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quinta-feira, 12 de junho de 2008

Guiné 63/74 - P2932: A guerra estava militarmente perdida? (15): Uma polémica que, por mim, se aproxima do fim (Beja Santos)

A Guerra Estava Militarmente Perdida?

Fixação e revisão de texto: vb


1. Esclarecimentos de Mário Beja Santos em mensagem de 3 de Junho.

Caros Luís Graça e Graça Abreu, muito prezados tertulianos,

Creio que esta polémica se aproxima do fim. Pela minha parte, trago hoje como postulados:

1. O frenesim político para encontrar um cessar-fogo;
2. O plano de abandono de quartéis junto às fronteiras por incapacidade de responder à supremacia do armamento do PAIGC;
3. Testemunhos de protagonistas da época.

Para último apontamento, a enviar na próxima semana, vou alinhavar a bibliografia que reputo como fundamental para apreciar o período crítico de 1973 a 1974 e a leitura que faço da derrocada da Guiné no contexto do 25 de Abril.

Primeiro, Rui Patrício esclareceu em 1995 as negociações em curso ("A Guerra de África", por José Freire Antunes, volume II, Círculo de Leitores, 1995):

"Fui defensor das negociações secretas com o PAIGC, já em 1974... Eu nunca fui partidário de que a derrota militar seria o melhor. Quando se está com o canhão e espingarda diante de nós, chama-se a isso estado de necessidade... Qualquer explicação era possível porque qualquer coisa era melhor que a derrota militar. A estratégia que levou às conversações de Londres foi só conduzida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros. Era uma negociação para discutir o futuro político da Guiné".

Cabe perguntar, no âmbito desta polémica, porque razão desesperadamente fomos para a mesa de conversações quando, a acreditar nos argumentos do Graça Abreu, não estávamos a caminho da derrota.

Segundo, quer o comandante-chefe da Guiné, quer o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas referem, na obra acima citada, que havia um programa de abandono de quartéis, atendendo à situação crítica que se vivia graças à modernização do equipamento do PAIGC.

Diz Bettencourt Rodrigues (Volume I, página 112):

"Estava também a ser ponderado um certo retraimento do dispositivo, afastando da fronteira as guarnições militares, como já se havia feito em Madina do Boé. Deste modo, para as flagelações, o PAIGC teria de instalar os seus meios em território da província... O PAIGC recebia material de guerra moderno e eficiente em quantidades vultosas destacando-se nesse material os foguetes terra-ar, que determinavam alterações na conduta das operações, os RPG2 e 7, com significativo efeito psicológico sobre o nosso pessoal e os materiais de artilharia e morteiros".

Quanto ao General Costa Gomes, as suas observações aproximam-se das do comandante-chefe (Volume I, página 121):

"O Ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que eu tinha dito numa reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional que a Guerra na Guiné se podia ganhar. Mas o que eu de facto disse foi que a guerra na Guiné podia durar um pouco mais se modificássemos o dispositivo e o concentrássemos... Eu preconizava esta alteração do dispositivo que nos permitiria reunir e ter à disposição do comando forças que pudessem ser empregues em caso de ataque...".

Alguns comentários a estas declarações:

o que estes dois militares não dizem é que o abandono de aquartelamentos significava o desaparecimento de povoações, e terá sido esta uma das razões fundamentais pela qual o general Spínola se demitiu.

Nesta já tão ventilada reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, Marcello Caetano, segundo escreveu no seu primeiro livro no Brasil terá perguntado se a Guiné era defensável e se não o fosse haveria que retirar, deixando um oficial na comissão liquidatária.

Costa Gomes teria retorquido que a Guiné era defensável desde que se fizessem alterações ao dispositivo, insinuando que a guerra estaria perdida se acaso fosse verdade que o PAIGC dispusesse de MIGs e os utilizasse.

