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domingo, 22 de julho de 2018

Guiné 61/74 - P18864: Convívios (868): Dois 'piras' no 38º almoço-convívio da Tabanca da Linha, em 19 do corrente, em Algés... Em pleno verão, houve muitos 'desertores', compareceram 37 'magníficos' (Manuel Resende)


Foto nº 1 > Ana, mais o espos, o nosso camarada  António Duque Marques. (a quem convidamos a integrar a nossa Tabanca  Grande, que é a mãe de todas as tabancas...).


Foto nº 2 > Aníbal Ramos, amigo e camarada., da mesma companhia,  do Orlando Pinela (ex- 1º Cabo Reab Mat da CART 1614/BART 1896, Cabedú, 1966/68)

Fotos (e legendas): © Manuel Resende (2018) Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



1. Mensagem do Manuel Resende régulo da Tabanca da Linha:

Data: 21 de julho de 2018, 23:28



Assunto - 38º Convívio da Magnífica Tabanca da Linhaés


Caros Luis e Vinhal,  amigos e camaradas:

Realizou-se no passado dia 19 o 38º almoço/convívio da Magnífica Tabanca da Linha. Concorrido q.b., não esquecer que estamos no mês de Julho. Mesmo assim responderam à chamada 37 convivas.

Tivemos neste convívio duas caras novas, o Aníbal Ramos, amigo e da mesma companhia do Orlando Pinela (Foto nº 2) , e a Ana,  esposa do António Duque Marques (Foto nº1).

Parabéns aos "piras", pois parece que é para continuar.

Como de costume, mostro aqui as fotos dos "piras" e quem quiser ver o álbum, clique no limk.

Um abraço

Manuel Resende

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Nota do editor:

Último poste da série > 9  de julho de  2018 > Guiné 61/74 - P18830: Convívios (867): 38º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha, dia 19 de julho, 5ª feira, no sítio do costume, Restaurante "Caravela de Ouro", Algés, Oeiras... Inscrições até às 24h00 do dia 16, 2ª feira (Manuel Resende / Jorge Rosales)

sexta-feira, 11 de março de 2016

Guiné 63/74 - P15843: Inquérito 'on line' (41): "Nunca apanhei um pifo de caixão à cova na tropa ou no TO da Guiné"... (Comentários de Rui Santos, Manuel Luís Sousa, Orlando Pinela, Mário Gaspar)


As últimas garrafas de uísque
da Guiné (**)...Foto de Manuel
Traquina (2015)
1. Alguns comentários de grã-tabanqueiros, chegados à nossa caixa de correio, sobre o tema (candente) do álcool & seus derivados, consumidos no TO da Guiné, desde pelo menos 1961 até 1974... (*)

Tudo se bebia no TO da Guiné, mas o rei parece que era o destilado na Escócia, a 38º graus... E havia "scotch" para todas os gostos e até bolsas... entre os 50 pesos e os 150... (O de Sacavém ainda não se exportava para a Guiné, que eu me lembre... Era a bebida preferida dos "patos bravos" que proliferavam em Lisboa e arredores com o "boom" da construção)...

Havia quem preferisse o "gin" tónico, dizia-se que era o melhor "profilático" contra o paludismo... Mas que dava cabo da figadeira... em tempo recorde. Outros, seguramente a maioria, alinhava na cerveja... À hora da refeição (, quando não era "ração de combate"...) servia-se o  mais fraquinho, "martelado" ou "batizado", o da Intendência, também conhecido por  "água de Lisboa"...

Recorde-se que esta pitoresco designação era dada,   pelos nossos amigos guineenses,  ao "vinho"... Em dia de festa, abria-se uma garrafa de "verde", Três Marias, Gazela, Lagosta... Era caro, quase ao preço do "uísque"... E mauzinho, tipo pirolito, gaseificado... Vinho branco leve da Estremadur, levado para o norte, misturado com algum verde genuínio, "martelado", engarrafado e exportado para a tropa, que tinha algum poder de comora...  E foi lá, nos trópicos, que o português do sul, o alfacinha,  começou a apreciar os nossos verdes, que estão hoje na moda em todo o mundo, com o rei "Alvarinho" a dar cartas... O "tinto verde", o carrascão do Norte, esse não chegava lá... Dizia-se que dava-se mal com a passagem pelos trópicos... De resto, não se engarrafava!...

A "água de Lisboa", por sua vez, e antes de atravessar de trópico de Câncer, e ser descarregado em Bissau, chegava em pipas e toneis, através das fragatas de vela erguida, vinda "diretamente do produtor ao consumidor", ali aos cais ribeirinhos, do Tejo, no Poço do Bispo e no Beato, onde havia os grandes armazéns... E os maiores eram de um grande senhor, empresário, vitivinicultor, e armazenista vínicola, que   em 1910  havia mandado construir em Marvila o famoso edifício, conhecido como a "catedral do vinho"...

