Joaquim Jorge, Ferrel, Peniche. Foto: Luís Graça (2015) |
Blogue coletivo, criado e editado por Luís Graça, com o objetivo de ajudar os antigos combatentes a reconstituir o puzzle da memória da guerra da Guiné (1961/74). Iniciado em 23 Abr 2004, é a maior rede social na Net, em português, centrada na experiência desta guerra. Como camaradas que fomos, tratamo-nos por tu, e gostamos de dizer: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande. Coeditores: C. Vinhal, E. Magalhães Ribeiro, V. Briote, J. Araújo.
quinta-feira, 4 de agosto de 2022
Guiné 61/74 - P23490: Agenda cultural (818): apresentação, às 17 horas, em Ferrel (dia 8) e no Baleal (dia 15), de dois novos livros de Joaquim Jorge (ex-alf mil at inf, CCAÇ 616, Empada, 1964/66): (i) Versos ao Acaso; (ii) Baleal: Beleza, Encanto, Fascínio!
quinta-feira, 21 de abril de 2022
Guiné 61/74 - P23184: (In)citações (203): Nós, os fulas e os nossos (mal-)entendidos, a propósito da expressão "(lavadeira) para todo o serviço" (Cherno Baldé / Mário Miguéis)
Foto (e legenda): © Luís Graça (2008). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]
O Sector de Empada, na região administrativa de Quínara, é habitada maioritariamente por Biafadas, contando com uma presença negligenciável de outras etnias como Fulas, Manjacos e Papel. De referir que esta localidade deu alguns comandantes dignos de registo ao movimento da libertação.
Quanto ao caso em apreço, como é habitual no contacto entre europeus (portugueses) e africanos, na minha opinião, deve haver um "grande" mal entendido, derivado da diferença de culturas e da deficiente comunicação entre os comunicantes de parte a parte, pois que, em meados de 1964 o nivel de percepção e entendimento correcto da lingua portuguesa a nível de todo o territorio não devia ultrapassar os 2% do total da população.
E, de mais a mais, em nenhuma sociedade conhecida do mundo, seja ela "civilizada" ou "arcaica", um(a) avô/ó poderia atribui-se a si a prerrogativa de dar a outrem, seja em que condições fossem, a sua neta para ser usada "para todos os serviços". Isto não pode existir senão na cabeça de alguém que desconhece completamente a cultura dos fulas.
Na verdade, em Empada, existia e penso que ainda continua a existir uma pequena comunidade de fulas dispersos pela zona e que, com o início da guerra, poderiam concentrar-se em Empada por razões de segurança, mas habitando fora do seu chao de origem, não estariam organizados colectivamente de modo a ter uma chefia, de modo que o homem grande em questão deveria estar a agir por sua conta e risco e não representava ninguém em particular a não ser que a isso fosse impelido por força da guerra e pela presença intimidante da tropa.
Em África, foram registados e são bem conhecidos os casos de ofertas de serviços (inclusive sexuais) a certas personalidades estrangeiras e não só como forma de hospitalidade em contextos variados e que vinham de períodos anteriores à colonização, mas que, todavia, não era uma particularidade unicamente africana, pois antes da chegada dos europeus a África já mantinha relaçoes seculares com os povos do Mediterrâneo Sul e do Médio Oriente.
Não é a primeira vez que leio estórias semelhantes vindas de portugueses (metropolitanos) que, se bem que possa haver alguns casos verídicos, na maior parte são fruto de uma interpretação errada dos factos e/ou de pura imaginação ligada a preconceitos tipicos do período do Estado Novo.
PS - O nome indicado como sendo do homem grande (Xalá) nao existe na nomenclatura da língua e cultura fula. E eu vejo nisso mais um indício da fraqueza do facto testemunhado.
Nos meus dois anos de comissão na Guiné, salvo um breve contacto de duas semanas com balantas, nos Nhabijões, só estive em regiões onde os fulas eram, sem exceção, a etnia dominante.
E, já agora, quanto à nomeação dos atores em presença, o bom senso ditará sobre a sua inconveniência ou não, tendo em atenção os usos e costumes, ao tempo, de cada grupo étnico. (**)
quarta-feira, 23 de março de 2022
Guiné 61/74 - P23103: Álbum fotográfico do Joaquim Jorge, natural de Ferrel, Peniche, ex-alf mil, CCAÇ 616 (Empada, 1964/66) - Parte I: Destacamento de Ualada, "Rancho da Ponderosa"
Guiné > Região de Quínara > CCAÇ 616 (Empada, 1964/66) > Destacamento de Ualada, "Rancho da Ponderosa" > c. 1965/66 > O gen Arnaldo Schulz, de cigarro na boca, inspecionando um abrigo. Na sua traseira, o comandante do destacamento, alf mil Joaquim Jorge.
