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terça-feira, 26 de junho de 2018

Guiné 61/74 - P18782: Historiografia da presença portuguesa em África (121): O primeiro voo, ligando Lisboa a Bolama, em 1925, e a primeira tentativa de usar a aviação com fins militares naquele território (Armando Tavares da Silva) (Parte II)


Foto nº 1 > Da esquerda para a direita, Tenente Sérgio da Silva, Capitão Pinheiro Correia e 1.º Sargento António Manuel, antes da segunda partida, no campo de aviação da Amadora, em 1925


Foto nº 2 >  A tripulação do Santa Filomena: tenente Sérgio da Silva, capitão Pinheiro Correia e 1.º sargento António Manuel.


Foto nº 3 > Bolama > 2 de abril de 1925 > de Chegada dos aviadores a Bolama , onde aterraram no Campo de Aviação Sacadura Cabral


Foto nº 4 >  Vista aérea de Bolama, tirada  a partir do “Santa Filomena”


 Foto nº 5 > Vôos realizados na Guiné pelo Breguet n.º 15: Bisssau_Bor, Bissau - Bolama, Bolama - ILha das Galinhas - Ilha de Canhanbaque...                          



Página dedicada ao coronel Pinheiro Corrêa (1892-1973), um dos nossos "gloriosos malucos das máquinas voadoras".  O editor, ATR, deve um dos seus descendentes.

Referência: “Lisboa-Bolama- A primeira viagem aérea a uma colónia de África”, 1Sar. Pedro Manuel Ferreira, Mais Alto, pg 4-15, Mar/Abr 2005.

Texto de: 1Sar Pedro Manuel Ferreira

Fotos: AHFA - Arquivo Histórico da Força Aérea (Textos amavelmente cedidos pela Revista “Mais Alto” )


Fotos (de 1 a 5): retiradas, com a devida vénia, da página acima,  foram também publicadas na Revista “Mais Alto”, de mar / abr 2005.



Raide Lisboa-Bolama (1925)
Armando Tavares da Silva


por Armando Tavares da Silva, 
historiador (*)


(i) As tentativas de aquisição de hidroaviões para a Guiné

Passados cerca de ano e meio desde que Portugal entrara na Primeira Grande-Guerra, conflito em que hidroaviões desempenharam papel importante na luta anti-submarina, em meados de 1917, o governador interino da Guiné, major Carlos Ivo de Sá Ferreira, enquanto decorriam as perturbações na ilha de Canhanbaque, e face à dificuldade de se poder dispor de espingardas e cartuchame, lembra ao ministro a compra de um hidroavião ou monoplano, despesa com que a Província “bem pod[ia]”, a ser utilizado para pôr fim à “má situação” que lá se vivia.

 Em Outubro de 1917 Ivo Ferreira volta a esta questão, entendendo que a existência na Guiné de um hidroavião, “máquina de guerra”, acabaria com as revoltas de “certos elementos maus em extremo” e diminuiria os custos com a guarnição militar que mais proveito teriam se fossem para obras de fomento “de que se caresse (sic) por completo”.

Face a este pedido de Ivo Ferreira são consultados o chefe da Aviação Marítima, Artur de Sacadura Cabral, e o tenente Pedro Ferreira Rosado, que tinha o brevet de hidroaviões e conhecia a província, tendo estes concluído que os hidroaviões podiam prestar serviço na Guiné. Porém, a impossibilidade de despender 200.000 francos para a aquisição de dois aparelhos, leva a que seja apenas considerada o emprego transitório “mais tarde” de um dos aparelhos a adquirir para Angola.

Em Janeiro de 1918, Ivo Ferreira insiste na compra do hidroavião, pedindo autorização para a província o adquirir directamente. Contudo esta solicitação não terá sido concedida.

(ii) O primeiro voo para a Guiné 

Vai ser apenas em 1925 que, pela primeira vez, e por uma coincidência, a aviação é utilizada na Guiné com fins militares.

Sucedeu que neste ano se realizou o primeiro raide Lisboa-Bolama, e a presença na Guiné de um avião foi aproveitada pelo governador Vellez Caroço para efectuar algumas acções ofensivas igualmente em Canhanbaque, a mesma ilha dos Bijagós em que decorriam confrontos com os povos locais.