Referimo-nos, naturalmente, ao Abel Pereira da Fonseca, de quem se contava, certamente como anedota, as últimas palavras que terá proferido na derradeira hora da sua morte aos seus descendentes:  "Lembrem-se, meus filhos, que até da água se faz vinho" ou, noutra versão, não menos popular e jocosa, "lembrem-se, meus filhos, que enquanto houver água no Tejo, nunca deverá faltar vinho a Lisboa"... Não sei se os filhos ou os netos do Abel Pereira da Fonseca fizeram a tropa e foram parar à Intendência... A verdade é que havia sempre piadas ao "vinho" da Intendência. metendo esta história do Abel Pereira da Fonseca... Mas, não sejamos injustos para com os nossos bons camaradas da Intendência que, por certo, deram o seu melhor e alguns a vida, no TO da Guiné... E sobretudo não nos deixaram morrer de sede nos bu...rakos para onde nos mandaram!

Mas não é da "água de Lisboa", e do seu abastecimento, que queríamos falar... Mas, sim, das "bezanas"  ou "narsas" que a malta apanhou, algumas de caixão à cova, por muitas e variadas razões...  (Alguns, mais poetas, dizem que "melhor que as bajudas, eram o 'scotch' que fazia esqucer as bajudas", as de cá e as de lá)...

Das razões, algumas eram fáceis de explicar: misturas mal feitas, de "coisas" que não combinavam e continuam a não combinar bem,  por exemplo,  vinho + cerveja + uísque + licor de uísque ou edronho ou poncha... A primeira coisa que se aprendia, quando se era "periquito" (na Guiné e na ciência do álcool & seus derivados)  era ter cuidado com estas "misturas"... explosivas... Hoje os putos aprendem isso logo aos 15 anos... (Será ? Eles agora chamam "shots" a essas misturas; no nosso tempo só conhecíamos os "cocktails Molotov")...

Oiçamos, entretanto,  mais alguns camaradas que têm pequenas histórias para nos contar... Os outros façam o favor de ir respondendo ao nosso inquérito "on line", no canto superior esquerdo do blogue... Até 3ª feira, dia 15, às 18h04... Nesta matéria, toda a gente tem opinião, mesmo que nunca tenha apanhado nenhuma "cardina",,, LG
______________

(i) Rui Santos [ex-alf mil, 4.ª CCAÇ, 
Bedanda e Bolama, 1963/65]


Apenas me lembro de uma [, "piela de caixão à cova"], pois a guerra, a vigilância interminável e o comando do pelotão destacado davam-me muita responsabilidade acrescida...

Uma tarde o sargento do destacamento dos armazéns de víveres foi lá abaixo ao meu aquartelamento, aboletado na povoação de Bedanda, encontrámo-nos na casa comercial do Sr. Abel, pessoa muito afável e bastante amigo meu, abriu uma garrafa de Vat 69 e, com Perrier, bebêmo-la os três em menos de 15 minutos...

É claro que a tal velocidade o álcool subiu de imediato, fui guiando o meu jeep até o destacamento do sargento, e saltou-me à vista (bem nublada) uma pele de cobra pregada numa tábua a secar ... Ele convidou-me para comer uma "canjinha" mas quando vi os pedaços de cobra, que pareciam filetes de linguado, recusei.

E aqui segue a História das duas bebedeiras que apanhei ... a 1ª e a última ...

(ii) Manuel Luís Sousa (#)

O meu testemunho sobre este tema, está em linha com os demais camaradas. Gostei imenso do produto escocês e,  num dos testes, foi uma de " Johnnie Walker",  simples e sem gelo, durante 1/2 hora para esquecer uma má situação. 

O que me safou foi o enf  Paulino,  hoje doutor no hospital do Funchal. E continuo adepto desse "digestivo".

(#) Um deles que desempate, temos dúvidas sobre o autor: Manuel Luís Nogueira de Sousa (ex-Fur Mil At Art da 1ª CART do BART 6520/73, Bolama, Cadique, Jemberém, 1974) ou Manuel Luís R. Sousa, Sargento-Ajudante Reformado da GNR (ex-Soldado da 2.ª CCAÇ/BCAÇ 4512, Jumbembem, 1972/74) ?...


(iii) Orlando Pinela [ex-1º Cabo Reab Mat da 
CART 1614/BART 1896, Cabedú, 1966/68]


Enquanto estive na Guiné não apanhei nenhuma piela a sério, ficava alegre e nada mais, isto é,  à base de bazucas.

Quanto a esquentamentos,  fui sempre cuidadoso, também nada.

Um abraço para a Direcção da Tabanca.




Sobre a bebida há muito que contar. Pergunto se vale a pena destilar uma Piscina Olímpica de 100 metros. Deve ter sido o que bebi. 

Cerveja nunca faltou. Faltou tudo, mas cerveja,  que me lembre, não, em Guileje após  emboscada no meu "corredor" favorito.