Ora nesta altura já havia informações que o PAIGC possuía aviação, razão pela qual andávamos febrilmente à procura de adquirir um sistema defensivo compatível para Bissalanca e procurávamos comprar a que preço fosse mísseis terra-ar, depois da formidável negativa de Washington.

Terceiro, Silva Cunha, então Ministro da Defesa, no seu depoimento nesta obra (volume I, página 341) refere compras de armamento e pasma a ingenuidade das suas afirmações:

"A África do Sul tinha comprado duas baterias de mísseis terra-ar Crotale em França - eu consegui que eles desistissem de uma, e comprámo-la nós, directamente aos franceses. Pagámos a bateria aos franceses, os trinta por cento que estavam no contrato, e chegámos a mandar o pessoal para ser treinado. A bateria dos Crotale era para proteger o aeroporto de Bissau. Havia na Guiné aviões MIGs, mas podiam ser usados lá. Conseguimos artilharia em Israel, porque uma das coisas de que se queixava na Guiné era que a artilharia deles tinha alcance superior ao da nossa. Conseguimos os Red Eye na Alemanha. Não sei quem os vendia, só sei que eles nos forneciam 500 Red Eye americanos".

O ministro Silva Cunha refere igualmente que o Governo português esteve à beira de comprar aviões Mirage. Escapou-lhe a boca para a verdade, afinal sempre havia aviões MIG de uma república independente chamada Guiné-Bissau. Gostava de saber se nas contas de armamento do Graça Abreu aparece artilharia israelita, a bateria dos Crotale e os aviões Mirage. Provavelmente não, já tínhamos entrado na espiral demencial da tomada de medidas sem quaisquer consequências.

Quarto, porque numa polémica é mister facultarmos a quem está de fora o pensamento dos outros que, desta ou daquela maneira, intervieram nos acontecimentos em análise, oiçamos alguns testemunhos.

O General Diogo Neto (Volume I, página 321) refere-se aos mísseis Strella, dizendo que a reacção da Força Aérea foi péssima quando eles apareceram, e escreve:

"O míssil actuava a partir dos 250 pés até aos 8000. Como o bombardeamento de Fiat era feito a partir dos 8000 pés, ficava sempre na mira dos mísseis. Evidentemente que foram afectadas as unidades do exército que estavam isoladas e que dependiam do apoio logístico dos aviões pequenos e até dos próprios helicópteros... A parte final da Guiné correu mal. O PAIGC teve um incremento muito grande ao nível das acções. Tudo isto veio afectar o moral e a capacidade da Força Aérea".

Carlos Fabião, um dos oficiais mais conhecedores da Guiné, também depõe (Volume I, página 374):

"Quando apareceram os Strella, a guerra da Guiné acabou. Deixámos de ter possibilidades de acção. Não é fácil dizer que a situação estava perdida, embora haja gente que faça análises pouco sérias, na minha opinião. Se me disserem que a Guerra colonial estava perdida na Guiné, eu digo que estava. Se me disserem que a guerra colonial não estava perdida na Guiné, eu digo que não estava. E não estava a que preço? O regime mandava para lá aviões, helicópteros, mas homens não sei aonde é que os iria buscar".

Oiçamos Jaime Neves (Volume I, página 400):

"A minha convicção pessoal era de que a Guiné estava perdida... A Guiné estava arrumada. O que era a Guiné? Era uma machamba da CUF, estávamos lá a guardar os amendoins da CUF".

Oiçamos Almeida Bruno (Volume II, página 722):

"Nós só abandonámos Madina do Boé e Beli, não abandonámos os quartéis portugueses. Houve, no Sul uma debandada de um quartel, que depois foi reassumido com a colocação lá do capitão Manuel Monge. Foi em Gadamael. Guilege, por exemplo, nunca foi abandonado e o PAIGC nunca entrou em Guilege. Se saíssem aviões da Guiné-Conacri para nos bombardear, lá teríamos que fazer a segunda Operação Mar Verde. E se viessem MIGs da Guiné-Conacri, o Governo teria de comprar Mirage que pudessem ir à Guiné bombardear. E estavam a ser negociados".

