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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Guiné 61/74 - P18302: Agenda cultural (627): Foi inaugurado hoje, às 14h30, o Dino Parque da Lourinhã: mais de 400 milhões de anos de vida na terra, no maior museu ao ar livre do país... Mais de 120 réplicas de dinossauro em tamanho natural... Um projeto de ciência, educação e entretenimento, na Lourinhã, a "capital dos dinossauros"





Horácio Mateus (1950-2013). Cartoon de Simão Mateus, seu filho, hoje diretor científico do Dino Parque Lourinhã. Como ele estaria feliz hoje, se pudesse estar entre nós...







Foto da inauguração. 



1. O DINO PARQUE DA LOURINHÃ ACABA DE SER INAUGURADO ESTA QUINTA-FEIRA

Tal como estava agendado, realizou-se hoje,às 14h30, a abertura do Dino Parque da Lourinhã numa cerimónia exclusiva para entidades oficiais e convidados.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apesar de convidado, não pôde estar presente   por  questões de agenda. Em nome do Governo, esteve o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, antigo presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, além do presidente do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado.

Segundo informação do quinzenário regionalista Alvorada, este equipamento (o maior museu ao ar livre de Portugal) vai  abrir oficialmente as portas esta sexta-feira, 9, às 10h00. Situa-se na Rua Vale dos Dinossauros, na Abelheira (GPS: 39.278501, -9.293023), a cerca de cinco minutos do centro da Lourinhã e aproximadamente a 45 minutos de Lisboa. 

Para o ano em curso, o horário de funcionamento é o seguinte:

(i)  nos meses de Fevereiro, Outubro, Novembro e Dezembro,  das 10h00 às 17h00 (última entrada às 15h30);

(ii)  em Março, Abril e Maio,  das 10h00 às 18h00 (última entrada às 16h30); 

(iii) e em Junho, Julho, Agosto e Setembro, das 10h00 às 19h00 (última entrada às 17h30), incluindo sábados, domingos e feriados. 

O Dino Parque encerra apenas do dia 25 de Dezembro. 

Preçário:

(i)  9,50 euros para crianças dos 4 aos 12 anos; (Grátis, dos 0 aos 3 anos);

(ii) 12,50 euros para jovens e adultos a partir dos 13 anos; 

(iii) 11,50 euros para bilhete de grupo com mais de 20 pessoas; 

(iv) e 8,50 euros para bilhete de grupo com mais de 20 crianças.

Todas as pessoas residentes no concelho da Lourinhã irão receber numa das próximas facturas da água, um desconto de cinco euros em cada bilhete (dois adultos + duas crianças). 

Todos os alunos do concelho terão também direito a uma entrada anual gratuita e haverá ainda condições especiais para a hotelaria/alojamento local. 

Será ainda permitida a entrada de cães com trela, sendo obrigatório ter saco de plástico para recolha dos dejectos, havendo contudo a possibilidade de o adquirir no local. O parque possui também total acessibilidade para pessoas com necessidades de assistência especial.

Fonte: Adapt de jornal ALVORADA. ! 


2. Mais informações sobre o Dino Parque da Lourinhã:

Morada:

Rua Vale dos Dinossauros, 25 – Abelheira 2530-059 Lourinhã.
GPS: 39.278501 , -9.293023


Como chegar:
(i) Pela A8, direção Sul - Norte

Seguir na saída N8-2 Lourinhã (km 44) , seguir as sinaléticas até à Vila da Lourinhã.
Seguir pela estrada N247 em direção a Peniche por cerca de 7 km, no cruzamento voltar à direita e seguir a estrada N247-1 por mais 2,5 km e chegará ao Dino Parque.

(ii) Pela A8, direção Norte - Sul

Seguir na saída em direção a IP6 – Peniche (km 72) , continuar até à saída Atouguia da Baleia/Lourinhã.
Seguir pela estrada Nacional por cerca de 7 km até ao cruzamento, virar à esquerda pela estrada Nacional 247-1 por cerca de 2,5 km e chegará ao Dino Parque.


Linha de apoio ao cliente:

Tel.: +351 261 243 160 // +351 915 888 207

Página oficial: Dino Parque da Lourinhã

Página no Facebook: Dino Parque Lourinhã

Ver aqui aqui a reportagem da RTP1 | País, 5 de fevereiro de 2017 (vídeo, 2' 09 '')

3. Ver aqui a reportagem da TSF, com a devida vénia, sobre este evento.


Parque de dinossauros abre na Lourinhã para divertir e fazer ciência

08 DE FEVEREIRO DE 2018 - 13:29

O Dino Parque afirma-se como "o maior museu ao ar livre do país" e pretende captar o interesse de futuros cientistas pela paleontologia. Tem um museu, um laboratório e 120 dinossauros em tamanho real. 


