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segunda-feira, 21 de março de 2022

Guiné 61/74 - P23096: Memória dos lugares (438): Rancho da Ponderosa, destacamento de Ualada, subsector de Empada (Francisco Monteiro Galveia, ex-1º cabo op cripto, CCAÇ 616, Empada, 1964/66; vive em Fronteira)


Guiné > Região de Quínara > Empada > CCAÇ 616 (1964/66) > Destacamento de Ualada, o "Rancho da Ponderosa".

Foto (e legenda): © Francisco Monteiro Galveua (2022). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Mensagem, com data de ontem, às 18h22;Francisco Monteiro Galveia (ex-1º cabo op cripto,  CCAÇ 616  (Empada, 1964/66) , que vive em Fronteira:


Junto foto minha no capô da viatura em 1965, à entrada do "Rancho da Ponderosa" (*). 

Da operação que eu pedi ao Jorge para comentar, é que ele tem mais apontamentos que eu, quanto aos nomes, foi-me passado na altura: que José Pedro Pinto Leite que era deputado na ala liberal da Assembleia Nacional, seria natural daquela povoação e que as nossas tropas tinham que ir ao local para mostrar que o inimigo não tinha o local em seu poder. (**)

Quanto aos nomes e residência eu desconheço. Do que eu me lembro é que um pelotão reforçado com o pelotão de milicias saiu de Empada após o pôr do sol a pé, pela madrugada passaram por toda a gente sem darem um tiro nem dizerem nada e embarcaram nas lanchas LDM com destino a Empada. 

Havia um posto de sentinela avançado numa árvore de grande porte, que se estava lá alguém estava a dormir. É possivel que essa terra se chame Darssalame. O Jorge deve ter mais elementos por isso o meu pedido anterior. 

Um abraço Xiko.

__________


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Guiné 61/74 - P23040: Pequeno resumo dos dois anos em que estive na guerra (Joaquim Jorge, ex-alf mil, CCAÇ 616 / BCAÇ 619, Empada, 1964/66) - Parte I: 1964: 30 de maio, um ataque de seis horas!


Foto n.º 1 > Alguns dos ainda aspirantes a oficiais milicianos, do BCAÇ 619 , poucos dias antes do embarque para a Guiné: o 1.º da esquerda, sou eu, da CCaç 617; o 6.º é o médico da CCaç 617, Folhadela de Oliveira, o 7.º é o Montes, da CCaç 618 , o 8.º (e último), é o Joaquim da Silva Jorge, da CCaç 616.



Foto n.º 2 > Guiné > Bissau > Janeiro de 1964 > Alguns oficiais milicianos do BCAÇ 619: o 2.º sou eu e o 3.º é o Joaquim Jorge, assinalado com cercadura a amarelo.

Fotos (e legendas): © João Sacôto (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]



Joaquim Jorge, Ferrel, Peniche. 
Foto: LG (2015)


1. Mensagem de Joaquim [da Silva] Jorge, régulo da Tabanca de Ferrel / Peniche, ex-alf mil, CCAÇ 616, Empada, 1964/66, BCAÇ 619, Catió, 1964/66), bancário reformado, ex-autarca e ativista comunitário; tem 17 referências no blogue; entrou para a Tabanca Grande em 2015:




Brasão da CCAÇ 616 (Empada, 1964/65).
A divisa, em latim, "Super Omnia", quer dizer "acima de tudo". 
Foto do álbum do  Francisco Monteiro Galveia 
(ex-1º cabo op cripto, vive em Fronteira)  (*)


CCAÇ 616 > Empada, 1964/66 > Pequeno resumo dos dois anos 
em que estive na guerra 

por Joaquim Jorge

Parte I - 1964: 30 de maio, um ataque de seis horas!


Quando chegámos ao “mato”, a Empada, para rendermos a companhia de caçadores 417 (**), encontrámos, primeiro por conversas com os camaradas que iam embora e depois pelos acontecimentos que se seguiram, encontrámos, dizia eu, uma situação deveras alarmante não só na questão operacional como também no tocante à precária condição de existência dos três mil nativos que compunham a população local. 

Não quero dizer com isto que tenha havido negligência por parte dos nossos antecessores. Eles fizeram a sua obrigação; portaram-se como todos os outros e como nós, pois não éramos diferentes, mas a guerra tinha começado ainda não havia um ano e o número de inimigos crescia. 

Foi com séria apreensão que encetámos a nossa campanha em Empada, uma pequena “vila” no sul da Guiné. Sabíamos que mais dia, menos dia teríamos de nos encontrar com os nossos inimigos ou teríamos a sua visita sempre aborrecida pelas consequências que daí advinham para o nosso reduto, o que equivale a dizer para a “tabanca” de Empada. 