Não que estes depoimentos sejam concludentes, mas o mínimo que se pode dizer deles é que insinuam que se estava num fim de época.
A derrota militar na Guiné é contemporânea de múltiplos factores que a interseccionam: o isolamento diplomático, o abandono dos principais aliados, o aparecimento da crise petrolífera, a criação do Movimento dos Capitães, uma estratégia defensiva para tentar resistir ao armamento sofisticado do PAIGC, o reconhecimento da República da Guiné-Bissau com consequências gravíssimas a prazo na natureza do tratamento do beligerante (metade da comunidade internacional deixara de aceitar existirem terroristas a combater as tropas portuguesas).

Fernando Rosas refere na obra "Marcello Caetano - A Transição Falhada", Circulo de Leitores, 2003, que o regime entrara na esquizofrenia, prometendo continuar a lutar e, pela surda, negociava e cessar-fogo e a independência da Guiné e de Moçambique, para salvar as outras colónias.

Prometo para a semana concluir estes apontamentos, agradecendo antecipadamente as observações e comentários que me permitam rectificar as análises incorrectas.

As saudações tertulianas do

Mário Beja Santos
__________

Notas de vb:

Vd. artigos relacionados em:

12 Junho > Guiné 63/74 - P2929: A guerra estava militarmente perdida? (14): Estávamos fartos da guerra e a moral nã era muito elevada. A. Graça de Abreu.

3 de Junho de 2008 > Guiné 63/74 - P2913: A guerra estava militarmente perdida? (13): Henrique Cerqueira.

31 de Maio de 2008 > Guiné 63/74 - P2907: A guerra estava militarmente perdida? (12): Vítor Junqueira.

29 de Maio de 2008 > Guiné 63/74 - P2899: A guerra estava militarmente perdida? (11): Correspondência entre Mexia Alves e Beja Santos.

28 de Maio > Guiné 63/74 - P2893: A guerra estava militarmente perdida? (10): Que arma era aquela? Órgãos de Estaline? (Paulo Santiago)

27 de Maio de 2008 > Guiné 63/74 - P2890: A guerra estava militarmente perdida? (9): Esclarecimentos sobre estradas e pistas asfaltadas (Antero Santos, 1972/74)

25 de Maio > Guiné 63/74 - P2883: A guerra estava militarmente perdida ? (8): Polémica: Colapso militar ou colapso político? (Beja Santos)

[Por lapso, houve um salto na numeração, não existindo os postes nº 7 e 6 desta série ]

22 de Maio de 2008 > Guiné 63/74 - P2872: A guerra estava militarmente perdida ? (5): Uma boa polémica: Beja Santos e Graça de Abreu

15 de Maio de 2008 > Guiné 63/74 - P2845: A guerra estava militarmente perdida ? (4): Faço jus ao esforço extraordinário dos combatentes portugueses (Joaquim Mexia Alves)

13 de Maio de 2008 > Guiné 73/74 - P2838: A guerra estava militarmente perdida ? (3): Sabia-se em Lisboa o que representaria a entrada em cena dos MiG (Beja Santos)

30 de Abril de 2008 > Guiné 63/74 - P2803: A guerra estava militarmente perdida ? (2): Não, não estava, nós é que estávamos fartos da guerra (António Graça de Abreu)

17 de Abril de 2008 > Guiné 63/74 - P2767: A guerra estava militarmente perdida ? (1): Sobre este tema o António Graça de Abreu pode falar de cátedra (Vitor Junqueira)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Guiné 63/74 - P2845: A guerra estava militarmente perdida? (4): Faço jus ao esforço extraordinário dos combatentes portugueses (Joaquim Mexia Alves)

Guiné > Zona Leste > Sector L1 > Xitole > Destacamento da Ponte dos Fulas > O Joaquim Mexia Alves, ex-alferes miliciano de operações especiais, que de Dezembro de 1971 a Dezembro de 1973 passou por três unidades no TO da Guiné: pertenceu originalmente à CART 3492 (Xitole / Ponte dos Fulas), antes de ingressar no Pel Caç Nat 52 (Bambadinca, Ponte Rio Udunduma, Mato Cão) e depois na CCAÇ 15 (Mansoa ). A CART 3492 pertencia ao BART 3873 (Bambadinca, 1971/74).

