natais passados na Guiné... Como se vê, pela mesa farta, não faltavam os espumantes (Raposeira), os rosés (Mateus) e os verdes brancos (Três Marias, Lagosta, Gatão)...

Em dezembro de 1969, estavam ainda em Bambadinca as seguintes subunidades, adidas ao BCAÇ 2852, para além da CCAÇ 12: (i) Pel Caç Nat 52 (vindo de Missirá, comandado pelo alf mil Mário Beja Santos); Pel Rec Daimler 2046 (comandado pelo alf mil Jaime Machado): e Pel Mort 2106 (, que, na altura, era  comandado pelo fur mil Manuel Fernando Rosado Lopes)... A CCAÇ 12, no final do ano de 1969, tinha um secção destacada em Sansacuta... Não me recordo quem era o desgraçado que lá estava desterrado: na foto, parecem faltar os furriéis mil at inf Arlindo Teixeira Roda e José Luís Vieira de Sousa, do 3º Gr Comb da CCAÇ 12.



Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) >  1969 > Messe sargentos >  Almoço de Natal >

Legenda (incompleta):

 1= 1º sargento cav Fernando Aires Fragata (CCAÇ 12; deixou-nos ao fim de algum tempo, para seguir o curso de oficiais, em Águeda, ficando o 2º sargento Piça a "comandar" a secretaria da CCAÇ 12; sei que lhe dei explicações de português, e o Humberto Reis, explicações de matemática... Será que ainda é vivo ? Tivemos alguns desaguisados, era um homem de personalidade forte, e para mais de cavalaria);

2= 2º sargento inf José Martins Rosado Piça (CCAÇ 12; vive atualmente em Évora; tem 80 anos; ainda há dias falei com ele, ao telefone; um alentejano castiço de quem ficámos bons e grandes amigos);

6= António Eugénio da Silva Levezinho (Tony, para os amigos, fez parte dos quadros da Petrogal, vive na Ponta de Sagres, com o amor da sua vida, a Isabel, com quem se casou,  nas férias de 1970, tinha ela 17 anos; encontrei-os há dias, no Jumbo de Alfragide, foi uma alegria, para mim e para a Alice estar com eles, na véspera da quadra natalícia);

7= Humberto Simões dos Reis (ex-fur mil op esp, CCAÇ 12; meu vizinho, de Alfragide, engenheiro técnico; reformado; encontro_os agor mais vezes na Lourinhã, "terra de amores na costa"; um alfabravo para ele e a para a Joana);

8= Luís Manuel da Graça Henriques (ex-fur mil armas pesadas inf, CCAÇ 12; vive em Alfragide; foi o fundador deste blogue).




Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) >  1969 > Messe de sargentos > Almoço de Natal >

Legenda (incompleta):

12= [Se não me engano] Rui Quintino Guerreiro Daniel (2º srgt mecânico auto, CCS/BCAÇ 2852),

13= José Carlos Lopes (ex-fur mil, amanuense do conselho administrativo, CCS/BCAÇ 2852;  vive em Linda a Velha, Oeiras);

16= José Fernando Gonçalves Almeida (ex-fur mil trms, CCAÇ 12; , reformado da RDP, vive em Óbidos);

17= Jaime Soares Santos (Fur Mil SAM, vulgo vagomestre) (formou-se em economia e trabalhou na TAP; nunca mais o vi).



Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) >  1969 > Messe de sargentos > Almoço de Natal >

Legenda (incompleta):

16= José Fernando Gonçalves Almeida (ex-fur mil trms, CCAÇ 12; reformado da RDP, vive em Óbidos);

17= Jaime Soares Santos (fur mil SAM, vulgo vagomestre).




Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) >  1969 > Messe de sargentos >  Almoço de Natal >


Legenda (incompleta)


17= Jaime Soares Santos (Fur Mil SAM, vulgo vagomestre; formou-se em economia e trabalhou na TAP; nunca mais o vi).

20= João Carreiro Martins (ex-fur mil enfermeiro, CCAÇ 12;  reformou-se como enfermeiro chefe do Hospital Curry Cabral, foi meu aluno, tem dois filhos médicos;: era vítima de "bullying" em Bambadinca: leia-se, brincadeiras estúpidas por parte dos operacionais);

21=  Joaquim João dos Santos Pina (ex-fur mil, CCAÇ 12;  natural de Silves, onde ainda hoje vive; tocava viola, era hipnotizador e ilusionista);

22= Joaquim A. M. Fernandes (ex-fur mil at inf, CCAÇ 12;  foi destacado para o reordenamento de Nhabijões; engenheiro técnico; vive ou vivia no Barreiro):

 23= Luciano Severo de Almeida (ex-fur mil at inf, CCAÇ 12; já falecido; vivia no Montijo).