Luís e Carlos, valerá a pena perder o meu latim, se toda a Tabanca se cala?


________________

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Guiné 63/74 - P15147: Inquérito online: resultados preliminares, num total de 110 votos, 1 em cada 5 nunca teve férias; 3 em cada 4 veio à metrópole, uma ou mais vezes... Encerramento das "urnas": 2ª feira, 28/9/2015, 14h05


Guiné > Bissau > Bissalanca > Transportes Aéreos Portugueses  > Avião Super Constellation. Foto do nosso camarada José Eduardo Oliveira (JERO), o primeiro à direita... Cortesia do seu blogue JERO > 10 de dezembro de 2009 > Lisboa-Bissau em nove horas. (Foto editada e reproduzida por LG, com a devida vénia).

A. Resultados preliminares da nossa sondagem desta semana, quando faltam 4 dias para fechar as "urnas"... Nº de votos apurados (até às 14h00): 110


SONDAGEM: "DURANTE A COMISSÃO, NUNCA VIM DE FÉRIAS À METRÓPOLE"


1. Vim uma vez  > 37 (33,6%)


2. Vim duas vezes  > 39 (35,5%)



3. Vim três vezes  > 6 (5,4%)



4. Fiz férias em Bissau  > 6 (5,4%)


5. Fiz férias nos Bijagós > 0 (0%)

6. Fiz férias no interior > 0 (0%)

7. Nunca tive férias  > 22 (20,0%)



Votos apurados: 110
Dias que restam para votar: 4 (até 28/9/2015, às 14h05)

Comentário do editor: mais uma vez se comprova que os leitores deste blogue (ou, pelo menos, os que votam neste tipo de sondagem digital) não representam (nem têm a veleidade de representar) o universo dos nossos combatentes que passaram pelo TO da Guiné, entre 1961 e 1974...

Os resultados finais deste tipo de  "sondagem" dependem sempre da oportunidade e vontade do leitor (ou visitante) em responder... Por outro lado, nunca sabemos quem responde (e quem não responde): por exemplo, posto, arma, especialidade, ano em que foi mobilizado, etc.   Nem podemos garantir que não haja duplicações, ou até votações feitas com má fé (por ex., leitores ou visitantes que não foram combatentes no TO da Guiné, durante a guerra colonial).

No caso da licença de férias, no TO da Guiné, podemos partir de uma hipótese (meramente teórica): só 1 em cada 5 muito provavelmente estava em condições (nomeadamente financeiras) de ir passar férias à metrópole... Não esquecer que as passagens áereas custavam, na época, 4 contos, o que era o pré de 4 meses para os nossos soldados...

Numa companhia (grosso modo, 150 homens), estamos a falar de um máximo de  20% de elegíveis (ou sejam, 30, incluindo 1 capitão, 4 alferes, 15 furrieis e sargentos, e mais uns tantos cabos)... Ora esta sondagem sugere um resultado inverso: 3 em cada 4 de nós (75%) fomos de férias à metrópole... A explicação só pode ser esta: a amostra dos "graduados" (oficiais e sargentos) está sobrerrepresentada em relação às "praças" (soldados e cabos)...

Posso estar a "ver mal" o problema,. já que a minha companhia (CCAÇ 2590/ CCAÇ 12) só tinha um máximo de 60 quadros e especialistas metropolitanos, sendo os restantes (uma centena) soldados do recrutamento local,,, Não sei se a totalidade (ou a grande maioria) dos meus camaradas metropolitanos da CCAÇ 2590/CCAÇ 12 vieram de férias à metrópole em 1970...

Desafiamos os nossos leitores a comentar os resultados preliminares desta "sondaem" que, à partida, estarão "enviesados"...  LG


B. Comentários dos nossos camaradas (*):



21 set 2015 14:44 

Nunca tive férias e nunca pensei vir à Metrópole.
Mas tive conhecimento de camaradas que vieram cá e já não voltaram à Guiné.

21 set 2015 16:16

Lamentando muito, sinceramente, quem não pôde vir e,
como já contei numa das minhas estórias no blogue (P4675),
vim à metrópole 3 vezes (30 + 5 dias cada).

21 set 2015 16:24

Fui para a Guiné em fins de Outubro de 1971 e vim de férias à Metrópole no dia dos meus anos, 21 de Maio de 72. Em Fevereiro de 73 voltei novamente de férias, na altura do carnaval. Sabendo o que me esperava na Guiné, foi preciso ter alguma coragem para voltar ao "local do crime", mas nunca me passou pela cabeça em dar à sola. Vim duas vezes de férias em avião da força aérea, beneficiando do facto de ser furriel paraquedista. Os soldados mais valorosos geralmente vinham uma vez de férias pela força aérea. Neste aspecto éramos uns privilegiados,mas também se pode dizer que éramos os mais sacrificados, não acham?

21 set 21015 16:26

Camaradas, esta pergunta para mim torna-se amarga, vim cá à metrópole uma vez, por morte do meu pai, faleceu em Novembro de 1967. Estava eu há sete meses na Guiné, como tinha direito à viagem gratuita pela força aérea, concorri e foi abrangido para vir cá em Março de 1968, estive cá um mês, de formas que foram uma férias amargas que nunca mais esquecem.

21 set 2015 16:29
Vim de Férias Em Outubro de 1971 para o casamento do meu irmão de quem fui padrinho.
Foi na TAP num Boeing 727 que vim e que regressei.
Penso que já existiam ou estarei enganado?
De Bafatá para Bissau vim nessa altura num JU.

21 set 2015 16:34

Vim 2 vezes, em Janeiro de 1970 e Janeiro de 1971.
O curioso é que, só agora me lembrei,
me falta pagar metade da segunda viagem...  

21 set 2015 19:23 

Não vim nenhuma vez, por motivos de ter sido ferido
e também por não ter disponibilidade financeira.

Carlos Vinhal
 21 set 2015 19:56 

Não sei se era norma oficial, mas na minha Companhia só se podia vir de férias após completados 6 meses de comissão, uma vez em cada ano civil, e toda a gente tinha que estar presente na época do Natal e Ano Novo.  Como chegamos à Guiné em 17 Abr 70, só depois de 17 de Outubro é que a malta pôde começar a vir à Metrópole. Como eu era o furriel mais novo (NM 19551569) só me tocavam 15 dias em Dezembro. Optei por vir só em Fev 71 (mais ou menos a meio da comissão), não tendo possibilidade de vir mais vezes, já que a nossa comissão acabava oficialmente em 17 Jan 72. Regressámos a 19 Mar 72.

Luís Graça
21 set 2015 21:45

Dá para perceber, pela tendência de voto, ao fim de quase meia centena de votações, que passar férias no interior (na tabanca, no quartel, no destacamento onde se estava colocado...) é uma hipótese meramente teórica... Mesmo Bubaque, nos Bijagós, devia ser um luxo, já nessa época...
Mas também havia, sim, senhor, quem fizesse férias [, de páscoa, por exemplo, ] em Bubaque...
A malta que estava em Bissau, podia tirar uns dias e dar um salto aos Bijagós...
Quem estava no mato, queria mas era ir a casa..

21 set 2015 23:19 

Vim duas vezes de férias.

22 set 2015 00:56

Vim uma vez, no mês de Maio de 1962,
um ano após a minha chegada.


Luís Graça
22 set 2015 06:02

Vim de férias em meados de 1970, uma ano depois do início da comissão, se a memória me não falha... Lembro-me de o avião da TAP fazer escala na ilha do Sal... Uma a duas horas... A TAP não podia, por razões "políticas", sobrevoar o continente africano...  O avião ia por "nossa" conta... Ver as pernas às hospedeiras de bordo estava "incluído" no preço... E tenho ideia que o consumo de bebidas a bordo era "generoso"... Começávamos as férias na "desbunda"... De Lisboa até casa (70 km) fui de táxi... Vir de férias, da guerra, era um luxo que não tinha preço!...

Carlos Silva
carlospintazevedo@gmail.com
22 set 2015 07:43

Férias,  nunca as tive ! ... Mas passei bons momentos em Bedanda, e outros menos bons como tudo na vida, nunca me arrependi do tempo que passei lá,  conheci nova gente com outra maneira de vida. Gente Humilde e tambem com sabedoria, sempre aprendi algo . Direi sempre não à guerra.

Vasco Pires [Brasil]
22 set 2015 13:13  

Vim duas vezes de férias. No GAC 7 permitiam um mês de férias por ano.  Lembrei-me que nas primeiras férias encontrei [ o ...], aliás, ele me procurou. A companhia dele embarcou, ele conseguiu uma licença pois havia o nascimento iminente de um filho; como soube que eu conhecia o quartel onde estava a companhia dele, queria saber como eram as coisas por lá.  Procurei fazer um relato realista,  não sei se foi pelo meu relato, mas ele resolveu cumprir a comissão
nas "bolanhas"... de Paris. 

___________________

Nota do editor:

(*) Vd. poste de 21 de setembro de 2015 > Guiné 63/74 - P15137: Sondagem: "Durante a comissão nunca vim de férias à metrópole"... A responder até ao dia 28

Vd. também:

terça-feira, 6 de março de 2012

Guiné 63/74 - P9566: Memória dos lugares (178): Cantanhez: Cabedu... (Foto do calendário de 2008, editado pela ONG Tiniguena)




Guiné-Bissau > Região de Tombali > c. 2007 > Cantanhez > Cabedu > "Ruínas do antigo quartel colonial de Cabedu". Foto de: Emanuel Ramos / Tiniguena. In: Matas de Cantanhez: Biodiversidade ao serviço da soberania. Calendário de 2008. Imagens digitalizadas, editadas e reproduzido com a devida vénia pelo Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné...

1. Por Cabedu (de que temos no nosso blogue, cerca de meia centena de referências) passaram diversos camaradas e subunidades: cito, de cor, o José Ferreira da Silva (ex-Fur Mil Op Esp da CART 1689/BART 1913, , Catió, Cabedu, Gandembel e Canquelifá, 1967/69), e o Norberto Gomes da Costa (ex-Fur Mil At Inf, CCAÇ 555, Cabedú, 1963/65), sem esquecer o Tony Grilo, que vive no Canadá, e que foi Apontador de obús 8.8 (em
Cabedu, Cacine e Cameconde nos anos de 1966 a 1968). Também em Cabedu  o Orlando Pinela, ex-1.º Cabo da CART 1614 (Cabedú, 1966/68)... Enfim, corro o risco de esquecer outros camaradas da Tabanca Grande, que por lá passaram no tempo da guerra...


Se não estou em erro, Cabedu foi também a primeira  das tabancas da região de Tombali a beneficiar da projeto Sementes e Água Potável para a Guiné-Bissau, liderado pela Tabanca de Matosinhos... Foi em Cabedu que o Zé Teixeira, com outros camaradas, assistiu, emocionado, à inauguração do poço que assegurou o abastecimento de água potável à comunidade, em iniciativa da ONG AD - Acção para o Desenvolvimento... Foi aqui que Projeto Sementes e Água Potável para a Guiné-Bissau começou a ganhar raízes...

É da autoria do Tony Grilo  o poema Cabedu, nossa terra (1966), que a seguir reproduzimos.

2. Cancioneiro de Cantanhez > Cabedu, nossa terra

por Tony Grilo

Nas tabancas dos nativos
Nós fazemos uma acção
Que certo Mundo não sabe
Que nos sai da coração.

O inimigo espreita,
Atacando gente boa,
Mas os soldados respondem
Sem ser com tiros à toa.

De canais e muito mato
É composta a região,
Os mosquitos são malignos
Terroristas de picão.

Com insectos ou sem eles,
Que o tempo se vá passando,
Oh malta, já estamos vendo
O Niassa navegando.

Em Cabedu, em Cabedu,
Vão desfilando tantos soldados,
Mesmo com guerra, és nossa terra,
Nestes dois anos amargurados.

Oh Cabedu, oh Cabedu,
És fortaleza desta Guiné,
Te defendemos com valentia,
Aqui no mato, de noite e dia.

Cabedu, 1966
Tony Grilo

3. Contactos atuais da ONG Tiniguena:

 Tiniguena, Esta Terra é Nossa

Av. Caetano Semedo, Las Palmeras, Bairro de Belém,
Apartado 667, Bissau República da Guiné-Bissau
Tel.: (+ 245) 325 19 06 / (+ 245) 674 51 / (+ 245) 548 97 66

E-mail: tiniguena_gb@hotmail / geral@tiniguena.org


Lê-se no calendário de 2008, editado pela ONG guineense Tiniguena, dirigida por Augusta Henriques (Vd. desdobrável, em português, com a apresentação desta ONG que faz agora 20 anos, e que na venda dos seus belíssimnos calendários e postais uma fonte de receita):

"É urgente resgatar o legado histórico de Cantanhez... Outrora, as Matas de Cantanhez foram um refúgio seguro e a base principal dos Combatentes da Liberdade da Pátria liderados por Amílcar Cabral. E estas florestas acolheram as primeiras zonas libertadas, onde Cabral fez funcionar escolas e hospitais e organizou uma nova administração, sob a protecção de uma vegestação frondosa e a cumplicidades das populações locais. Além de abrigo, as florestas oferecerama sustento aos que nela se refugiaram. Em Cantanhez foram escritas das mais belas páginas da história da jovem  Nação guineense.  Urge resgatar este legado histórico que deve inspirar e alimentar as gerações do futuro para o reencontro com a sua dignidade como povo e o seu justo lugar no concerto das Nações".
_______________

Nota do editor:

Último poste da série > 29 de fevereiro de 2012 >
Guiné 63/74 - P9547: Memória dos lugares (177): Canquelifá, a ferro e fogo, fevereiro / abril de 1974 (José Marques)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Guiné 63/74 - P9044: Parabéns a você (339): Orlando Pinela, ex-1.º Cabo da CART 1614 (Cabedú, 1966/68) e Pacífico dos Reis, Coronel de Cavalaria (R), ex-Capitão, CMDT da CCAÇ 5


************

Mensagem do nosso camarada José Marcelino Martins (ex-Fur Mil Trms da CCAÇ 5, Gatos Pretos, Canjadude, 1968/70) para o seu Comandante, o ex-Capitão Pacífico dos Reis:


Parabéns, meu Comandante!