Foto: © Joaquim Mexia Alves (2006). Direitos reservados

1. Mensagem do Joaquim Mexia Alves, com data de 14 do corrente, em resposta ao Beja Santos (1)

Meu caro Mário Beja Santos

Li atentamente o teu texto, que constituiu o post 2838 e não concordo com as conclusões que do mesmo retiras, ou seja, "que a guerra na Guiné estava militarmente perdida" (1).

Partes, julgo eu, de um pressuposto que os Mig iriam entrar na guerra da Guiné e então pode perguntar-se porque o não tinham feito até então.

Não tinham pilotos para eles, como dizes, mas repara que a entrada de pilotos russos na guerra poderia "internacionalizar" e abrir portas ao Estado Português, que até então estavam fechadas.

Uma coisa eram os cubanos, outra bem diferente eram pilotos russos a pilotarem aviões russos, por isso, e por muito mais razões, tenho sérias dúvidas que isso alguma vez fosse acontecer.

Mas se consideramos esse pressuposto como real, então temos de considerar também a possibilidade então muito falada e dada quase como certa de que o esforço de guerra em Angola, começaria a ser desviado para a Guiné, com a possível chegada também dos F 84, que são do mesmo tempo dos Mig.

Realmente, sei-o por experiência própria, a guerra em Angola praticamente já não existia, a não ser algumas acções esporádicas que se destinavam a tentar manter "vivos" os movimentos de libertação.

Sabemos bem que, à data do 25 de Abril, o MPLA era muito mais um partido político do que um movimento de guerrilheiros. Ao que se sabe, e agora se vai tornando cada vez mais claro, foram as Forças Armadas Portuguesas saídas do 25 de Abril que armaram este movimento na sua chegada a Luanda.

Falas em diversos documentos, reuniões, avisos, etc. mas nós sabemos por experiência própria que a informação que chegava a Lisboa, e até a Bissau, estava carregada de informações erradas, umas propositadas e outras não, apenas por incompetência.

Sabemos bem, e já foi dito no blogue, que havia informações "aumentadas" sobre o esforço de guerra tendo em vista a obtenção de mais meios militares para a Guiné.

Dizes também:

«Estuda os livros dos diplomatas que de 1972 a 1974 procuraram comprar armamento em Washington, Londres, Bona e Paris.»

Meu caro Mário, sabemos que a compra de armamento nestas condições não se faz "governo a governo", mas sim por intermediários que a tudo têm acesso, e não constam obviamente das actas de qualquer reunião.

Aliás é do conhecimento geral que, na "voz do povo", poderia estar iminente a compra de Mirages para a Guiné, claro está, não ao Governo Francês.

Mas mais do que tudo isto fala a guerra no terreno!

Já o disse e repito, que "tiro o chapéu" ao PAIGC que soube unir esforços à volta de, essencialmente três quartéis das nossas Forças [, Guileje, Guidaje, Gadamael], criando nesses três espaços situações de terrível pressão e com isso transmitir uma sensação de que era o que se passava no resto do território.

Nada mais falso!

Com efeito na zona Leste circulava-se com relativa facilidade entre Xime e Nova Lamego, Bambadinca, Xitole, Saltinho, Galomaro, abria-se a estrada Jugudul/Potogole/Bambadinca, fiz não sei quantas seguranças a colunas de Mansoa para Mansabá sem uma única intervenção de guerra e por aí fora, numa situação que poderíamos dizer de guerra mas sem constrangimentos sérios.

A guerra estava perdida sim, mas não militarmente, e com isto não quero dizer que gostava ou quereria que ela continuasse.

Quero apenas fazer jus ao esforço extraordinário dos portugueses anónimos, que mais de vontade própria, ou mais obrigados, se empenharam em defender uma Pátria, (discutível na sua extensão), e que hoje são tão mal tratados pelos poderes públicos.

Não lhes retiremos ao menos a dignidade de saberem que não foi por não terem lutado, que a guerra se perdeu, mas sim pela politica errada de a mesma ter sido travada.

E não me apetece escrever mais nada agora, porque isto ainda mexe muito comigo.

Tomo a liberdade, que sei não levas mal, de dar conhecimento deste mail aos editores da nossa Tertúlia.

Um abraço amigo até Monte Real

Joaquim Mexia Alves


PS. Não revejo o texto que escrevi, não estou para isso, por isso mesmo desculpa o "atabalhoamento" que o mesmo possa conter!


2. Resposta do Beja Santos, na mesma data:

Assunto - Perguntas a um amigo querido, que vou rever em breve

Joaquim, meu querido penúltimo Comandante [do Pel Caç Nat 52]:

Desculpa ser breve,os funcionários públicos trabalham, tenho que seguir para Sintra, quando voltar vou para o computador escrever sobre a Operação Macaréu à Vista, é a minha sina.

Primeiro, peço-te que refutes Caetano, Spínola, Costa Gomes. Abandonar quase dois terços da Guiné, segundo Caetano, para quê? Costa Gomes propôs a retirada dos aquartelamentos limítrofes, Spínola recusou,tinha assumido compromissos com as populações, passou a batata quente ao seu sucessor.

Segundo, desenhava-se uma guerra convencional «à carta», as tropas do PAIGC despejavam os «órgãos de Estaline" quando queriam, sem resposta das nossas tropas, era uma nova inferioridade.

Terceiro, Marcello Caetano queria agir com legitimidade, em cooperação com os Aliados. Os Aliados abandonaram-no, não há qualquer referência na literatura disponível à compra no mercado negro de armamento, aliás fomos pesadamente afectados pela inflação, a partir de Setembro de 1973. No 1º trimestre de 1974 a taxa de inflação já estava elevadíssima, o dinheiro tornou-se caro e escasso.

Quarto, não entendo como vens invocar o heroísmo das nossas tropas quando o problema era tecnológico, tinha a ver com equipamento para o qual não havia resposta. Sim, fazíamos as estradas que referes,mas havia bolanhas cultivadas a 4 km do Xime ou Missirá. O IN nunca desarmou, nunca perdeu posições. O IN era uma república reconhecida por mais de 80 países, em finais de 1973. A nossa diplomacia tinha perdido tudo, na Guiné.Vamos conversar mais, em Monte Real.

Um abraço do Mário

3. Contra-resposta, rapidinha, do JMA:

Mário, meu comandante:

Resposta rápida também.

Quanto a Caetano, Spinola e Costa Gomes, não faço ideia que informações deram a Caetano que o levassem a propor tal coisa.

«Segundo,desenhava-se uma guerra convencional «à carta», as tropas do PAIGC despejavam os«órgãos de Estaline quando queriam, sem resposta das nossas tropas,era uma nova inferioridade.»

Porque é que não havia de haver resposta das nossas tropas? E onde é que estavam os órgãos de estaline?

Com certeza que não há referência a compras de armamento o que não quer dizer que não existissem.

As bolanhas seria no teu tempo, porque no meu nem pensar.

O IN nunca perdeu posições?

Falaremos então em Monte Real.

Abraço amigo do
Joaquim
_________

Nota dos editores:

(1) Vd. poste de 13 de Maio de 2008 > Guiné 73/74 - P2838: A guerra estava militarmente perdida ? (3): Sabia-se em Lisboa o que representaria a entrada em cena dos MiG (Beja Santos)