Guiné > Zona leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) >  1969 > Messe de sargentos > Almoço de Natal >

Legenda (incompleta):

30= António Manuel Martins Branquinho (ex-fur mil, CCAÇ 12; vive em Évora; reformado do Centro Regional Segurança Social; não tenho notícias dele);

31= António Fernando R. Marques (ex-fur mil, CCAÇ 12; DAF, comerciante reformado; vive em Cascais,  na Quinta da Marinha).


Fotos (e legendas): © Humberto Reis (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: L.G.]

Observações - Mais nomes de sargentos e fur mil do Comando e da CCS/BCAÇ 2852, que poderão nesta mesa do Natal de 1969,. e que eu já não consigo identificar (LG):


Manuel António Rodrigues (fur mil amanuense,  do CA do Comando do BCAÇ 2852, colega do José Carlos Lopes);

José António Lima de Carvalho (fur mil reabastecimentos, Comando do BCAÇ 2852) [, juklgo que já apareceu num ou mais  convívios anuais do pessoal de Bambadinca, 1968/71; falei há tempos com ele, ao telefone]; 

José Duarte Martins Pinto dos Santos (fur mil op e info, Comando do BCAÇ 2852 [, costuma aparecer nos convívios anuais do pessoal de Bambadinca, 1968/71; vive ou tem casa em Resende]; 

João José de Jesus Correia (2º sargento corneteiro/clarim, CCS/BCAÇ 2852)

Silvino Aires Lopes Carvalhal (fur mil, SAM, CCS/BCAÇ 2852); 

Herculano José Duarte Coelho (fur mil mec auto, CCS/BCAÇ 2852);

Henrique Manuel dos Santos (2º srgt mecânico de armas ligeiras, CCS/BCAÇ 2852);

Sérgio Fernandes Velho (fur mil, trms, CCS/BCAÇ 2852);

Carlos Domingos A. O. Pinto (fur mil radiomontador, CCS/BCAÇ 2852);

Alfredo Sebastião Nunes (fur mil enf, CCS/BCAÇ 2852);

António Gonçalves Pereira (fur mil, pel rec info, CCS/BCAÇ 2852);

Fernando Jorge da C. Oliveira ((fur mil, pel rec info, CCS/BCAÇ 2852);

José Manuel Amaral Soares (fur mil, sapador, CCS/BCAÇ 2852) [, costuma aparecer nos convívios anuais do pessoal de Bambadinca, 1968/71].

 Ainda havia um outro  2º srgt inf, na CCAÇ 12, que trabalhava com o Piça, na secrataria... Era o Alberto Martins Videira [, que vivia, há uns atrás, em Vila Real].
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Nota do editor:

Último poste da série >16 de novembro de 2013 > Guiné 63/74 - P12305: Efemérides (147): Dia 9 de Novembro de 2013, data em que se assinalaram os seguintes aniversários: 95 Anos do Dia do Armistício da Grande Guerra, 90 Anos do Dia da Liga dos Combatentes e 39 Anos do Fim da Guerra do Ultramar (José Marcelino Martins)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Guiné 63/74 - P11621: Op Lança Afiada (Setor L1, Bambadinca, 8 a 19 de Março de 1969): II Parte: Desenrolar da ação: o planeado e o realizado. As primeiras dificuldades da ação: dias D, D+1, D+2, D+3



Guiné > Zona Leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Fotos do álbum do 1º cabo bate chapas Otacílio Luz Henriques, do Pelotãod e  Manutenção (, que era comandado pelo alf mil Ismael Augusto, membro da nossa Tabanca Grande)  >  Foto nº 185 > O dono das fotos...


Guiné > Zona Leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Fotos do álbum do 1º cabo bate chapas Otacílio Luz Henriques, do Pel Manut > Foto nº 197 > O espaldão do morteiro 81...



Guiné > Zona Leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Fotos do álbum do 1º cabo bate chapas Otacílio Luz Henriques, do Pel Manut  > Foto nº 266 > O morteiro 81... Estva então em Bambadinca o Pel Mort 2106, comandando pelo fur mil ap armas pes Lopes, com secções ou esquadras espalhadas por Xime, Mansambo e Xitole, Saltinho (abril de 1969). [O que será feito de ti, camarada e amigo Lopes, três meses mais velho do que a malta da CCAÇ 12 ?].