E o certo é que nossa apreensão inicial não foi iludida… Estávamos lá há quinze dias quando o inimigo deu o primeiro sinal de que não queria deixar, de pé para a mão, de pensar em destroçar pessoal ou palhotas (moranças) de Empada. 

Talvez por não terem sido bem sucedidos nesta primeira incursão vissem que da maneira como tinham actuado não podiam ter o êxito desejado; então reorganizaram-se, pediram reforços a outros locais seus afectos e na noite de trinta de Maio tentaram aquilo que eles consideravam o fim de Empada. 

Nós nessa altura éramos um tanto inexperientes, “maçaricos” como se dizia na gíria militar; a maior parte dos militares da companhia ainda não tinha tido o chamado, na guerra, “baptismo de fogo” e nas primeiras horas (pois o ataque durou seis!!!),  andámos confundidos no meio de tiroteio infernal. 

Graças a Deus não houve muito perigo para nós, pois além de estarmos entrincheirados nos abrigos ao redor do quartel, o fogo inimigo passava muito alto e, além disso, tínhamos em redor das “tabancas” um grande número de voluntários nativos armados que aguentavam a pé firme os primeiros embates. 

Raiava o último dia do mês quando tudo sossegou… E até meados de Julho deixaram-nos viver com relativo sossego, sossego esse aproveitado por todos nós, (oficiais, sargentos e praças) para ajudarmos a população na reconstrução da sua vida normal, interrompida pela constante aflição e preocupação no tempo dos nossos antecessores, pois não lhes era permitido ausentarem-se da “tabanca” para procurarem os alimentos e daí pode calcular-se a miséria que grassava em Empada…

Cheguei a contar numa refeição duzentas e cinquenta crianças, todas nuas, de lata na mão, a irem ao encontro da “vianda” (comida), feita pela Companhia propositadamente para elas… Era a psico-social em funcionamento e a recuperação da confiança em todos os nativos. Escoltas para manter a segurança aos civis nativos que iam ao cajú e à manga, frutos preponderantes na sua alimentação, e autênticas rusgas a oito e nove quilómetros de Empada para colheita de cola, elemento essencial na riqueza da Guiné, foram levadas a cabo para tentarmos amenizar a fome. 

Como já atrás referi, o inimigo “deixou-nos” mais ou menos e com algum condicionalismo trabalhar nesta missão civilizadora até ao dia dezasseis de Julho, altura em que tentaram por todos os meios e em força invadir e destruir a “tabanca” e o quartel de Empada, matando a população e os militares. Eram estes os seus objectivos. 

O anterior ataque de trinta de Maio ensinou-nos muito; fizemos em conjunto uma análise a tudo o que se passou nessa noite e agora estávamos mais experientes e preparados e tínhamos tudo organizado para os “receber”. Não tiveram qualquer espécie de sorte pois viram desaparecer do rol dos vivos mais de quatro dezenas de homens, além da perda de armas e munições. Foi, diga-se, o remate psicológico nas pretensões do inimigo pois pode considerar-se que não mais tentaram penetrar em Empada. 

Não quero dizer com isto que eles deixaram de nos “visitar”. Nada disso. Simplesmente quando iam era só com intenção de flagelar, e de longe, para não sofrerem de novo os reveses sofridos na heroica (para nós) noite de dezasseis para dezassete de Julho. Até aí e sempre nunca descurámos os patrulhamentos pelas redondezas, estranhando que “eles” não se atravessassem no caminho com emboscadas ou implantações de minas traiçoeiras na terra mole dos caminhos. Também mantínhamos o cuidado constante de cortar o capim e o mato ao longo dos caminhos para dificultar ao inimigo a montagem de emboscadas. Tudo tínhamos planeado para garantir a segurança da população e a resolução do problema da sua subsistência. 

E trabalhámos arduamente para a resolução destes dois problemas. Não saía do nosso pensamento a ideia da criação e organização de uma companhia de milícias com os homens e jovens de Empada. Como comandante de Companhia expus esta ideia ao comandante de Batalhão e ao Governador e Comandante-Chefe da Guiné General Arnaldo Schultz que me apoiaram plenamente. 

Numa população de cerca de três mil pessoas conseguimos a adesão de cerca de duzentos voluntários que durante os meses de Novembro e Dezembro receberam instrução militar dada pelos oficiais e furriéis da Companhia e conseguimos organizar duas companhias: a 6.ª Companhia de Milícias comandada por Dauda Cassama e a 7.ª Companhia de Milícias comandada por Malan Sambu que seguiu para Jabadá para apoiar o Batalhão sediado em Tite. Connosco em Empada ficou a 6.ª Companhia. Os comandantes de companhia Dauda e Malan bem como os comandantes de pelotão foram promovidos a “Alferes de Segunda Linha”. 