Conheci o Capitão de Cavalaria José Manuel Marques Pacifico dos Reis, num Domingo de Junho de 1968, quando se apresentou em Nova Lamego, a sempre GABU SAARA, com destino ao comando da Companhia de Caçadores n.º 5, que se encontrava dispersa por vários destacamentos – Nova Lamego (sede), Canjadude, Cheche e Cabuca – vindo a reunir-se, posteriormente em Canjadude em 14 de Julho de 1969, mantendo pelotões em Cabuca e Nova Lamego. O Destacamento de Canjadude, foi reforçado com a Formação e três Grupos de Combate da Companhia de Artilharia n.º 2338, sendo o Capitão Pacifico dos Reis o Comandante Militar de Canjadude.


Com a reunificação da Companhia, adquire-se uma nova identidade da mesma. É possível criar um “Espírito de Corpo” que é reforçado pela “criação de alguns símbolos”, físicos ou sonoros: É o celebérrimo grito de GATO PRETO AGARRA À MÃO. É o ex-líbris da Unidade, o emblema, que realça o GATO PRETO sobre as armas da Província da Guiné; as Flâmulas dos diversos Pelotões e formação, e o lenço preto, usado com orgulho por todos os militares, fossem africanos ou europeus. Enfim, depois de muitos anos, contando os anos em que se denominou 3.ª Companhia de Caçadores Indígenas, em que a Unidade de militares africanos guarnecem inúmeras localidades no leste da Guiné, reunificou-se e fez história “desde o Gabu ao Boé”.


O que é que os retratados – Grupo de Comando Dragão – dariam para, neste dia, poderem dar um abraço no “seu Capitão Faca de Mato”? Este grupo é mais uma “imagem de marca” dos Gatos Pretos, que se manteve até à extinção da Unidade em 20 de Agosto de 1974.


Sem desprimor para todos os Capitães que estiveram no comando da Companhia de Caçadores n.º 5, tendo sido eu próprio comandado por quatro, dos sete que a Unidade teve entre Abril de 1967 até Agosto de 1974, que conheço pessoalmente, dos quais além de camaradas de armas e dos quais me considero amigo, tenho de reconhecer, também, que além do militar, tenho no meu “Capitão” Coronel Pacifico dos Reis, não só o amigo como o conselheiro.


Sabendo que o “nosso capitão” tem especial carinho por São Jorge, que foi Patrono da Cavalaria Portuguesa, é a este santo que recorremos para, hoje e sempre, e por muito anos, nos proteja neste combate que, nestes tempos que correm, bem precisamos.

Os nossos desejos são, na medida em que a “geografia” o permita, o dia seja passado com a família e os amigos íntimos, porque aqui na Tabanca Grande há sempre um enorme abraço para todos aqueles que se sentam à sombra do poilão.

José Marcelino Martins
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 14 de Novembro de 2011 > Guiné 63/74 - P9040: Parabéns a você (338): César Dias, ex-Fur Mil da CCS/BCAÇ 2885 (Mansoa, 1969/71) e Maria Arminda Santos, ex-Tenente Enfermeira Paraquedista (1961/1970)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Guiné 63/74 - P7520: O Mural do Pai Natal da Nossa Tabanca Grande (24): Mensagens do José Romão, Orlando Pinela, Sílvio Abrantes e Torcato Mendonça

1. Do nosso camarada José Romão (ex-Fur Mil At Inf, CCAÇ 3461/BCAÇ 3863, Teixeira Pinto, e CCAÇ 16, Bachile, 1971/73):





Camarada Carlos Vinhal:
Ainde te lembras desta mascote do Programa das Forças Arrmadas, na Guiné (O PIFAS)?



Um feliz ano novo para ti e para todos os nossos camaradas.
Zeca Romão

2. Do nosso camarada Torcato Mendonça (ex-Alf Mil da CART 2339 (Mansambo, 1968/69):




O Solstício vai trazer a luz






Ou para que o mundo não seja deserto de ideias, o Pai Natal vai trazer um Feliz Natal e um Bom Ano de 2011:


O Inverno 

Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
Vem de sobretudo,
Vem de cachecol,
O chão onde passa
Parece um lençol.
Esqueceu as luvas
Perto do fogão:
Quando as procurou,
Roubara-as um cão.
Com medo do frio
Encosta-se a nós:
Dai-lhe café quente
Senão perde a voz.

Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.



Eugénio de Andrade (1923-2005)


(imagens e poema copiados do Google)

3. Do Sí­lvio Fagundes de Abrantes, mais conhecido no BCP 12 como o Hoss [, foto à direita, empunhando a MG 42]: 

 Começo por pedir desculpa pelo atraso, mas vale mais tarde do que nunca. Venho assim desejar a todos os tertulianos um Santo e Feliz Natal e que o Ano Novo vos traga tudo de bom, que seja ainda melhor do que o 2010.

E para o pessoal que está em baixo que levante essa cachola e há que seguir em frente, deixem as dores para o vizinho, que se amanhe com elas. Para os que se encontram doentes ou hospitalizados.  umas melhoras rápidas. São os votos do Hoss

4. Do Orlando Pinela, ex-
1º Cabo Reab Mat da CART 1614/BART 1896, Cabedú, 1966/68.

 Aqui vão os meus votos  de desportiva amizade, extensivos a toda a Família da TABANCA um SANTO NATAL e BOM ANO 2011


Saudações
OP
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Nota do editor


Vd. último poste da série de 28 de Dezembro de 2010 > Guiné 63/74 - P7516: O Mural do Pai Natal da Nossa Tabanca Grande (23): Encontro de 1º grau na Tabanca de Matosinhos, no Milho Rei, 4ª feira, 29, às 12h30, para quem puder e quiser... (Luís Graça / Álvaro Basto)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Guiné 63/74 - P7282: Parabéns a você (173): Orlando Pinela, ex-1º Cabo Reab Mat da CART 1614/BART 1896, Cabedú, 1966/68 (Editores/Tertúlia)


1. Completa hoje 65 anos o nosso Camarada Orlando Pinela, que foi 1º Cabo Reab Mat da CART 1614/BART 1896, Cabedú, 1966/68.
O Orlando já se apresentou na nossa tabanca em 20009 e ficou então de nos enviar as habituais fotos (actual e do tempo de tropa), bem como a estória da sua guerra, que continuamos a aguardar a todo o momento.


2. O Orlando era o Quarteleiro da companhia e foi ferido em Setembro de 1967, em Cabedú, tendo-se apresentado aqui nas nossas fileiras tertulianas, em 24 de Março de 2009, com a seguinte mensagem: “Boa tarde e saudações cordiais do camarada Pinela.Aí vai o meu pobre historial militar.

Fiz a recruta na Serra da Carregueira no 1.º turno de 1966, tendo tido uma recepção excepcional como faxina à cozinha. Nunca tinha visto tanta loiça, era um autêntico Hotel de *****, os quartos eram todos duplos e tinham uma média de 160 camas.

Esses dois meses, além da chuva e do frio, tudo passou sem grandes sobressaltos além de alguns roubos de equipamento.Como já estávamos naquele Resort há muito tempo, todos fomos à vida indo eu parar ao Entroncamento, terra muito conhecida pelos comboios, talvez fossem mais os militares que a população.

Aí sim, tive uma recepção estupenda de boas instalações, no quarto de vez em quando, como o mesmo não era muito grande, era necessário desviar as camas para passar o comboio e também não éramos muitos, mais ou menos uns 300.Assim chegou o mês de Agosto, fim da especialidade e nova mudança sempre a fugir para o Norte.

Agora sim fui para uma cidade estupenda, a capital de Trás-os-Montes, Vila Real, condições acolhedoras e condignas e uma excelente camaradagem, ficando a fazer serviço no material de Guerra, tendo quase todos os dias a visita do senhor Comandante da Unidade (RI13), um homem com dignidade e de bom coração.

Como também sou Trasmontano da região de Bragança, muitos fins-de-semana lá ia a casa para encher as peles. Assim pelo fim de Setembro acabou a estadia nesta unidade e rumando para uma cidade a Sul do Rio Douro, Vila Nova de Gaia, já com o bilhete na bagagem para novos rumos. Estive três dias na Serra do Pilar até me reagrupar à Companhia. Mais uma vez fui conhecer novas caras, pois nem uma alma conhecida.

O Bart 1896 integrava as Carts 1612, 1613 e 1614, tendo passado por uma Bateria em Leixões até ao treino operacional em Viana do Castelo com o embarque a 12 de Novembro de 1966.

Esta descrição é em traços largos a minha passagem pelo Serviço Militar no Continente, talvez não seja muito importante para os camaradas do blogue, mas é o começo da minha apresentação.

Dentro de dias vou começar a escrever a minha singela passagem por terras da Guiné. Despeço-me com um abraço para todos os camaradas da Tabanca Grande e em especial ao camarada Carlos Vinhal em ter pachorra para me aturar.

Um abraço

Orlando Pinela”

3. Em nome do Luís Graça, Carlos Vinhal, Virgínio Briote, Magalhães Ribeiro e demais tertulianos, aqui te endereçamos as maiores felicidades, melhores níveis de saúde e alegria, junto dos teus queridos familiares e amigos, neste teu dia de aniversário, desejando que o mesmo se prolongue por muitos, prósperos e felizes anos.

__________

Nota de M.R.:

Vd. último poste da série em:

14 de Novembro de 2010 >
Guiné 63/74 - P7279: Parabéns a você (172): César Vieira Dias, ex-Fur Mil Sapador da CCS/BCAÇ 2885, Mansoa, 1969/71 (Editores/Tertúlia)

domingo, 29 de março de 2009

Guiné 63/74 - P4096: Tabanca Grande (128): Orlando Pinela, militar da CART 1614 (Guiné, 1966/68)


1. Comentário de Orlando Pinela no Poste 3986:

Luis Graça, após contacto com o blog e sendo um visitante assidúo, ao mesmo venho apresentar-me:

Fui combatente na Guiné e subscrevo os comentários do Tony Grilo enviados do Canadá.