Guiné > Zona Leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Fotos do álbum do 1º cabo bate chapas Otacílio Luz Henriques, do Pel Manut > Foto nº 196 > Uma Daimler destruída... (possivelmente por mina; deveria pertencer ao Pel Rec Daimler 2046, que era comandando pelo Jaime Machado, nosso tabanqueiro).



Guiné > Zona Leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Fotos do álbum do 1º cabo bate chapas Otacílio Luz Henriques, do Pel Manut > Foto nº 260 > A autometralhadora Daimler, vista de outro ângulo...

Fotos: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. (Editadas e legendadas por L.G.)


A. A Op Lança Afiada foi talvez uma das maiores e mais dramáticas operações terrestres que se realizou na Guiné, ou pelo menos na Zona Leste, quer pelo número de efectivos envolvidos (cerca de 1300 homens, sendo cerca de 800 militares mais 380 carregadores, enquadrados por 100 milícias), quer pelo número elevado de heli-evacuações (cerca de 120), devido não tanto a baixas provocadas pelo IN como sobretudo a casos de fadiga extrema, insolação, doença e ataque de abelhas.

Esta operação, em que as NT varreram toda a região da margem direita do Rio Corubal, entre este rio e a linha Xime-Xitole, durante 11 dias (de 8 a 19 de Março de 1969), teve um impacto mais psicológico do que militar, apesar da destruição de importantes meios de vida e infraestruturas, necessários à guerrilha e às populações sob o seu controlo (animais domésticos, arroz, casas, escolas, instalações sanitárias...).

Esta operação pôs à prova (e revelou) os limites de resistência, física e psicológica, dos militares portugueses, num terreno e num clima duríssimos. Basta citar uma das conclusões do relatório, que temos vindo a publicar:

"A Op Lança Afiada decorreu durante 11 dias. As temperaturas verificadas neste período foram as seguintes: Máxima à sombra – Entre 39 e 43,6 graus centígrados; Máxima ao sol – Entre 70 e 74,5 graus centígrados. Estes números são elucidativos. Por um lado justificam que um homem necessite muita água (entre 8 a 10 litros por dia). Por outro lado aconselham as NT a deslocarem-se e a actuarem ou de noite ou ao amanhecer. Entre as 11 e as 16h, o melhor é parar, se possível à sombra".

O próprio autor do relatório não se coíbe de comentar:

"(...) processava-se a selecção natural: os mais fracos não resistiam à fadiga, ao calor e à deficientíssima alimentação proporcionada pelas rações de combate tipo normal. Por outro lado a falta de água era um tormento que só quem já sofreu pode avaliar".

Damos continuação à publicação do respetivo relatório. (*)

Op Lança Afiada (8 a 19 de Março de 1969) - II parte

(...) Áreas principais de concentração IN:

1 – Poindon;
2 - Baio-Buruntoni;
3 - Gã Garnes (Ponta do Inglês);
4 - Ponta Luís Dias (Calága) – Gã João;
5 - Mangai -Tubacuta;
6 - Madina Tenhegi;
7 - Fiofioli;
8 - Cancodeas;
9 – Mina – Gã Júlio;
10 – Galo Corubal – Satecuta;
11- Galoiel.


Guiné > Zona Leste > Croquis do Sector L1 (Bambadinca) > 1969/71 (vd. Sinais e legendas).


4. Desenrolar da Acção [, segundo o planeamento]










5. Desenrolar da acção [, o occorrido]:

A acção desenrolou-se durante cerca de 11 dias, mais ou menos como fora planeada. Para o final houve algumas alterações determinadas superiormente.

Dia D (8 de Março de 1968)

Neste dia e no seguinte actuaram apenas os Dest do Agrupamento Tático Norte. Fizeram-no de acordo com as Directivas do Anexo H da OOP.

Os Destacamentos [abrevidadamente, Dest] A e B atacaram a área 1 (Poindon) e os seus acampamentos. Um dos destacamentos ficou emboscado enquanto o outro procurava acampamentos. Havia vestígios de a área ter sido bombardeada pela aviação várias semanas antes.