Todos os elementos da companhia de Milícias ou “Voluntários”, como nós lhes chamávamos, passaram a receber seiscentos e setenta e cinco escudos por mês  e nos dias em que faziam patrulhamentos ou outros tipos de operações militares tinham direito a alimentação. [675$00, em dinheiro da metrópole, em 1964, equivaleria hoje a 277,92 €;  na Guiné, o escudo ou o peso, sofria ums desvalorização de 10%. LG ]

Sem dúvida que a constituição das companhias de milícias veio alterar, por completo, a vida das gentes de Empada, pois o ordenado fixo mensal veio dar possibilidades à resolução do problema há tanto tempo em causa: o problema da fome. Subiu o nível de vida do nativo, embora alguns não tenham sabido aproveitar completamente essa ascensão.

(Continua)


Guiné > Região de Quínara > Carta de Empada (1961) > Escala 1/50 mil > Posição relativa de Empada e, a sudeste, Ualada, onde a CCAÇ 616 tinha um pelotão destacado, (*)

Infografia: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2019)
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Notas do editor:

(*) Vd. poste de 14 de fevereiro de  2019 > Guiné 61/74 - P19495: Consultório militar do José Martins (39): Ficha do Batalhão de Caçadores 619 (Catió, 1964/66)

(**) Vd. poste de 22 de fevereiro de 2016 > Guiné 63/74 - P15780: Consultório militar do José Martins (18): Forças Militares Portuguesas que passaram por Empada

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Guiné 63/74 - P15700: Efemérides (209): Faz hoje 50 anos que a malta da CCAÇ 616 regressou a casa... E no fim de semana vai comemorar, em Fátima (Francisco Galveia, ex-1º cabo cripto / Joaquim Jorge, ex-alf mil, Empada, 1964/66)



Brasão da CCAÇ 616 (Empada, 1964/65). 
O lema, em latim, "Super Omnia", quer dizer "acima de tudo" (LG)



Fronteira, distrito de Portalegre > Ano escolar de 1950/51 >  Já eram poucos na altura os meninos (9) e as meninas (8) que andavam na escola primária... O concelho tem vindo a perder população desde 1960: eram na altura, pouco mais de 7 mil; hoje (2011) são à volta dos 3400. 

Descubram, no foto,  o nosso camarada, que 13 anos depois desembarcava em Bissau,  do T/T Quanza, mais a malta do seu BCAÇ 619 e da sua CCAÇ 616... 

Três camaradas, naturais do concelho de Fronteira, perderam a vida durante a guerra colonial: 2 em Moçambique e 1 na Guiné... Este último, natural de Cabeça de Vide, chamava-se Martinho Gramunha Marques e é um herói de Madina do Boé.

Foto da página do Facebook do avô Francisco Monteiro Galveia (, nascido em 6/9/1942)... 


Fotos: © Francisco Galveia (2016). Todos os direitos reservados.



1. Mensagem, com data de ontem, do Francisco Monteiro Galveia [ex-1º cabo cripto, CCAÇ 616 (Empada, 1964/66)] (*)


A CCAÇ 616 fez parte do BCAÇ 619.

Foi formada no Regimento de Infantaria da Amadora. Concluída a formação do Batalhão, fomos aguardar embarque para Leiria durante alguns dias, fomos de Lisboa para Leiria e  regresso num velho comboio, sem um minimo de condições. 

Em 08/01/1964, embarcámos em Lisboa a caminho da Guiné no barco, velho,  o Quanza,  sem um minimo de condições para transporte de passageiros, dormitórios e refeitório no porão com cheiro a tinta que era insuportável, a maioria do pessoal nem lá entrava, passava o tempo na parte superior do barco. Muita gente ficou doente toda a viagem. 

Chegado a Bissau 15/01/1964, o barco não atracou ao cais, desembarcámos para um grande batelão, com todo o material às costas, foi uma operação difícil. 

Aqui chegados, fomos instalados no Quartel General de Bissau durante o mês de fevereiro. Em março estivemos instalados no BCAÇ 600. Recebemos o espólio duma companhia de açorianos que não tinha um rádio nem uma viatura a trabalhar, só ao fim de 8 dias os nossos mecânicos conseguiram colocar um jipe a funcionar. 

Continuando em 31/3/1964 , seguimos via Bolama, em   LDM, para  para Empada  substituindo ali a CCAÇ 427. Ficamos instalados na maioria em velhos barracões. 

Assim que possível continuarei esta caminhada.