“Rancho da Ponderosa” foi o cognome que o Joaquim Jorge lhe deu em lembrança da série televisiva “Bonanza"... A série do faroeste "Bonanza", com a saga da família Cartwright, proprietária do rancho da "Ponderosa", no Nevada, estreou-se, na televisão americana, em 1959; foi um extraordinário caso de popularidade e longevidade; começou a ser exibida na RTP em 1961.
(*) Vd. postes de:
4 de março de 2022 > Guiné 61/74 - P23047: Pequeno resumo dos dois anos em que estive na guerra (Joaquim Jorge, ex-alf mil, CCAÇ 616 / BCAÇ 619, Empada, 1964/66) - III (e última) Parte: 1965: A reconquista da bolanha de Ualada e a construção do "Rancho da Ponderosa"
sexta-feira, 4 de março de 2022
Guiné 61/74 - P23047: Pequeno resumo dos dois anos em que estive na guerra (Joaquim Jorge, ex-alf mil, CCAÇ 616 / BCAÇ 619, Empada, 1964/66) - III (e última) Parte: 1965: A reconquista da bolanha de Ualada e a construção do "Rancho da Ponderosa"
Guiné > Região de Quínara > Empada > CCAÇ 1587 (Cachil, Empada, Bolama e Bissau, 1966/68) > Ualada > Destacamento do "Rancho da Ponderosa> O soldado Jorge Patrício, à porta do destacamento. Em 2009, vivia em Viseu, aposentado da função pública.
Foi com muita ansiedade e espectativa que chegou o dia dezassete de Março, pois foi neste dia que chegámos a Ualada (“Ponderosa”), distante quatro quilómetros de Empada, com armas, pás, picaretas, arame farpado, chapas de bidão e algumas rações de combate, prontos para a sua reconquista e instalação de um novo “quartel”.
No período em que andámos ocupados com as obras da Ponderosa, os “grandes da guerra” deixaram de pensar na nossa companhia para outras operações. Pensámos então nós que a "Ponderosa" tinha sido a nossa tábua de salvação, mas assim não sucedeu. Quando a "Ponderosa" já não oferecia qualquer possibilidade ao inimigo, voltámos às operações embora já com a companhia em precárias condições gerais de saúde. Operações como as que efectuámos em Aidará, Satecuta, Gã-Eugénia, Batambali, Darsalame e tantas outras, para não mencionar todas, não mais se apagarão das nossas memórias, tão gravadas ficaram pelo esforço, suor, sangue e lágrimas em todos os militares da Companhia de Caçadores 616.
Apesar de tudo quanto sofri, sempre sentirei saudades da “querida” Empada.
Ferrel, 8 de Janeiro de 2022 – Dia do 58º aniversário da minha partida para a Guiné.
Guiné > Região de Quínara > Carta de Empada (1961) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Empada e, a sudeste, Ualada, onde a CCAÇ 616 passou a ter um pelotão destacado a partir de março de 1965. O destacamento foi batizado como "Rancho da Ponderosa". A bolanha de Ualala era também conhecida como bolanha de São Miguel.
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2022)
(**) Vd. postes anteriores da série >
28 de fevereiro de 2022 > Guiné 61/74 - P23040: Pequeno resumo dos dois anos em que estive na guerra (Joaquim Jorge, ex-alf mil, CCAÇ 616 / BCAÇ 619, Empada, 1964/66) - Parte I: 1964: 30 de maio, um ataque de seis horas!
terça-feira, 1 de março de 2022
Guiné 61/74 - P23042: Pequeno resumo dos dois anos em que estive na guerra (Joaquim Jorge, ex-alf mil, CCAÇ 616 / BCAÇ 619, Empada, 1964/66) - Parte II: 1964: O ataque ao quartel e às tabancas, na noite de 16 de julho
Estávamos há quinze dias no nosso sector de actuação,12 de Abril de 1964, quando fomos atacados pela primeira vez. O inimigo manifestou-se com tiros de pistola metralhadora, espingarda e pistola.
Entretanto, 'Nino' Vieira, acabara de ser nomeado pelo PAIGC comandante chefe militar da região sul da Guiné dos guerrilheiros e, por informações secretas, nós sabíamos que o seu primeiro objectivo, no seu novo alto cargo, era conseguir a destruição total de Empada e da CCAÇ 616, fazendo o maior número possível de mortos e prisioneiros.
Fomos fazendo patrulhamentos diários, fomos montando emboscadas noturnas, fomo-nos preparando cuidadosamente, fomos esperando e…
Na noite de 16 para 17 de Julho de 1964, foi toda a área abrangida pelo quartel e tabancas de Empada alvo de um ataque bem urdido e em força por parte do inimigo:
Dispositibo e progressão do inimigo:
Reacção das nossas tropas e dos voluntários:
Durante a primeira fase do ataque as nossas tropas (atiradores) pouparam inteligentemente as suas munições, tendo cumprido à letra as ordens que lhes tinham sido dadas de só fazerem tiro “ao vulto”.