A realização deste voo resultou de uma proposta de Outubro de 1924 do capitão José Pedro Pinheiro Correia e do tenente Joaquim Sérgio da Silva, tendo o avião escolhido sido um Berguet XVI com o n.º 15. Este, depois de sofrer várias reparações e revisão do motor, é baptizado de “Santa Filomena”, ostentando na fuselagem uma Cruz de Ourique da antiga Ordem dos Templários.

A viagem era considerada fácil, pois se dispunha em rota de um elevado número de campos de aterragem para as necessárias escalas técnicas e eventuais emergências. Quanto aos propósitos da viagem “apenas” se pretendia “demonstrar, que a aviação portuguesa tem uma compreensão nítida da sua missão, acompanhando todos os progressos dessa arma dentro e fora do país, e podendo, pois, ser aproveitado com fins absolutamente utilitários e práticos.”

A ideia inicial de implantar flutuadores no avião foi abandonada, não só pelo custo que isso representava, como, sobretudo, por se temer que o avião mal se aguentasse em mar revolto.

Uma primeira partida tem lugar no dia 7 de Fevereiro de 1925, mas que é mal sucedida por o avião ter sido forçado a aterrar de emergência em Quarteira, devido a mau tempo e ter ficado danificado. Após as necessárias reparações, a 27 de Março o Berguet parte novamente para o projectado raide, seguindo a bordo o chefe da missão, capitão José Pedro Pinheiro Correia, nas funções de observador, o tenente Joaquim Sérgio da Silva como piloto e como mecânico o primeiro-sargento Manuel António.

A viagem até Bolama vai ser acompanhada de várias contrariedades e dificuldades que foi preciso vencer, tendo o Breguet aterrado em Bolama a 2 de Abril, num campo que entretanto fora aí improvisado.

Para facilitar a aterragem fora pedido que, logo que se avistasse o avião fossem acendidas quatro fogueiras produzindo bastante fumo nos extremos do campo. Haviam sido gastas 31 horas e 31 minutos de voo, e percorrida a distância de 4.070 km.

Esta viagem vem extensamente relatada em Coronel Pinheiro Corrêa (1892-1973) > Aviador >  Viagem Lisboa-Bolama (de 27 de março a 2 de abril de 1925), relato que nos dá conta de todas aquelas contrariedades e que o raide decorreu em 7 etapas: Amadora – Casablanca; Casablanca – Agadir; Agadir – Cabo Juby; Cabo Juby – Vila Cisneros; Vila Cisneros – S. Luís do Senegal; S. Luís do Senegal – Dakar e, finalmente, Dakar – Bolama.


 (iii) Os bombardeamentos de Canhanbaque 

Em apoio à acção do governador, que procurava submeter os indígenas que recusavam o pagamento do imposto de palhota, aqueles oficiais realizaram, em dois dias seguidos (21 e 22 de Abril), missões de bombardeamento sobre os rebeldes, lançando 65 granadas de artilharia, do tipo “Schneider”, que depois de adaptadas de forma rudimentar nas oficinas navais de Bolama, foram transformadas em bombas de avião. O seu lançamento, à mão, foi efectuado “por um oficial-bombardeiro cuja indumentária se limitava a um pijama…tal era o calor (…)”.

Para a primeira missão, com a duração de 1h40, o Breguet descolou às 6 horas e 55 minutos (locais) tendo sobrevoado a ilha das Galinhas e voado próximo da ilha de Bubaque até atingir o posto de Bine, na ponta sul da ilha de Canhanbaque. Aí foram largadas duas mensagens do governador, tendo a artilharia do posto saudado com alguns tiros.

O bombardeamento das tabancas foi feito a 300 metros com granadas de 7mm. Descendo a 100 metros, é atingida uma palhota, tendo sido lançadas algumas granadas dentro da povoação, e notando-se que uma tabanca fora incendiada. Na tabanca mais próxima do posto foi arvorada uma bandeira nacional, depois de lhe terem caído próximo algumas granadas.

Na segunda operação de bombardeamento os indígenas, “refeitos do susto da véspera, já encaravam com mais ousadia as evoluções do avião” e reagiram com alguns tiros de longa,  “felizmente sem resultado”.

Pinheiro Correia e Sérgio da Silva seriam louvados pelo Governo da Província pela sua actuação na Campanha de Canhanbaque, em virtude da sua “abnegação, dedicação patriótica e valentia (…), apesar de o avião sofrer de grave avaria no motor”.