2. Comentário do editor:

Soubemos, pelo Joaquim Jorge, ex-alf mil, que vive em Ferrel, Peniche, que a "sua" CCAÇ 616 vai comemorar o meio século do regresso a casa, nos dias 6 e 7,  em Fátima,  no hotel Pax,  local de resto já habitual para os seus convívios anuais. Para o Joaquim, o Francisco e demais camaradas da CCAÇ 616, vai um forte abraço do tamanho do rio Grande de Buba.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Guiné 63/74 - P15240: Inquérito "on line" (5): Resultados provisórios, num total de 117 respostas: parece haver uma sobrerrepresentação dos "spinolistas" (75%), em relação aos "schulzistas" (5%) e aos "bettencourtistas" (5%)... Comentários de José Colaço, Raúl Azevedo, Veríssimo Ferreira e Francisco Galveia

Com-chefe, gen inf Arnaldo Schulz
(1964/68): tem 32 referências no nosso blogue
A. Inquérito "on line", no nosso blogue, iniciado em 9 do corrente e que se prolonga até 15, 5ª feira (*): 


"Dos 3 últimos com-chefes do CTIG, aquele de que tenho melhor opinião é... Arnaldo Schulz (1964/68), António de Spínola (1968/73) ou Bettencourt Rodrigues (1973/74) ?"...


Respostas provisórias (n=117)


1. Arnaldo Schulz (1964/68)  > 7 (5%)



2. António de Spínola (1968/73)  > 88 (75%)




3. Bettencourt Rodrigues (1973/74)  > 7 (5%)


4. Nenhum deles  > 9 (7%)


5. Não sei / não tenho opinião  > 6 (5%)



Respostas recebidas [diretamente, no blogue, "on line",sob a forma de "voto" no canto superior esquerdo]:

117 [até às 19h00 do dia 11/10/2015, domingo]

Dias que restam para responder:

3 [até 15/10/2015, 5ª feira, 15h32]

Com-chefe, gen cav António Spínola (1968/73): 
tem mais de 200 referências no nosso blogue


B. Alguns comentários curtos deixados pelos nossos camaradas que nos leem (*):


José [Botelho] Colaço [ex-sold trms,  CCAÇ 557, Cachil, Bissau e Bafatá, 1963/65]:


(...) Inquérito só aos últimos três governadores,  Shulz, Spínola e Bettencourt? E porque não aos últimos quatro, o comandante Vasco António Martinez Rodrigues,  penso eu,  não pode ser ignorado e sair incólume, pois foi no seu mandato de governador da Guiné 1962/64,  que a guerra da Guiné se "declarou". Bem se sabe que o Vasco Rodrigues, governador geral,  não tinha o tanta responsabilidade a nível militar como os seus sucessores,  devido as chefias militares estarem a cargo de um chefe militar, na altura o brigadeiro Fernando Louro de Sousa,  e segundo se consta deu origem à exoneração de ambos. (...)



Raúl [Manuel Bivar de ] Azevedo [ex-cap mil, 2ª C / BART 6522, Susana, 1972/74]


(...) O meu voto vai para António de Spínola (**), baseado em experiência pessoal, visitou a minha Companhia variadas vezes. Um militar exemplar. (...)


Omis Syrev Ferreira  [, 1º nome escrito ao contrário do Veríssimo Ferreira, é o seu "user name"  no Blogger; ex-Fur Mil, CCAÇ 1422 / BCAÇ 1858, Farim, Mansabá, K3, 1965/67]


Com-chefe, gen inf [José Manuel]
Bettencourt Rodrigues (1973/74):
rem cerca de 3 dezenas de referências 
no nosso blogue


(...) Aquele que conheci e atendeu justos pedidos, que a Secção de Funerais e Registo de Sepulturas fez, foi o Sr Gen. Schulz. Ouviu o que tínhamos para dizer, concordou e nem uma vírgula acrescentou. E foi a partir daí que às famílias dos militares falecidos deixou de ser pedida qualquer contribuição (6 mil escudos) à época. (...) 


Francisco [Monteiro] Galveia [ex-1º cabo cripto, CCAÇ 616 (Empada, 1964/66)9


(...) A minha resposta é 1 - Arnaldo schulz (1964/1966)

Visitou-nos (à CCaç 616) em Empada e Ualada (batizada por nós por Rancho da Ponderosa), onde estava permanentemente um pelotão nosso. Aguém dos presentes lhe disse que
ali tudo era feito a braços, não havendo também lá mulheres... Ele teve
esta expressão: "Então aqui é tudo feito à mão". (...) 