Cerca das 7h30 o Dest B foi emboscado por grupo IN, de 15 a 20 elementos. Da reacção resultaram baixas para o IN [inimigo]que perdeu também diverso material. As NT [nossas tropas] capturaram ainda três nativos que depois foram indicar vários acampamentos onde foi apreendido mais material e muito arroz. A área foi depois batida pelos dois Dest das 8h00 às 12h00, tendo o IN realizado duas flagelações às 10h00 e às 10h30.

Os Dest C e D, partindo também do Xime, passaram o Rio Buruntoni mas, em vez de baterem a área 2 (Baio-Buruntoni), desorientaram-se por ela e indo bater a área 3 (Gã Garnes). Com o PCV [posto de comando móvel] foram orientados para a área 2 quando se encontravam no extremo Oeste da área 3 e quando o Dest C já desembarcara em Ponta do Inglês (às 1h20).

Ao fim da tarde pernoitaram próximos uns dos outros, no extremo Oeste da área 2. Os Dest C e D tiveram diversos contactos ligeiros, em especial na área de Buruntoni e um na orla Oeste da área 3, tendo destruído acampamentos IN e completada a destruição de alguns anteriormente atingidos pela FA [Força Aérea].

Dia D + 1 (9 de Março de 1969)


Os Dest A e B deslocaram-se de manhã da área 1 para a 2 sendo protegidos durante a travessia da larga bolanha do Rio Buruntoni pelos Dest C, D e E instalados na orla da mata oposta (área 2).

A primeira alteração consistiu em reforçar os Dest A e B com o Dest E. Assim, a área 2 passou a ser batida simultaneamente por 3 Dest em vez de 2. A área 3 (que os Dest C e D haviam achado com pouco interesse) voltou a ser batida por aqueles Dest.

As batidas foram iniciadas ainda esta tarde. Às 16h00 os Dest E e B foram à procura do acampamento de Baio (que se julgava próximo), detectando e destruindo um, com 13 casas, recentemente abandonado. Regressaram depois ao local de reabastecimento (junto à bolanha do Rio Buruntoni), onde ficara o Dest A. Às 17h30, o Dest B saiu novamente e detectou mais dois acampamentos, um deles com escola.

O IN continuou a aparecer disseminado em pequenos grupos, um dos quais às 07h00 flagelou os Dest C, D e E com LGRFog e Mort 82, de longe e sem consequências.


Dia D + 2 (10 de Março de 1969)


Os Dest A, B e E bateram minuciosamente a área 2 enquanto os C e D batiam a área 3. Ao fim da tarde o Dest E largou os A e B, guiado pelo PCV, voltou a juntar-se aos C e D conforme fora previsto inicialmente.

A batida da área 2 pareceu bastante eficiente tendo todos os Dest destruído diversos acampamentos e uma grande escola, denominada "escola do Baio". Os B e E capturaram também material de guerra IN.

Começou nesse dia a actuação dos Dest F e G (saídos de Mansambo) e H e I (saídos do Xitole), todos pertencentes ao Agrupamento Táctico Sul.  Esta actuação foi feita de acordo com a Directiva do Anexo H da OOP.

Os Dest F e G bateram a área 11 (Galoiel-Bissari), descendo pela margem direita do Rio Samba Uriel sem nada detectarem. Dirigiram-se para junto da foz do Rio Bissari tendo o Dest F ficado emboscado enquanto o G passava à área 10 (Galo Corubal – Satecuta) em reforço dos Dest H e I que batiam a zona de Galo-Corubal.

A missão do Dest F era, por um lado, impedir qualquer reforço do IN vindo de Mina e Gã Júlio e, por outro, impedir a fuga do IN ou de população da área 10 para a área 9 (Mina-Gã Júlio).

Neste dia o IN fez uma pequena flagelação ao Dest F, cerca das 20H00, em (XIME 5D1) (margem do Rio Samba Uriel).

Dia D+3 (11 de Março de 1969)

Partidos da área 2, os Dest A e B chegaram a Madina Tenhegi (área 6) às 13h00, sem novidade e sem nada terem encontrado.

Os Dest C, D e E, partidos da área 3, chegaram à área 4 (Ponta Luís Dias), à mesma hora. O Dest D teve dois contactos ligeiros com pequenos grupos IN, fazendo 1 prisioneiro. Juntamente com o C, destruíram um acampamento IN em (Xime 3B6) com cerca de 100 casas, além de muito arroz.

Outros dois acampamentos forma destruídos em (Fulacunda 8I5) e (Fulacunda 8I6), um deles dotado de abrigos acimentados recém-iniciados. O Dest D capturou material de guerra IN.