Depois dos voos de Gago Coutinho e Sacadura Cabral de 1922, e de Brito Pais, Sarmento de Beires e Manuel Gouveia de 1924, ligando o continente com Macau, acabava de ser realizado o primeiro voo ligando Lisboa com uma colónia de África, neste caso a Guiné.




Amadora, concelho de Oeiras > 1928 > Campo de aviação. Foto, reproduzida com a devida vénia, da página do Facebook Amadora Antiga.


2. Comentário do editor LG:

O que  muitos "camaradas e amigos da Guiné" não sabem é que a Amadora  (a antiga Porcalhota, até 1907) foi durante  um quarto de século, entre 1913 e 1938 o "berço" dos "gloriosos malucos das máquinas voadores"...  Ou melhor, a "campo de aviação" que ficava no "campo do Borel", onde são hoje as instalações da Academia Militar...

Sabe-se, por exemplo, que a 18 de março de 1917, a “Liga dos Melhoramentos da Amadora” organiza um Festival Aéreo, nos terrenos onde está actualmente a Academia Militar, o campo do Borel, na Amadora, onde aterram o tenente António Caseiro e Sacadura Cabral. Pode imaginar-se a "loucura" que foi este evento, a avaliar pelo número dos que assistiram ao festival (50 mil pessoas), o que equivalia a doze vezes a população daquela povoação na época (c. 4 mil).

Terá sido o primeiro campo de aviação do país, ou a primeira unidade militar aérea: em 1919 o “Grupo de Esquadrilhas de Aviação República” (GEAR) instala-se nos terrenos junto ao campo de futebol dos “Recreios Desportivos da Amadora”,  ou seja, nos terrenos da futura Academia Militar.  A história da aviação portuguesa passa, pois, inevitavelmente por aqui. Foi da Amadora (freguesia em 916, vila em 1937...) que partiram algumas das mais importantes viagens da aviação nacional, nas décadas de 1920 e 1930:

(i) tentativa de ligação à ilha da Madeira, por Sarmento Beires e Brito Pais (1920);

(ii) raide Lisboa-Macau no «Pátria», com Brito Pais, Sarmento Beires e Manuel Gouveia (1924);

(iii) raide Lisboa - Bolama, capital da colónia portuguesa da Gyuiné, no «Santa Filomena» com Pinheiro Correia, Sérgio da Silva e Manuel António (1925);

(iv) voo a Goa, com Moreira Cardoso e Sarmento Pimentel (1930):

(v) voo de Carlos Bleck e Humberto da Cruz à Guiné e Angola (1931);

(vi) viagem de ida e volta, no «Dili», a Timor, com Humberto da Cruz e António Lobato (1934);

(vii) em 1938, é extinto o campo de aviação e transferido para Tancos...

Por fim, não esquecer é que na Amadora, e mais exatamente em Alfragide, que está sediado o Estado Maior da Força Aérea, E a Academia Militar tem também o seu campus, o Campus da Amadora, na freguesia da Reboleira.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Guiné 63/74 - P4463: O poder aéreo no CTIG: uma pesquisa de Matthew M. Hurley, Ten Cor, USAF: Trad. de Miguel Pessoa (5): Colaboração do nosso blogue

Guiné > Zona Leste > Sector L1 (Bambadinca) > Fiofioli > Março de 1969 > Operação Lança Afiada. O Alf Mil Paulo Raposo, da CCAÇ 2405, junto a um dos helicópteros. O número de evacuações, por insolação, desidratação, doença, ataque de abelhas e esgotamento foi enorme: mais de uma centena de casos (*)

Fotos: © Paulo Raposo (2006). Direitos reservados


Guiné > Região de Tombali > Gandembel > CCAÇ 2317 (1968/69) > Maio/Agosto de 1968 > A construção do aquartelamento de Gandembel requereu muitas canseiras envoltas em perigo permanente, para que se garantisse alguma segurança aos nosso homens, uma vez que eram alvo de inúmeros e consecutivos ataques inimigos.

Foto 320 > "E nestas acções, a aeronave trazia sempre algo. Desta vez, uns cunhetes de armamento que se descarregam, enquanto o ferido espera a oportunidade de ser levado até ao Hospital Militar" (**)


Foto e legenda: © Idálio Reis (2007). Direitos reservados


1. Mensagem de Matt Hurley

Senhores,

Many thanks for posting this on your web site! (*) I look forward to comments from your comrades, fellow veterans of the war in Guinea.