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Notas do editor:




(**) Vd. 11 de outubro de 2015 > Guiné 63/74 - P15236: O Spínola que eu conheci (32): A primeira vez que comi caviar, foi com ele, em Bambadinca (Jaime Machado); um militar que eu admirava (João Alberto Coelho); em Antotinha, formámos o pelotão e batemos-lhe a pala no campo de futebol, em tronco nu: estávamos a jogar à bola, quando chegou de heli (Carlos Sousa)

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Guiné 63/74 - P13215: IX Encontro Nacional da Tabanca Grande (11): Camarada traz outro camarada, amigo traz outro amigo... Com o Joaquim Jorge, de Ferrel, Peniche, ex-al mil da CCAÇ 616 (Empada, 1964/66), somos já 92 os magníficos grã-tabanqueiros e seus acompanhantes que vamos estar juntos e conviver em Monte Real, no dia 14 de junho próximo... Continuam abertas as inscrições



Lourinhã, Ribamar > Festa anual em honra de N. Sra. Monserrate > 14 de outubro de 2013 > Almoço anual de convívio de amigos do Oeste, organizado pelo Eduardo Jorge Ferreira > Na foto, dois camaradas que estiveram no TO da Guiné, e que são ambos naturais do concelho de Penicge: (i) em primeiro plano, o Joaquim da Silva Jorge, natural de Ferrel, ex-alf mil, CCAÇ 616 / BCAÇ 619, que esteve em Empada (1964/66); e a seguir, (ii) o António Miguel Franco, natural de (ou residente em) Casal Salgueiro, lugar da Estrada, Atouguia; foi capitão miliciano (não sei de cor qual a unidade que ele comandou e em que época; creio que foi já no final da guerra).

Foto (e legenda): © Luís Graça (2013). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem, de 28 do corrente, que mandei ao meu amigo e vizinho (eu, da Lourinhã, e ele de Peniche) Joaquim da Silva Jorge, bancário reformado, ex-alf mil da CCAÇ 616 (Empada, 1964/66):

Joaquim :

Não queres aparecer em Monte Real no IX Encontro Nacional da Tabanca Grande (*), ou seja, do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné, que reune já 658 camaradas (e amigos), membros registados desde 23 de abril de 2004, e dos quais 5% infelizmente já morreram ?...

Como sabes, somos uma "espécie em vias de extinção", os ex-combatentes que andaram por aquela terra verde e vermelho que, apesar de tudo,  nos ficou no coração... Da malta tua conhecida, lá do nosso oeste estremenho, vai aparecer: além de mim, o Jorge Pinto (Alcobaça) e  o Eduardo Jorge Ferreira (Vimeiro, Lourinhã).

Há mais de 3 mil marcadores no blogue... Um deles é o "Joaquim Jorge" (com 2 referências; sabias ? clica aqui) .

Monte Real fica a meio caminho do norte e do sul... Já temos neste momento, 83 inscrições [, 92, ao im da tarde de hoje], a duas semanas e meia do encontro, que é a 14 de junho, sábado, no Palace Hotel MOn te Real... Há missa às 11h30, e depois convívio, muito convívio.... O serviço de catering, por 30 morteiradas, inclui aperitivos (13h), almoço (14h) e lanche ajantarado (17h30).

Aparece e traz mais um camarada...

Um alfabravo (ABraço) fraterno. Luis

2. Resposta imediata do nosso camarada Joaquim da Silva Jorge:
Data: 29 de Maio de 2014 às 11:21

Assunto: Convívio da Tabanca Grande,  Monte Real, 14 de Junho

Amigo Luís Graça:

Já tirei licenciatura,  mestrado e estágios em convívios, de maneira que não posso deixar a prática de fora.

Se Deus me permitir, lá estarei em Monte Real no próximo dia 14 de Junho. Recordar é viver e eu quero viver enquanto puder porque depois vamos estar mortos muito tempo.

Aproveito para te informar que o convívio anual da CCAÇ 616, este ano,  será nos dias 26 e 27 de Julho, como de costume no Hotel Pax em Fátima. Comemoramos este ano os 50 anos da partida para a Guiné (08/01/1964). Agradeço que divulgues esta informação.

Por acaso consegues saber o contacto da filha do cabo nº 2514 Fernando Ferreira da minha companhia, falecido em 1991? Podes fazer o favor de me dar o e-mail do Francisco Galveia que era o cifra da minha companhia. Desculpa-me tanto incómodo da minha parte.

Um abraço do
Joaquim Jorge

3. Mensagem, de resposta, de L.G.:

Joaquim:

É com alegria que recebo o desejo de estares com a rapaziada da Guiné que acompanha o nosso blogue, gente de todos os tempos e lugares... Já dei conhecimento ao Carlos Vinhal,. da comissão organizadora, do teu pedido de inscrição.

Vou divulgar a notícia do vosso encontro, que é só em julho. Mas dá-me mais pormenores, manda-me o programa..

E já agora, e partindo do princípio que aceitas o meu convite para integrar a Tabanca Grande, manda-me uma ou mais fotos do teu tempo de Guiné, além de uma atual, tipo passe... Se tiveres uma história ou episódio para contar, melhor... É só esse o preço de ingresso: 2 fotos + 1 história... Faço questão de ser a aprensentar-te às tropas em parada...