Às 9h00, o Dest F foi emboscado junto à foz do Rio Bissari, sofrendo seis feridos mas fazendo baixas confirmadas ao IN. Durante a evacuação dos feridos, pelas 11H25, o IN fez uma morteirada sem consequências.

Os Dest G, H e I continuaram a batida à área 10. O Dest H que seguia junto ao tarrafo do Corubal capturou uns 1500 sacos com material de guerra que o IN se preparava para passar para a outra margem durante a noite (ou lá deixara na noite anterior). Este Dest e o I foram flagelados às 16h30 próximo de Dando sofrendo um ferido grave (milícia).

Tornou-se evidente neste dia que, tal como se previra, o IN estava aproveitando as noites para passar o [Rio] Corubal com armas, bagagens e população válida.

A inexistência de tropas nossas montando emboscadas na outra margem facilitava esta manobra do IN, manobra que foi objecto de um comentário especial no RELIM deste dia.

Também neste dia o número de evacuações das NT atingia o auge pois só o Agrupamento Sul evacuou 24 homens, na maior parte insolados e doentes. Por um lado, processava-se a selecção natural: os mais fracos não resistiam à fadiga, ao calor e à deficientíssima alimentação proporcionada pelas rações de combate tipo normal. Por outro lado, a falta de água era um tormento que só quem já sofreu pode avaliar.

Verificava-se também um deficiente apoio aéreo pois os reabastecimentos não se faziam e obrigavam as FT [Forças Terrestres] a aguardar horas seguidas. Além disso os meios aéreos existentes não davam vazão aos recomplementos, tornados frequentes dado o grande número de evacuados. Notava-se também falta de "rodagem" e coordenação, como depois se verificou. Estas demoras fizeram com que se previsse que a Operação tivesse que demorar mais um dia do que o planeado.

(Continua)

Fonte: Guiné 68-70. Bambadinca: Batalhão de Caçadores nº 2852. Documento policopiado. 30 de Abril de 1970. c. 200 pp. Cap. 55-61. Classificação: Reservado [Agradeço ao Humberto Reis ter-me facultado uma cópia deste valioso documento em papel e em formato.pdf].

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Nota do editor:

Último poste da série > 16 de maio de 2013 > Guiné 63/74 - P11575: Op Lança Afiada (Setor L1, Bambadinca, 8 a 19 de Março de 1969): I Parte: Cerca de 1300 efetivos: 36 oficiais, 71 sargentos, 699 praças, 106 milícias e 379 carregadores

quarta-feira, 27 de março de 2013

Guiné 63/74 - P11323: Convívios (507): 7º Encontro-Convívio do pessoal das unidades adstritas ao BART 2917, Viseu, 4 de Maio de 2013 (Benjamim Durães)


1. O nosso Camarada Benjamim Durães, que foi Fur Mil Op Esp/RANGER do Pel Rec Inf, CCS/BART 2917 – Bambadinca -, 1970/72, solicitou-nos a publicação do seguinte convite para a festa do convívio anual do BART 2917 e unidades adstritas:



7º ENCONTRO-CONVIVIO DA CCS / BART 2917


DIA 04 DE MAIO DE 2013 EM VISEU-2


O 7º Encontro-convívio da CCS do BART 2917 é extensivo a todas as unidades que operaram sob o comando do BART [Cart 2714, 2715 e 2716, CCaç 12; Pel Caç Nat 52, 53 e 63, Pel Rec Daimler 2206 e 3085, Pel Mort 2106 e 2268, Pel Intend A/D 2189 e 3050, 20º Pel Art/GAC 7 e Pel Eng do BENG 447 de Bambadinca], seus familiares e amigos e será no dia 04 de Maio de 2013 em Viseu, no Hotel Onix situado a 3 Km do Centro de Viseu, na Via Caçador 16 (coordenadas GPS - N 40º 38' 36,9'' W 7º 51' 52,48''), com a concentração a partir das 08h30.

Os aperitivos terão início às 10h45 horas com o almoço às 13 horas com um prato de peixe e outro de carne.

O lanche-ajantarado terá início pelas 16h30 horas e que consiste de um porco no espeto acompanhado de arroz de feijão e caldo verde.

O custo do Encontro-Convívio é de 35,00 Euros para adultos e 20,00 Euros para crianças dos 07 aos 11 anos.