Pessoal que se distinguiu:
Toda a companhia actuou de molde a merecer elogios. Porém a acção, verdadeiramente excepcional e corajosa de um punhado de homens, transformou a situação desesperada num êxito retumbante. Foram eles:
- Furriel Miliciano Álvaro da Assunção Rodrigues Pontes (**)
- 1º Cabo nº 2517/63 Vital Martinho (Apontador de bazooka)
- 1º Cabo nº 2514/63 Fernando das Neves Ferreira
- Soldado nº 3359/62 Eduardo Gonçalves Santos Rocha
- Soldado nº 2524/63 Luís Antunes Mendes
- Chefe Caçador Auxiliar Dauda Cassama (Beafada)
- Chefe Caçador Auxiliar Nhobo Baldé (Fula)
Guiné > Carta da província (1961) > Escala 1/500 mil > Pormenor: posição relativa de Empada, Bolama, Buba, Catió e Bedanda. Bolama e Catió eram sedes de concelho ou circunscrição, as restantes localidades eram sede de posto administrativo.
___________
Notas do editor:
(*) Último poste da séerie > 28 de fevereiro de 2022 > Guiné 61/74 - P23040: Pequeno resumo dos dois anos em que estive na guerra (Joaquim Jorge, ex-alf mil, CCAÇ 616 / BCAÇ 619, Empada, 1964/66) - Parte I: 1964: 30 de maio, um ataque de seis horas!segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
Guiné 61/74 - P23040: Pequeno resumo dos dois anos em que estive na guerra (Joaquim Jorge, ex-alf mil, CCAÇ 616 / BCAÇ 619, Empada, 1964/66) - Parte I: 1964: 30 de maio, um ataque de seis horas!
Foto n.º 1 > Alguns dos ainda aspirantes a oficiais milicianos, do BCAÇ 619 , poucos dias antes do embarque para a Guiné: o 1.º da esquerda, sou eu, da CCaç 617; o 6.º é o médico da CCaç 617, Folhadela de Oliveira, o 7.º é o Montes, da CCaç 618 , o 8.º (e último), é o Joaquim da Silva Jorge, da CCaç 616.
Foto n.º 2 > Guiné > Bissau > Janeiro de 1964 > Alguns oficiais milicianos do BCAÇ 619: o 2.º sou eu e o 3.º é o Joaquim Jorge, assinalado com cercadura a amarelo.
(Continua)
Guiné > Região de Quínara > Carta de Empada (1961) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Empada e, a sudeste, Ualada, onde a CCAÇ 616 tinha um pelotão destacado, (*)
Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2019)
(**) Vd. poste de 22 de fevereiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15780: Consultório militar do José Martins (18): Forças Militares Portuguesas que passaram por Empada
terça-feira, 7 de setembro de 2021
Guiné 61/74 - P22520: Memória dos lugares (426): Paço, União das Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo, Lourinhã, inaugura o seu monumento aos antigos combatentes (46 no total estiveram presentes nos vários teatros de operações do séc. XX, da I Grande Guerra à Guerra do Ultramar)
Lourinhã > União das Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo >Paço > 29 de Agosto de 2021 > Inauguração do Monumento aos Combatentes > Na imagem, o representante da comissão local que esteve na origem deste projeto, Tito Franco Caetano. Outras intervenções: D. Rui Valério, bispo das Forças Armadas e Segurança, presidente da junta de freguesia, Zita Silva, vice-presidente da Liga dos Combatentes, maj gen Fernando Aguda, e presidente do município da Lourinhã, João Duarte.
Data - segunda, 23/08/2021, 11:42
Assunto - Inauguração do monumento dos combatentes do lugar do Paço
Caro Amigo Luís Graça
Bom dia.
No próximo domingo, dia 29, vai ser inaugurado o monumento aos ex-combatentes
do lugar do Paço. O lugar do Paço tem a característica de pertencer a duas Juntas de
Freguesia, a dois concelhos e a dois distritos.
mando-te o programa.
Um abraço,
Segundo explicou ao ALVORADA Tito Franco Caetano, membro da comissão, o memorial está instalado no Largo da Igreja, ficando também junto do edifício da escola primária, “tendo bem perto os lavadouros públicos, num espaço bonito, bem arranjado e de muito simbolismo para a população”.
Este monumento é, segundo Tito Franco Caetano, um projecto da sociedade civil, que o desenhou e concebeu na sua totalidade, “mas quando colocado junto dos responsáveis da Freguesia e do Município, no caso da presidente da União de Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo e do presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, pela sua dignidade e conceito, obteve o seu apoio no imediato”, enalteceu o responsável. (...)