Se responderes na volta do correio, serás o grã-tabanqueiro nº 659 ou 660... Mas estás à vontade: não é obrigatório fazer parte (formalmente falando) do blogue para ires ao encontro, em Monte Real, dia 14 de junho... (Este, o de 2014, é já a 9ª edição). Mas tem vantagens para ti e para todos: divulgação de iniciativas, publicação de histórias, partilha de memórias, contactos com a tua malta, etc.).

Aqui tens os contactos pedidos (endereços de email]  da malta da tua companhia (o 1º cabo cripto Francisco Monteiro Galveia e a filha do 1º cabo Ferreira, a Ana Paula Ferreira, a quem dou conheciomento desta mensagem, além dos nossos amigos Jorge Pinto e Eduardo Jorghe Ferreira com quem espero também estar no Vimeiro, a 28 de junho):

Um abração,
Luis
___________________

LISTA DOS  92 INSCRITOS, ATÉ HOJE,  NO NOSSO CONVÍVIO ANUAL, EM MONTE REAL, em 14 DE JUNHO DE 2014. 


[AS INSCRIÇÔES CONTINUAM ABERTAS} (**):

Agostinho Gaspar (Leiria)
Alcídio Marinho e Rosa (Porto)
António Faneco e Tina (Montijo / Setúbal)
António Fernando Marques e Gina (Cascais)
António José Pereira da Costa e Isabel (Mem Martins / Sintra)
António Manuel Sucena Rodrigues + Rosa Pato, António e Ana   
              Brandão (Oliveira do Bairo)
António Maria Silva (Cacém / Sintra)
António Martins de Matos (Lisboa)
António Rebelo (Massamá / Lisboa)
António Sampaio & Clara (Leça da Palmeira / Matosinhos)
António Santos, Graciela & mais 7 do clã (Caneças / Odivelas)
António Sousa Bonito (Carapinheira / Montemor-o-Velho)
Arménio Santos (Lisboa)

C. Martins (Penamacor)
Carlos Vinhal & Dina (Leça da Palmeira / Matosinhos)

David Guimarães & Lígia (Espinho)
Delfim Rodrigues (Coimbra)

Eduardo Campos (Maia)
Eduardo Jorge Ferreira (Vimeiro / Lourinhã)

Fernando Súcio (Campeã / Vila Real)
Francisco (Xico) Allen (Vila Nova de Gaia)
Francisco Baptista e Fátima Anjos (Aldoar / Porto)
Francisco Palma (Estoril / Cascais)

Hugo Guerra, Ema e neto Daniel (Marvila / Lisboa)
Humberto Reis e Joana (Alfragide / Amadora)

Idálio Reis (Sete-Fontes / Cantanhede)

João Alves Martins (Lisboa)
Joaquim Gomes Soares e Maria Laura (Porto)
Joaquim Luís Fernandes (Maceira / Leiria)
Joaquim Mexia Alves (Monte Real / Leiria)
Joaquim Nunes Sequeira e Mariete (Colares / Sintra)
Joaquim da Silva Jorge (Ferrel / Peniche)
Jorge Cabral (Lisboa)
Jorge Canhão & Maria de Lurdes (Oeiras)
Jorge Loureiro Pinto (Agualva / Sintra)
Jorge Rosales (Monte Estoril / Cascais)
José Barros Rocha (Penafiel)
José Casimiro Carvalho (Maia)
José Louro (Algueirão / Sintra)
José Manuel Cancela e Carminda (Penafiel)
Julio Costa Abreu e Richard (Holanda)
Juvenal Amado (Fátima / Ourém)

Luís Encarnação (Cascais)
Luís Graça & Alice (Alfragide /Amadora)
Luís Moreira (Mem Martins / Sintra)

Manuel Augusto Reis (Aveiro)
Manuel Joaquim (Agualva / Sintra)
Manuel Resende, Isaura e Palmira Serra (Cascais)
Manuel dos Santos Gonçalves e Maria de Fátima (Carcavelos / Cascais)
Mateus Oliveira e Florinda (Boston / EUA)
Miguel Pessoa & Giselda (Lisboa)
Mário Gaspar (Lisboa)

Raul Albino e Rolina (Vila Nogueira de Azeitão / Setúbal)
Rui Silva e Regina Teresa (Sta. Maria da Feira)

Vasco da Gama (Buarcos / Figueira da Foz)
Virgínio Briote e Irene (Lisboa)

_______________

Notas do editor:

(*) Último poste da série > 29 de maio de 2014 > Guiné 63/74 - P13207: IX Encontro Nacional da Tabanca Grande (10): Inscrevo-me para reviver um pouco da amizade, embora os camaradas, em Monte Real não sejam aqueles com quem convivi, sei que estão irmanados no mesmo sentimento (Francisco Baptista)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Guiné 63/74 - P13174: Tabanca Grande (435): Francisco Monteiro Galveia, a residir em Fronteira, ex-1º cabo cripto, CCAÇ 616 (Empada, 1964/66), grã-tabanqueiro nº 656

Francisco Monteiro Galveia.
Foto atual

1. Resposta, de ontem,  do Francisco Monteiro Galveia, que passa a ser hoje o membro nº 656 da nossa Tabanca Grande


Aqui estou de novo, Xiko Galveia... A primeira foto foi tirada em Empada na varanda do Posto Administrativo em 1965. Vou procurar enviar novamente uma foto recente (vd. anexo).

Fiz a recruta em Quelus, especialidade em Campo de Ourique e Trafaria, mais  um mês de estágio em Estremoz e  um mês de férias, seguindo-se  a CCaç  616... Amadora, poucos dias,  e o barco Quanza a caminho da Guiné.

Os primeiros dias de viagem foram muito difíceis. O refeitório era no porão com um cheiro a tintas frescas, vómitos por tudo quanto era sítio... Valeu-me ter travado conhecimento com o chefe da cozinha do barco e, a partir daí, passei a ter rancho melhorado, fazendo parte da equipa da cozinha. Ainda levei umas sandes de bifanas para terra. 
1º cabo cripto Galveia,
na varanda do posto adminis-
trativo de Empada (c. 1964/66). 

Chegado a Bissau,  integrei o Centro Cripto local  enquanto a CCaç  616 esteve em Bissau, onde se trabalhava até à exaustão, das 9h às 21h,  com um pequeno intervalo para refeição, das 21h às 9h sem intervalo, mais a passagem de serviços uns aos outros. Quando se  trabalhava de noite, tinha que se descansar  de dia e dormir na caserna onde estava a CCaç  616 instalada com barulhos por todo o lado. 

O centro Cripto tinha pouco pessoal para o serviço que tinha, todos os dias se acumulava mais serviço, mensagens tipo rotina muitas não chegaram a ser decifradas (como haviam de ter resposta), e mesms as de  tipo urgentes passavam de uns dias para outros seguintes. 

As comunicações via rádio eram muito ruins, pelo que as mensagens chegavam sempre adulteradas, muitas vezes, depois de decifrar não se conseguia ler nada que fizesse sentido, chegava a passar por todos os operadores para as descriptar. 

Findo este período,  segue-se Empada em que eu era um desconhecido da maioria dos componentes da CCaç 616 e eu também conhecia poucos companheiros. Posteriormente falarei alguma coisa de Empada. 

Conheço bem o Joaquim Jorge, foi Comandante interino muito tempo da 616, é um homem com um H grande é a pessoa certa para falar dos acontecimentos que nos rodearam.

Um abraço.
Xico Galveia.

2. Comentário de L.G.:

Camarada Galveia, estás apresentado à Tabanca Grande, cabendo-te o lugar nº 656 (**). Podes agora sentar-te à vontade à sombra do nosso mágico, portentoso, protetor poilão. Acreditamos que há um irã bom, acocorado no alto do poilão da Tabanca Grande, que nos protege...contra os diabos maus da vida e do mundo. 

Como grã-tabanqueiro, tens direitos e deveres, sendo o mais importante o direito (e o dever) de honrar a memória de todos os nossos camaradas e de partilhar as tuas memórias.

Fazemos encontros, convívios, almoços, etc., a que não és obrigado a ir. Mas, por exemplo, gostávamos de te conhecer, em carne e osso, em Monte Real, no dia 14 de junho próximo, no IX Encontro Nacional da Tabanca Grande. Desafia o Joaquim Jorge para aparecer.

Um alfabravo (AB) do Luís Graça e demais editores e colaboradores do blogue.

PS - Se quiseres ser conhecido e tratado por Francisco Galveia (como consta na tua página do Facebook) diz-nos que a gente corrige...

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Notas do editor:

(*) Vd,. poste de 19 de maio de 2014 >  Guiné 63/74 - P13165: O nosso livro de visitas (177): Francisco Monteiro Galveia, que vive em Fronteira, Alto Alentejo... Foi 1º cabo cripto na CCAÇ 616 (Empada, 1964/66) e pede para integrar a Tabanca Grande

(**) Último poste da série > 14 de maio de  2014 > Guiné 63/74 - P13138: Tabanca Grande (434): Luís Cândido Tavares Paulino, ex-Fur Mil da CCAÇ 2726 (Cacine e Cameconde, 1970/72) - Grã-Tabanqueiro 655

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Guiné 63/74 - P13165: O nosso livro de visitas (177): Francisco Monteiro Galveia, que vive em Fronteira, Alto Alentejo... Foi 1º cabo cripto na CCAÇ 616 (Empada, 1964/66) e pede para integrar a Tabanca Grande


Guiné > Região de Quínara > Empada > CCAÇ 616 (1964/66)> O então 1º cabo cripto Francisco Monteiro Galveia.

Foto: © Francisco Monteiro Galveia (2014). Todos os direitos reservados.


1. Mensagem,  de ontem, do nosso leitor e camarada Francisco Monteiro Galveia:


Sou Francisco Monteiro Galveia, vivo em Fronteira. 

Fui Operador Cripto da CCAÇ 616 (Amadora, Bissau e Empada,1964/1966)

 Peço para integrar a sua Tabanca, 

Só nesta altura tive conhecimento da sua existência, por indicação dum amigo que esteve também na Guinè. Se estiver no sitio certo, posteriormente vou dar mais indicações.

2. Comentário do editor L.G.:

Camarada Galveia, vamos começar por nos tratar por tu. Como camaradas que somos, tratamo-nos por tu, aqui no nosso blogue e nos nossos convivios. Como costumamos dizerm "camarada não tem que ser amigo; é aquele que dorme no mesmo buraco, na mesma cama, no mesmo abrigo"... O tratamento por tu facilita a comunicação entre os camaradas da Guiné. 

Vamos agora ao teu pedido. Mandaste-nos duas ou três fotos, mas só conseguimos abrir a primeira, que puiblicamos acima. Vem sem legenda, presume-se que tenha sido tirada em  Empada, Na volta do correio, manda-nos uma foto atual, tipo passe. Ficam assim cumpridas as regras que estabelecemos para te apresentar. Ah, já me esquecia, foste lacónico a teu respeito, tens que nos dizer mais qualquer coisa do teu tempo na Guiné, enquanto militar da CCAÇ 616. Se tiveres uma ou mais pequenas histórias, manda através do nosso endereço de email que já usaste.

Tínhamos até agora apenas 3 referências à  CCAÇ 616/ BCAÇ 619 (Empada, 1964/66). 

Há duas referências a militares da CCAÇ 616:

(i) O 1º Cabo nº 2514, Fernando das Neves Ferreira, mais conhecido por Cabo 14, e já  falecido, que  está representado na nossa Tabanca Grande pela sua filha Ana Paula Ferreira, desde 2006; 

(ii) O ex-alf mil Joaquim da Silva Jorge, ou  só Joaquim Jorge, natural de Ferrel, Peniche, de que te deves lembrar, e que chegou a comandar a companhia; foi o organizador do encontro do pessoal, em 2013, em Fátima; estou à espera que ele, depois de aceite meu convite, formalize a sua entrada na Tabanca Grande; costuma visitar o nosso blogue e interessa-se pelas histórias da guerra da região de Quínara, contadas por camaradas de outras companhias que vieram depois de vocês para Empada.

Dito isto, tu, camarada Galveia, estás em boa posição de ser o primeiro representante da CCAÇ 616 a sentar-se à sombra do "poilão" da nossa Tabanca Grande que é um espaço virtual onde todos cabemos, os canaradas da Guiné, dos mais "velhinhos", do princípio da guerra (os de 1961/63, aos "piras", os  de 1973/74, que fecharam a guerra...  Em suma, um sítio na Internet onde cabemos todos com  tudo o que nos une e até com aquilo que nos separa.

Temos muito gosto em aceitar o teu pedido para ingressar na Tabanca Grande. Para mais vens de uma  região rica em história e património, que merece ser melhor conhecida e visitada. Se nos responderes de imediato, serás o grã.-tabanqueiro (membro da Tabanca Grande) nº 656, passando o teu nome a constar da lista alfabética de A a Z publicadada na coluna do lado esquerdo. 

 Isto quer  dizer, que o nosso blogue representa já mais do que um batalhão (=4 companhias x 150 homens). . Precisamos, de resto, que entrem 5 a 6 novos membros por mês, para alimentar o blogue com histórias e fotos.  Publicamos também uma média de 4 a 5 postes (textos) por dia.

Aqui fica uma alfabravo (ABraço) da nossa equipa de editores, em serviço, Luís Graça, Carlos  Vinhal e Eduardo Magalhães Ribeiro.

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Nota do editor. 

Último poste da série >

19 de abril de 2014 > Guiné 63/74 - P13008: O nosso livro de visitas (176): Sou descendente orgulhoso de um camarada que passou por Bambadinca e procuro os organizadores do convívio anual do pessoal de 1968/71 (A. Martins, filho do fur mil Fernando Martins, já falecido)