Quem quiser pernoitar no Hotel Onix, o custo é de 40,00 euros por quarto de casal e a marcação terá de ser efectuada até ao dia 15 de Abril para o organizador ÁLVARO GOMES SANTOS – ex-1º Cabo caixeiro – telemóvel 96 693 08 88 / telefone 232 641 470

A organização do evento está a cargo de BENJAMIM DURÃES - ex-Fur. Milº e ÁVARO GOMES SANTOS – ex-1º Cabo caixeiro, ambos da CCS/BART 2917.

Solicita-se que confirmem até dia 20 de Abril as presenças para:

- BENJAMIM DURÃES – telemóvel 93 93 93 315 ou através de correio electrónico duraes.setubal@hotmail.com ou

- ÁLVARO GOMES SANTOS – telemóvel 96 693 08 88 – telefone 232 641 470

A Organização agradece desde já a todos os camaradas de armas pela atenção dispensada com um até JÁ.

Um abraço,
Benjamim Durães
Fur Mil Op Esp/RANGER do Pel Rec Inf, CCS/BART 2917
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Nota de M.R.:
Vd. último poste desta série em:

25 de Março de 2013 > Guiné 63/74 - P11311: Convívios (506): III Almoço mensal da Tabanca Ajuda Amiga, dia 28 de Março próximo na Cantina da Associação de Comandos, em Oeiras (Carlos Fortunato)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Guiné 63/74 - P10993: Álbum fotográfico do ex- fur mil José Carlos Lopes, amanuense do conselho administrativo da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) (8): Há festa no quartel: visita da Cilinha e do conjunto musical das Forças Armadas, em abril ou maio de 1969


Foto nº 212


Foto nº 211


Foto nº 213


Foto nº 209


Foto nº 210

Guiné > Zona Leste > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Possivelmente Maio de 1969 >  Fotos do álbum do José Carlos Lopes, ex-fur mil amanuense, com a especialidade de contabilidade e pagadoria, especialidade essa que ele nunca exerceu (na prática, foi o homem dos reabastecimentos do batalhão).

Nas fotos de baixo  (nºs 209 e 210) vê-se, acima das cabeças de um grupo de militares, em plena parada,  a célebre Cilinha, a Cecília Supico Pinto (1921-2011), histórica fundadora e líder do Movimento Nacional Feminino (MNF), em visita ao setor L1,  Bambadinca.  A Tudo indica que esta visita se tenha realizado em abril ou maio de 1969 (vd. foto nº  209, com a acácia vermelha, em flor,  do lado direito).  O aquartelamento será atacado, em força, em 28 de maio desse ano. Nessa altura, fim da época seca, a líder do MNF andava pela Guiné, tendo visitado,  por exemplo,  a CCAÇ 2402 no Olossato, a que pertenceu o nosso grã-tabanqueiro Raul Albino.

O meu camarada Lopes (, estivemos juntos em Bambadinca, de julho de 1969 a maio de 1970,) já não pode precisar em que data é que foram tiradas estes "slides". Mas lembra-se muito bem da visita da Cilinha e do conjunto musical das Forças Armadas que veio animar a malta da CCS do batalhão e subunidades adidas (Pel Rec Daimler 2046,  Pel Mort 2106, Pel Caç Nat 63 - que em maio vai para Fá, sendo rendido pelo Pel Caç Nat 53) . Será que o Jaime Machado, nosso grã-tabanqueiro e ex-comandante do Pel Rec Daimler 2046 (Bambadinca, 1968/70) se lembra destas "cenas" ? E o meu camarada, igualmente contemporâneo de Bambadinca, fur mil armas pes inf Lopes, do Pel Mort 2106 ?  Será que ele se lembra da Cilinha ? (Não tenho notícias dele, nem por onde pára ?)... Recorde-se que o Pel Mort 2106 esteve em Bambadinca entre Março de 1969 e Dezembro de 1970.

Quanto ao Pel Caç Nat 63, não pergunto nada ao nosso "alfero Cabral", que é "pira", em relação a mim...

O conjunto  musical (fotos nºs 211, 212 e 213)  era formado por 5 elementos, tudo ou quase tudo cabos, havendo 1 cantor, 3 guitarras elétricas e 1 baterista (pormenor curioso: arranjou um cunhete de munições para pôr em cima da cadeira e "fazer altura"). (O nosso camarada Vitor Raposeiro, ex-Fur Mil, Radiotelegrafista, STM, de rendição indiviual, que passou por Aldeia Formosa, Bambadinca, Bula e Bissau, 1970/72, também viria  integrar este conjunto musical das Forças Armadas, tendo saído de Bambadinca ao tempo do BART 2917).