If I could be so bold, might I make one more request? I would like permission from your contributors to use any original photos of they might have. These include photos already posted on your site, which would be most convenient to download and use. Of course, I will give them full credit! I am most interested in photographs of:

- Aircraft used in Guinea (F-86, PV-2, C-47, AL-III, T-6, G.91, DO-27, C-54/DC-6, Boeing 707), especially "on the ramp" at Bissalanca and in FAP markings;
- The airfield at Bissalanca--overhead views, the runway, the shelters, etc.;
- Captured PAIGC anti-aircraft weapons, such as the ZPU-4 or the 12.7mm machinegun;
- Portuguese aircraft during operations over Guinea, especially pictures from inside the aircraft;
- Pictures of personnel who played important roles, such as Ten Cor Brito, Gen Spinola, Ten Pessoa, Cor Lemos, or others;
- Reconnaissance photos of targets, either before or after FAP missions;
- And, sadly, pictures of aircraft that were damaged or shot down in Guinea.

I respectfully request the rights to use any photographs in my dissertation, or any book that might follow. Again, full credit will be given to anyone who permits me to use such photographs.

Very respectfully,
- Lt Col Matthew Hurley Tradução do e-mail do Matt


Tr. do Miguel Pessoa:

Senhores,

Muito obrigado por terem publicado a minha súmula no vosso site! Aguardo com expectativa os comentários dos vossos camaradas, colegas veteranos da guerra na Guiné (***).

Se me permitem a ousadia, poderia fazer-vos mais um pedido? Gostaria da permissão dos vossos colaboradores para utilizar quaisquer fotos originais de que possam dispôr, o que incluiria fotos já publicadas no site, as quais são fáceis de copiar e usar. Claro que irei dar todo o crédito aoa respectivos propritários!

Estou mais interessado em fotografias de:

(i) Aeronaves utilizadas na Guiné (F-86, PV-2, C-47, AL-III, T-6, G.91, DO-27, C-54/DC-6, Boeing 707), especialmente nas placas de estacionamento, em Bissalanca, com as marcas da Força Aérea Portuguesa;

(ii) A pista em Bissalanca - imagens na vertical, da pista, dos abrigos, etc;

(iii) Armamento anti-aéreo capturado ao PAIGC, como a ZPU-4 ou a metralhadora 12,7 mm;

(iv) Imagens de aeronaves da FAP no decorrer de operações na Guiné, especialmente as obtidas do interior da aeronave;

(v) Fotos de pessoal que desempenhou papéis importantes, como o Ten Cor Brito, Gen Spinola, Ten Pessoa(*), Cor Lemos Ferreira, ou outros(**);

(vi) Reconhecimento fotográfico de objectivos, quer antes quer depois da execução das missões;

(vii) E, infelizmente, as imagens dos aviões que foram danificados ou abatidos na Guiné.

Respeitosamente, solicito o direito de utilizar as fotografias na minha dissertação, ou em qualquer livro que possa vir a ser publicado. Mais uma vez, todo o crédito será concedido àqueles que me permitirem a utilização de tais fotografias.

Muito respeitosamente, Tenente Coronel Mateus Hurley.

(*) Texto do autor, esclarecimento de MP.

(**) Nota de MP: Aqui, deveria acrescentar-se o nome do Cor Gualdino Moura Pinto, o qual era à época Comandante da Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné.


2. Mensagem original de resposta, em portugês:

Caro Matt

Recebi o teu e-mail. Na sequência do pedido que fazes, o Luís Graça deu a sua permissão para a utilização do material publicado no site - textos e fotos. Da minha parte também não há qualquer restrição.

No entanto, o material específico que pedes não existe nos arquivos do blog nem nos meus arquivos pessoais.

Dado o bom relacionamento que tem havido entre vós no passado, sugiro-te que encaminhes esse pedido para o Chefe de Estado Maior da Força Aérea ou para o Arquivo Histórico da Força Aérea.

Cheers. Miguel


Versão em inglês do texto anterior, enviada ao Matt Hurley em 2JUN09


Dear Matt I received your e-mail. Answering to your request, Luís Graça gave his permission for the use of all the material published on the site - text and photos. From my part there isn't also any restriction.However, the specific material you are asking doesn't exist in the archives of the blog or in my personal files.

Given the good relations that you have mantained in the past, I suggest that you forward this request to the Portuguese Air Force Chief of Staff (CEMFA) or the Arquivo Histórico da Força Aérea (AHFA) Cheers. Miguel



3. Resposta do Matt, com data de 3 de Junho:

Miguel, Many thanks! I will certainly contact Cor Alves at AHFA, but the photographs on Luis' blog are certainly a great place to start!

Cheers, - Matt Hurley


[Miguel, muito obrigado! Irei seguramente contactar o Cor Alves, do AHFA, mas não dispenso, para começar, as fotografias do vosso blogue, que são muito importantes para mim. Saudações, Matt Hurley.

4. Comentário de L.G.:

Teremos muito gosto em colaborar neste projecto de doutoramento. Só mais recentemente com a entrada de alguns camaradas da FAP (Incluindo, pára-quedistas, enfermeiras pára-quedistas,pilotos e técnicos de manutenção aeronáutica) é que começaram a aparecer histórias e fotos relacionadas com este ramo das forças armadas portuguese que estiveram no CTIG, entre 1963 e 1974. O nosso arquivo sobre a FAP não é tanto rico como o do Exército. Mas assim é muito melhor do que o da Marinha... Isto tem a ver essencialmente com a composição da nossa Tabanca Grande. Dentro destas limitações, daremos a melhor colaboração ao Matt Hurlei. Desde já lhe desejamos felicidades para levar a cabo, com sucesso, a sua tese de doutoramento.



Graça's comments to be read by Matt Hurley and other English-speaking persons:

We appreciate very much the honnor and the opportunity of participating, as actors, key-informants or only verbal and non-verbal documentation suppliers, in this research project on the air power during colonial war in the Guinea-Bissau. Only recently some Portuguese Air Force veterans (including paratroops, paratroops nurses, pilots and aircraft maintenance technicians) have come into our group blog, starting now to tell their stories and send their photos. By this reason, our documentation on the Air Force, this branch of the Portuguese Armed forces having played an important role during the colonial war, is not so rich as the Army one. Neverthless, it is much better than the Navy's stories and pictures... Explanation is mainly due the composition of our Tabanca Grande [ Big Village, in the Portuguese-based creole language of Guinea-Bissau, is the name of our social network]. Apart from these limitations, we will give the best collaboration to Matt Hurley. Best wishes to you. Good luck to to carry out and accomplish, successfully, your Ph D dissertation. Many thanks too to our Friend and Comrade Miguel Pessoa, Retired Air Force Pilot, Colonel, by offering his knowledge and language skills to our veterans' community.

_____________

Notas de L.G.:


(*) Vd. poste de 28 de Fevereiro de 2008 > Guiné 63/74 - P2592: Voando sob os céus de Bambadinca, na Op Lança Afiada, em Março de 1969 (Jorge Félix, ex-Alf Pil Av Al III)

(**) Vd. poste de 21 de Junho de 2007 > Guiné 63/74 - P1864: Fotobiografia da CCAÇ 2317 (1968/70) (Idálio Reis) (7): do ataque aterrador de 15 de Julho de 1968 ao Fiat G-91 abatido a 28

(***) Vd. postes anteriores desta série:

29 de Maio de 2009 >
Guiné 63/74 - P4436: O poder aéreo no CTIG: uma pesquisa de Matthew M. Hurley, Ten Cor, USAF: tradução de Miguel Pessoa (4): Alguns comentários

27 de Maio de 2009 >
Guiné 63/74 - P4430: O poder aéreo no CTIG: uma pesquisa de Matthew M. Hurley, Ten Cor, USAF: Trad. de Miguel Pessoa (3): Parte III (Bibliografia)

27 de Maio de 2009 >
Guiné 63/74 - P4423: O poder aéreo no CTIG: uma pesquisa de Matthew M. Hurley, Ten Cor, USAF: Trad. de Miguel Pessoa (2): Parte II

26 de Maio de 2009 >
Guiné 63/74 - P4418: O poder aéreo no CTIG: uma pesquisa de Matthew M. Hurley, Ten Cor, USAF: Trad. de Miguel Pessoa (1): Parte I