Então com toda a liberdade aí vai: sou Orlando Pinela da CART 1614 e fui ferido em Setembro de 1967 em Cabedú. Para avivar a memória, era o Quarteleiro.
Deixo o meu endereço electrónico - opinela@gmail.com


2. Mensagem enviada em 8 de Março de 2009 a Orlando Pinela:

Caro camarada Pinela
Já que te identificaste como ex-combatente da Guiné, não queres entrar para a nossa Tabanca Grande?
Se assim o entenderes manda uma foto do teu tempo de tropa e outra actual, tipo passe de preferência, em formato JPEG. Diz-nos qual foi o teu posto militar, especialidade, Unidade a que pertenceste na Guiné, anos de comissão e tudo o mais que achares útil para te conhecermos.

Ficamos à espera de notícias tuas.
Recebe um abraço do camarada
Carlos Vinhal
Co-editor do Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné




3. Mensagem de Orlando Pinela, CART 1614, Guiné 1966/68, com data de 24 de Março de 2009:

Boa tarde e saudações cordiais do camarada Pinela.
Aí vai o meu pobre historial militar.

Fiz a recruta na Serra da Carregueira no 1.º turno de 1966, tendo tido uma recepção excepcional como faxina à cozinha. Nunca tinha visto tanta loiça, era um autentico Hotel de *****, os quartos eram todos duplos e tinham uma média de 160 camas.

Esses dois meses, além da chuva e do frio, tudo passou sem grandes sobressaltos além de alguns roubos de equipamento.

Como já estávamos naquele Resort há muito tempo, todos fomos à vida indo eu parar ao Entroncamento, terra muito conhecida pelos combóios, talvez fossem mais os militares que a população. Aí sim, tive uma rececpão estupenda de boas instalações, no quarto de vez em quando, como o mesmo não era muito grande, era necessário desviar as camas para passar o combóio e também não eramos muitos, mais ou menos uns 300.

Assim chegou o mês de Agosto, fim da especialidade e nova mudança sempre a fugir para o Norte.

Agora sim fui para uma cidade estupenda, a capital de Trás-os-Montes, Vila Real, condições acolhedoras e condignas e uma excelente camaradagem, ficando a fazer serviço no material de Guerra, tendo quase todos os dias a visita do senhor Comandante da Unidade (RI13), um homem com dignidade e de bom coração.

Como também sou Trasmontano da região de Bragança, muitos fins de semana lá ía a casa para encher as peles. Assim pelo fim de Setembro acabou a estadia nesta unidade e rumando para uma cidade a Sul do Rio Douro, Vila Nova de Gaia, já com o bilhete na bagagem para novos rumos. Estive três dias na Serra do Pilar até me reagrupar à Companhia. Mais uma vez fui conhecer novas caras, pois nem uma alma conhecida. O Bart 1896 integrava as Carts 1612, 1613 e 1614, tendo passado por uma Bateria em Leixões até ao treino operacional em Viana do Castelo com o embarque a 12 de Novembro de 1966.

Esta discricção é em traços largos a minha passagem pelo Serviço Militar no Continente, talvez não seja muito importante para os camaradas do blog, mas é o começo da minha apresentação.

Dentro de dias vou começar a escrever a minha singela passagem por terras da Guiné.

Despeço-me com um abraço para todos os camaradas da Tabanca Grande e em especial ao camarada Carlos Vinhal em ter pachorra para me aturar.

Um abraço
Orlando Pinela


4. Comentário de CV

Caro Pinela, bem-vindo à Tabanca Grande.

Descreveste de uma maneira curiosa os teus primeiros tempos de tropa e com algum humor. Era a melhor maneira de encarar a situação.

Quando mandares a continuação da tua carreira, não te esqueças de referir o teu Posto e Especialidade e, locais por onde andou a tua Companhia.
Tiveste a má sorte de teres sido ferido, conta-nos como em que circunstâncias aconteceu isso. És considerado DFA?
Esqueceste-te de enviar as fotos da praxe, mas fá-lo-ás brevemente, concerteza.

Para tua informação, este teu camarada, mora a pouco mais de 1 quilómetro do local onde havia a tal Bateria de Artlilharia Anti-Aérea Fixa de Leixões, por onde passaste, hoje desactivada e local de uma urbanização habitacional.
De pequenito, me lembro de ver passar os tropas em passo de corrida pela minha rua, a caminho do quartel.

Esperando a tua colaboração, deixo-te um abraço em nome da Tertúlia.
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Nota de CV:

Vd. último poste da série de 26 de Março de 2009 > Guiné 63/74 - P4080: Tabanca Grande (127): Manuel Resende, ex-Alf Mil, CCAÇ 2585 (Jolmete, 1969/71): como o mundo é pequeno e o nosso blogue é grande