Na foto nº 213,  já tirada ao anoitecer (e, por isso, de muito fraca resolução),  vê-se uma figura feminina, de saia azul,  a falar com um dos elementos da banda. Não é provável que fosse a Cilinha. O Lopes não tem ideia de ela ter pernoitado no "resort" de Bambadinca. Falámos ao telefone, a esclarecer este ponte: o mais provável era ser uma das senhoras que viviam em Bambadinca (por ex., a esposa do tenente Pinheiro, chefe da secretaria, a esposa do dr. David Payne, alf mil médico, ou outra: julgo que o ten cor Pimentel Bastos, comandante do batalhão,  também lá tinha a esposa; as senhoras tiveram que regressar a Bissau depois do ataque de 28/5/1969).

Pela leitura do livro de Sílvia Espirito Santo (Cecília Supico Pinto: o rosto do Movimento Nacinonal Feminino. Lisboa: A Esfera dos Livros, 2008), deduzo que a dirigente do MNE - uma mulher poderosa até à morte de Salazar  e que detestava o Marcelo Caetano - tenha estado na Guiné, pelo menos 4 vezes. 1964, 1966, 1969 e 1974... Da última vez, terá sido mesmo ferida por um estilhaço, em fevereiro de 1974.  Dela ela, na pág.  116: "Eu fui a quase todo o lado [da Guiné]. com excepção de Guerrilhe [, Guileje ?], Medina (sic) do Boé e Gadamaela [, Gadamael.  Não me venham dizer a mim que a Guiné estava  toda tomada, pro amor de Deus". Foi também da sua iniciativa convidar artistas na moda, como a Florbela Queirós ou o conjunto "João Paulo" para atuar,  no Ultramar, no mato (pp.143 e ss.).

Fotos: © José Carlos Lopes (2013). Todos os direitos reservados. (Editadas e legendadas por L.G.)


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Nota do editor:

Último poste da série > 19 de janeiro de 2013 > Guiné 63/74 - P10961: Álbum fotográfico do ex- fur mil José Carlos Lopes, amanuense do conselho administrativo da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) (7): A metralhadora pesada Browning, de calibre 12.7

domingo, 24 de junho de 2012

Guiné 63/74 – P10068: Convívios (456): 6º Encontro-Convívio do pessoal das unidades adstritas ao BART 2917, Guimarães, 23 de Junho de 2012 (Benjamim Durães)



1. O nosso Camarada Benjamim Durães, que foi Fur Mil Op Esp/RANGER do Pel Rec Inf, CCS/BART 2917 – Bambadinca -, 1970/72, enviou-nos notícias da festa do convívio anual do BART 2917 e unidades adstritas: 

6º ENCONTRO-CONVÍVIO 
GUIMARÃES
23 de Junho de 2012 



Camaradas, 


Realizou-se no passado dia 23 de Junho, na Penha em Guimarães, o 6º Encontro-Convívio da CCS/BART 2917, cuja organização esteve a cargo do Manuel Ribeiro (Pechincha) do Mário Teixeira (Sacristão) e do Durães, que reuniu 60 combatentes da Guiné (3 da CArt 2714, 3 da CArt 2715, 1 da CArt 2716, 1 do Pel Caç Nat 63, 1 do Pel Mort 2268, 2 da CCaç 12, 1 da Cart 3493 que foi mais tarde transferido para a CCaç 12, 1 da CCS do BCaç 4612/74, 1 da CCav 8350/72, 1 da CCaç 4540 e 45 da CCS/BArt 2917), num total de 114 convivas. Neste convívio tivemos a presença de 14 novos combatentes.

No fim do almoço, fomos visitados pelos nossos Camaradas Casimiro Carvalho, Eduardo Campos e Magalhães Ribeiro, que se aliaram aos demais convivas, onde se incluíam alguns dos tertulianos: Jorge Cabral, Luís Moreira, José Almeida e António Duarte. 