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Nota do editor:
Último poste da série > 1 de setembro de 2021 > Guiné 61/74 - P22502: Memória dos lugares (425): Mafra, EPI, março de 1967: desfilando com o meu pelotão, o 1.º, da 1.ª Companhia de Instrução do COM, após o juramento de bandeira (Eduardo Moutinho Santos, advogado, Porto)
terça-feira, 29 de junho de 2021
Guiné 61/74 - P22325: Tabancas da Tabanca Grande (7): O "círio" da Tabanca do Atira-te ao Mar ao Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal parte hoje, às 7h00 da manhã...
1. Hoje, dia 29 de junho, dia de São Pedro, um dos três santos populares juninos, alguns dos mais valentes tabanqueiros da Tabanca do Atira-te ao Mar (Porto das Barcas, Lourinhã), vão fazer um "círio" ao Santuário do Senhor Jesus do Carvalhal. A partida está marcada paras as 7h00. Na Lourinhã... Uns vão a pé (cerca de cinco de horas); outros vão de carro.
O Santuário localiza-se na freguesia do Carvalhal, no concelho de Bombarral, distrito de Leiria, diocese de Lisboa, em Portugal, a c.. 25 km da Lourinhã.A motivação dos tabanqueiros da Tabanca do Atira-te ao Mar é a mais diversa diversa: uns vão para matar saudades do tempo de infância e adolescência em que iam integrados em peregrinação de família ou no círio da sua terra, sendo esta uma festa sacro-profana; outros vão por simples curiosidade etnogáfica; outros por devoção; e outros ainda pelo lado lúdico... Fazer uma caminhada, a pé, de cinco / seis horas horas é obra na nossa idade...Mesmo com o apoio do "carro vassoura"...
No adro do santuário, sob frondosas árvores seculares, fazer-se-à depois um piquenique: a "chef" Alice fez uma tachada de "dobrada à moda da Lourinhã" (ou "tripas à moda do Porto", conforme lhe quiserem chamar)...Cada "peregrino" ou "romeiro" acrescenta mais qualquer coisinha ao farnel coletivo: o pão, o vinho, as azeitinas, o queijo, as pataniscas, os pastelinhos de bacalhau, a sericaia, etc... que "o santo é pobre mas bem agradecido"...
O que importa, afinal, é o convívio e o melhor conhecimento das tradições populares da nossa região estremenha. E, nos tempos que correm, exorcizar os fantasmas, reais e imaginários, desta pandemia que teima em não deixar-nos em paz...
A escassas centenas de metros do Santuário fica a Quinta dos Lorigos, Bacalhôa Budda Eden, que tabém vale uma visita...
2. Sobre o a história do Santuário, lemos na Wikipedia:
(...) Remonta a uma primitiva ermida sob a invocação de São Pedro, padroeiro da freguesia desde o século XIV.
A atual igreja remonta ao século XVI, tendo ruído a primitiva, provavelmente, no grande terramoto de 1531. Pelas descrições feitas nos assentos de óbito, pode verificar-se que no início do século XVII a igreja já tinha as feições que tem hoje. As memórias paroquiais de 1758 não referem qualquer dano causado pelo terramoto de 1755, facto que a ter acontecido deveria ter sido referido, uma vez que era uma das questões colocadas.
Nas aludidas memórias paroquiais, de 1758, é referida a existência dos altares colaterais (um deles já é referido em 1607, num assento de óbito, dedicado a Nossa Senhora da Graça) e a capela-mor já é descrita com as características que tem hoje, nomeadamente o facto de o altar-mor estar separado da tribuna, sem santos na banqueta, com duas imagens a ladear a tribuna, e no vão da tribuna a imagem do Senhor Jesus. Esta descrição da igreja, assim como os assentos de óbito, e as características das cantarias do arco do cruzeiro e dos altares colaterais e da talha dourada do camarim da imagem do senhor Jesus, contrariam a lenda de que a construção da igreja é do século XIX.
Dos finais do século XIX e inícios do século XX, será a capela do Senhor dos Passos, as tribunas da capela-mor, os braços laterais do coro alto e alguns elementos decorativos, como estuques, azulejos e talha dourada. (...)
Segundo o nosso camarada Joaquim da Silva Jorge, natural de Ferrel, ex-alf mil, CCAÇ 616, Empada, 1964/66, BCAÇ 619, Catió, 1964/66), de "Ferrel através dos tempos" (edição de autor, junho de 2019, 388 pp.),, há várias versões da lenda, mas é esta que se cont na sua terra:
Último poste da série >26 de junho de 2021 > Guiné 61/74 - P22317: Tabancas da Tabanca Grande (6): O régulo vitalício, José Belo, da sempre saudosa Tabanda da Lapónia, de regresso de Key West, traz-nos uma história da espionagem russa e sueca durante a guerra fria, em 1982, ao tempo ainda de Olof Palm