Visita ao Dino Parque da Lourinhã, uma reportagem de Rui Silva com sonoplastia de Pedro Picoto

Vinte e um anos depois da ideia inicial, abre ao público esta sexta-feira, dia 9, o Parque de Dinossauros da Lourinhã (PDL), um espaço temático de lazer, implementado num pinhal a poucos quilómetros da Lourinhã.

O Dino Parque, como também é apelidado, ocupa uma área de 10 hectares ao longo dos quais foram desenhados quatro percursos pedestres correspondentes aos últimos 420 milhões de anos, "desde a época em que os dinossauros começaram a sair da água", explica o diretor científico do PDL, Simão Mateus.

Ao longo do percurso, o visitante vai encontrando vários tipos de dinossauros estáticos (incluindo as espécies descobertas na Lourinhã) com um "realismo impressionante", enfatiza o diretor-geral, Luís Rocha, explicando que a ideia "não foi apenas espalhar dinossauros pelo parque", mas sim criar encenações de como seria o quotidiano e o habitat natural dos animais naquele tempo.

Acreditando que "o nível de detalhe fará a diferença para o visitante", Luís Rocha pretende que as crianças possam aprender de uma forma divertida. "Quem sabe se não descobrimos uma nova geração de paleontólogos", questiona.

Além dos percursos pedestres, o Dino Parque tem um pavilhão com várias atividades para adultos e crianças, uma exposição permanente de fósseis e pegadas de dinossauros pertencente ao Museu da Lourinhã e um laboratório científico que "está aberto a estudantes e investigadores" de paleontologia.

O protocolo estabelecido entre a empresa de capitais alemães gestora do PDL, a Câmara Municipal da Lourinhã e o Grupo de Etnografia e Arqueologia da Lourinhã (GEAL) prevê que uma parte das receitas seja destinada a "continuar a investigação científica" sobre os dinossauros, para mostrar que "a história de Portugal não começou em D. Afonso Henriques".

O Dino Parque representa um investimento de 4 milhões de euros, demorou um ano a ser construído e vai empregar 30 pessoas.

Fonte: TSF (com a devida vénia...)

4. Relembro aqui o meu amigo, conterrâneo e geálico nº 1, Horácio Mateus (1950-2013), que nos deixou prematuramente há cinco anos


Luís Graça > Blogpoesia > Quarta-feira, maio 01, 2013

Horácio, querido amigo,
grande lourinhanense,
geálico nº 1… 

És o primeiro a partir, nessa viagem solitária e sem retorno
que todos teremos que fazer um dia.
Só não sabemos quando nem em que lugar,
só o velho barqueiro de Caronte
é que tem a lista dos passageiros
e os horários e os percursos da última viagem
da terra dos vivos.
Mas estamos tristes,
infelizes,
inconsolados,
porque achamos que partiste cedo demais.
Tinhas direito a realizar os teus sonhos. 


E alguns levaste-os contigo para sempre, 
sem os poderes partilhar connosco.
Alguns desses sonhos realizaste-os e deves ter orgulho neles;
o grande amor da tua vida,
a Isabel,
os teus filhos,
o Simão e o Octávio,
que seguiram as tuas peugadas,
a tua filha Marta,
o GEAL, o museu…
Poucos são aqueles que são profetas
na sua terra.
Tu podes orgulhar-te de ter sido um deles.
E um dia o Parque Jurássico
pelo qual lutaste,
há-de fazer jus
ao teu nome, ao teu exemplo, à tua obra, à tua memória.

Sem a tua saudável loucura,
tua, da Isabel, do Octávio, do Simão,
e de outros tantos geálicos,
alguns presentes nesta hora
em que viemos despedir-nos de ti,
não haveria lugar a alguns dos sonhos bonitos
que aconteceram na nossa terra,
e que irão continuar a acontecer,
sob a tua inspiração e proteção.
Tu foste um exemplo de paixão pela vida,
pela terra,
pelos seres que o habitam ou habitaram,
pelas artes e ofícios dos nossos antepassados,
pelas pedras das suas casas,
pelos muros dos seus caminhos,
pelas árvores dos seus campos…
Cultivaste a paixão pela história,
pela ciência,
pela cultura,
pelo património de todos nós. 

És também um exemplo de amor
pela tua (e nossa) terra, Portugal e a Lourinhã,
mesmo quando a tua terra
nem sempre te compreendia,
ou te reconhecia
ou te amava,
como devia,
e como tu esperavas.
Julgo que terá sido Fernando Pessoa a dizer
que quando um português sonha,
alto e bom som,
há logo alguém que o acusa de estar
fora de escala
e de ser doido varrido...

Pois bem, tu tiveste o mérito de nos desassossegar,
desinquietar,
e de juntar alguns de nós,
e pôr-nos a sonhar alto
e a fazer coisas,
com paixão,
com inovação,
com verdade,
com rigor e credibilidade.
E isso às vezes incomoda os que se sentam na cadeira
da inércia, da mediocridade, do comodismo, da inveja.

Obrigado, Horácio, pela tua saudável loucura,
pela tua criatividade (muitas vezes imprevisível),
pelo teu humor (às vezes inconveniente e corrosivo
mas sempre inspirador),
Obrigado pelas flores que soubeste cultivar
no teu jardim do amor, da amizade e da convivialidade.

Foste um homem bom, um bom cristão
como Cristo possivelmente gostaria
que fosse um bom cristão,
um ser humano que soube nesta terra
praticar as obras de misericórdia
que vêm no evangelho do teu homónino,
São Mateus…
Lembras-te ? Sete eram corporais:
Remir os cativos e visitar os presos;
curar os enfermos;
cobrir os nus;
dar de comer aos famintos;
dar de beber a quem sede;
dar de pousada aos pobres e aos peregrinos;
e enterrar os mortos…
Ou de dar um barco ao náufrago,
como diz o livros dos mortos dos antigos egípcios…

E as outras sete obras de misericórdia eram espirituais:
ensinar os simples;
dar bom conselho a quem o pede;
castigar com caridade os que erram;
consolar os tristes desconsolados;
perdoar a quem nos errou;
sofrer a injúrias com paciência;
rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos.
Na tua vida, tão rica e tão curta, fizeste tudo isso,
sem alarde,
sem pompa nem circunstância,
foste um homem misericordioso.


Onde quer que estejas, tens direito a estar em paz.
Se existe o céu, será aí a tua morada.

Nesta terra,
que foi a tua terra da alegria,
mas também às vezes uma das estações do inferno,
serás sempre lembrado
por aqueles que querem e podem honrar a tua memória.
Quanto a nós, vamos ter muitas saudades tuas.
À boa maneira dos nossos antepassados romanos,
dir-te-ei: Requiescat in pace.
Descansa em paz, Horácio,
Descansa finalmente em paz!

Lourinhã, Capela de Nossa Senhora dos Anjos, 30 de abril de 2013


___________

Nota do editor:

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Guiné 63/74 - P15519: Agenda cultural (448): Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa, hoje, dia 21, 19h00: conferência de Natal do Programa Ciência Viva com o paleontólogo Octávio Mateus, investigador no Museu da Lourinhã, e a quem se deve a descoberta do primeiro dinossauro de Angola



Conferência de Natal do Programa Ciência Viva

com o paleontólogo Octávio Mateus, investigador no Museu da Lourinhã


O programa Ciência Viva vai realizar mais uma conferência de Natal. A deste ano é subordinada ao tema "Na peugada dos dinossauros". O orador é o paleontólogo Octávio Mateus, investigador no Museu da Lourinhã, e vai realizar-se no próximo dia 21 de dezembro, às 19h, no Teatro D. Maria II em Lisboa.

O nosso blogue associa-se com gosto a esta iniciativa, que  conta com a colaboração do Museu da Lourinhã, a que o nosso editor Luís Graça está de há muito ligado, como sócio e antigo membro dos corpos sociais.

A participação nesta atividade é gratuita, carecendo, contudo, de inscrição prévia. Os nossos leitores, interessados neste campo apaixonante das ciências da terra e da vida, poderão  fazer a sua inscrição através deste link. (Fonte: adaptado de Museu da Lourinhã > Notícias)

Sobre o conferencista, o doutor Octávio Mateus:

(i)  é biólogo (pela Universidade de Évora) e paleontólogo, doutorado pela Universidade Nova de Lisboa (em 2005);

(ii) vive na Lourinhã, onde colabora com o Museu da Lourinhã, conhecido pela sua importante colecção de dinossauros;

(iii) tem-se empenhado no estudo dos dinossauros do Jurássico Superior de Portugal;

(iv) tem publicado vários artigos científicos nas revistas nacionais e internacionais da especialidade, incluindo na prestigiada revista Nature;

(v) batizou, como novas espécies para a Ciência, os dinossauros Lourinhanosaurus antunesi (1998), Dinheirosaurus lourinhanensis (1999), Tangvayosaurus hoffeti (1999), Draconyx loureiroi (2001), Lusotitan atalaiensis (2003), Europasaurus holgeri (2006), e Allosaurus europaeus (2006), Angolatitan adamastor (2011);

(vi) desde 1991 que todos os anos realiza escavações de dinossauros e outros vertebrados;

(vii) em Angola descobriu o primeiro dinossauro daquele país, no âmbito de um projecto na área de paleontologia de vertebrados entre Portugal e este país;

(viii) colabora com diversas instituições científicas internacionais, sendo o conselheiro científico da fundação alemã Verein zur Förderung der niedersächsischen Paläontologie;

(ix) o seu interesse por dinossauros fizeram-no viajar pelos Estados Unidos, Brasil, Laos, Tunísia, Moçambique, Marrocos, Mongólia, África do Sul e Angola.

sábado, 11 de julho de 2015

Guiné 63/74 - P14862: Agenda cultural (416): "Dinossauros de Portugal & Friends", de Simão Mateus...Lançamento, hoje, sábado, dia 11, às 16h00, na Lourinhã... A ciência ao alcance de todos, do neto ao avô, dos oito aos oitenta anos... Uma boa sugestão de leitura para estas férias de verão, completada com a visita ao Museu da Lourinhã, a antiga "terra da loba", hoje a orgulhosa "capital dos dinossauros" (Luís Graça).






Capa, índice e contracapa do livro "Dinossauros de Portugal & Friends", de Simão Mateus. Cortesia do autor.



1. Vai ser lançado hoje, sábado, dia 11, às 16h00, na Lourinhã, nas instalações da União das Juntas de  Freguesia de Lourinhã e Atalaia, mesmo junto ao Museu da Lourinhã, o livro "Dinossauros de Portugal & Friends", de Simão Mateus (ed. de autor, Lourinhã, 2015, 46 pp.).

Trata-se de uma edição bilingue. em português e inglês, com dezenas de belíssimas ilustrações (originais) do autor. A competente tradução para inglês é da luso-canadiana Sandra Fonseca,  amiga do autor, devidamente validada por um especialista . Foi feita uma tiragem de 1000 eemplares. O preço de capa, é 9 €. O livro pode ser adqurido em vários pontos do país, a começar pelo Museu da Lourinhã.

Participarão na sessão de apresentação, para falar do livro e do seu autor,  Luís Graça, Octávio Mateus,  Sandra Fonseca e e o próprio Simão Mateus.

É um livro original, extremamente acessível, de fácil leitura, destinado á população portuguesa (e aos que nos visitam, daí a edição bilingue), sobre alguns dos mais espectaculares dinossauros e outros aninais vertebrados fósseis (do crocodilo à tartaruga) que viveram em Portugal (, em especial na região da Estremadura, entre a Lourinhã e Leiria,)  há cerca de 150 milhões de anos, ou seja, no Jurássico Superior... (Bons tempos, porque houve uma altura em que ainda se podia ir a pé da Lourinhã a Nova Iorque!)...


Um exemplo da qualidade do texto e da ilustração, a pp. 27 (MATEUS, Simão . Os dinossauros de Portugal & Friends,  edição bilingue, português-inglês. Lourinhâ, ed. de autor, 2015, 46 pp).

Um livrinho, feito com rigor, criatividade, muito amor  e bom humor, ideal para se ler na praia, e que põe a ciência  (as ciências da vida e da terra) ao alcance de todos, do neto ao avô...

Simão Mateus é um jovem lourinhanense  talentoso e generoso, colaborador do Museu da Lourinhã, mestre em paleontologia pela Universidade Nova de Lisboa, com créditos firmados na ilustração científica e na escrita de livros, destinados sobretudo aos mais novos, sobre o mundo fascinante da paleontolagia e arqueologia,

Fica aqui um convite aos nossos leitores para passarem mais logo pela Lourinhã. Estarei lá também para participar na festa do lançamento deste livrinho que eu recomendo vivamente, aos leitores do nosso blogue, como  boa sugestão de leitura para as férias de verão. Ideal para se ler na praia ou até a esplanada enquanto se bebe uma bejeca e um simples copo de água e imaginando o mundo de há 150 milhões anos como um grande e dramático palco da vida onde o Homo sapiens sapiens pura e simplesnmente não existia, nem sequer como simples figurante... Os atores eram outros, LG

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Nota do editor:

Último poste da série > 7 de julho de 2015 > Guiné 63/74 - P14842: Agenda cultural (413): Vimeiro, Lourinhã, 17 a 19 de julho: recriação histórica da batalha do Vimeiro (1808) e mercado oitocentista... Com apoio da, entre outros parceiros, Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro (AMBV) (Eduardo Jorge Ferreira, ex-alf mil, PA, BA 12, Bissalanca, 1973/74)