ATENÇÃO: O 7º Encontro-Convívio ficou marcado para Maio de 2013 em Viseu


Os Combatentes das diversas Unidades presentes

Os Combatentes, seus familiares e Amigos 

Aspecto do salão com os convivas 

 Eu com a esposa e 2 netos (Flávio e Rafael)


Luís Moreira, Benjamim Durães, Eduardo Campos e Virgílio (Amigo que o Eduardo Campos não via há 20 anos)


 Magalhães Ribeiro, Luís Moreira, Jorge Cabral, Benjamim Durães, António Duarte, Casimiro Carvalho, Virgílio e Eduardo Campos
 Dr. Vilar (médico do BART 2917), Torres, Carvalho e Campos

Jorge Cabral, Casimiro Carvalho, Magalhães Ribeiro e Benjamim Durães 

Um abraço,
Benjamim Durães 
Fur Mil Op Esp/RANGER do Pel Rec Inf, CCS/BART 2917
___________ 
Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em: 


domingo, 3 de junho de 2012

Guiné 63/74 - P9989: Convívios (442): 6º Encontro-Convívio do pessoal das seguintes unidades: CART 2714; CART 2715; CART 2716; CCAÇ 12 / CCAÇ 2590; PEL CAÇ NAT 52; PEL CAÇ NAT 54; PEL CAÇ NAT 63; PEL REC DAIMLER 2206; PEL REC DAIMLER 3085; PIAD 2189; PIAD 3050; PEL MORT 2106; PEL MORT 2268; 20º PEL ART – GA 7 e PEL ENG do BENG 447 (Benjamim Durães)



1. O nosso Camarada Benjamim Durães (ex-Fur Mil Op Esp/RANGER do Pel Rec Inf, CCS/BART 2917 – Bambadinca -, 1970/72), solicita-nos a divulgação do próximo convívio anual das seguintes unidades: 



6º ENCONTRO-CONVÍVIO
GUIMARÃES - 23 de Junho de 2012

Camarada de armas e Amigo, 



O 6º ENCONTRO-CONVÍVIO da CCS do BART 2917, extensivo a familiares, amigos e às unidades militares que estiveram sob o comando do BART 2917, entre Maio de 1970 e Fevereiro de 1972, designadamente a CART 2714; CART 2715; CART 2716; CCAÇ 12 / CCAÇ 2590; PEL CAÇ NAT 52; PEL CAÇ NAT 54; PEL CAÇ NAT 63; PEL REC DAIMLER 2206; PEL REC DAIMLER 3085; PIAD 2189; PIAD 3050; PEL MORT 2106; PEL MORT 2268; 20º PEL ART – GA 7 e PEL ENG do BENG 447 (este destacado no cais de Bambadinca), realiza-se este ano na cidade de Guimarães no próximo dia 23 DE JUNHO DE 2012. 

A concentração está marcada para a Penha a partir das 09,00 horas e a deslocação para o “Restaurante da Montanha” sito na Estrada Nacional 101-2, na Penha será por volta das 12,30 horas. 

O custo deste nosso 6º Encontro-Convívio é de 37,00 Euros por adulto e de 20,00 Euros por crianças. 


A inscrição deverá ser efectuada até 14 de Junho, para:
  • BENJAMIM DURÃES 
  • RUA AUGUSTO CARDOSO, Nº 6 – 1º 
  • 2900-255 SETÚBAL 
  • Telemóvel – 93 93 93 315. 
Para pernoitar sugerimos: 

HOTEL IBIS 
Avenida Conde Margeride, nº 12 – Creixomil 
4810-537 GUIMARÃES 
Telefone – 253 424 900 
Preço – 42,00 euros sem pequeno almoço 

HOTEL FUNDADOR 
Avenida D. Afonso Henriques, nº 740 
4810-912 GUIMARÃES 
Telefone – 253 422 640

HOTEL GUIMARÃES 
Rua Eduardo Manuel de Almeida 
4810-911 GUIMARÃES 
Telefone - 253 424 800 
Contactar D. Ana Costa (Departamento Comercial) da parte de Manuel Ribeiro “Pechincha” 
Preço – quarto single – 65,00 Euros com pequeno almoço 
Preço – quarto duplo – 70,00 Euros com pequeno almoço 

HOTEL DA PENHA 
(17 quartos de 3ª categoria) 
Rua Nossa Senhora da Penha 
Costa / Guimarães 
4810-038 GUIMARÃES 
Telefone – 253 414 245 

A Organização está este ano a cargo de 

- Benjamim Durães 
- E-Mail - duraes2900@hotmail.com
– Telemóvel 93 93 93 315 

- Manuel Ribeiro “Pechincha” 
– Telemóvel 96 549 58 14 
- Telefone 253 522 087, e 

- Mário Teixeira “Sacristão” 
- E-Mail – mario.augusto@petrotec.pt
– Telemóvel 96 761 50 92. 
___________ 
Nota de M.R.: 

Vd. último poste desta série em: