segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Guiné 61/74 - P18238: Tabanca Grande (457): Manuel Cibrão Guimarães, ex-fur mil, CCAÇ 1620 (Cameconde, Sangonhá, Cachil, Cacine, Cacoca, Gadamael, 1966/68)... Senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 766.


Manuel Cibrão Guimarães, foto atual (Tabanca da Linha, Oeiras, Algés, 18 de janeiro de 2018). Foto de Manuel Resende (2018)


Foto nº 1 A > Cachil (?) > Progressão na picada..


Foto nº 1 > Cachil (?) > Progressão na picada..


Foto 2 >  Cachil: capelinha


Foto nº 3 >  Cachil:  aquartelamento e palmeiras desoladoras


Foto nº 4 >  Grupo de furriéis e sargentos no T/T Niassa


Foto nº 5 > Gupo de furriéis e sargentos no T/T  Niassa




Foto nº 6 > Desfile de tropas em parada, à chegada ao CTIG


Fotos (e legendas): © Manuel Cibrão Guimarães (2018). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]

1. Apresenta-se, à Tabanca Grande, o nosso camarada Manuel Cibrão Guimarães. Era fur mil, da CCAÇ 1620. Vive em Rio Tinto, Gondomar. Faz anos a 16 de novembro. Tem página no Facebook

Dos cinco "bandalhos" (leia-se: "autodesignados membros do Bando do Café Progresso, Porto), que vieram ao 35º almoço-convívio da Magnífica Tabanca da Linha (Oeiras, Algés, Restaurante "Caravela d Ouro", 17/1/2018), era o único que ainda não era grã-tabanqueiro (leia-se: membro da Tabanca Grande, a mãe de todas as tabancas...). (*)

Manifestou o seu acordo ao meu convite "instantâneo" e logo ali, no "Caravela de Ouro", me mostrou um molhe de fotos do seu tempo do Cachil,  Cameconde, Cacine e Gadamael... Fotografei umas tantas, vamos lá ver se não baralhei os lugares: as primeiras do Cachil, as duas ou três últimas serão de Gadamael.

Não tínhamos, até agora, ninguém da CCAÇ 1620, mobilizada pelo RI 1. Partiu para o CTIG em 12/11/1966 (, ao que parece, no T/T Niassa) e regressou a 16/8/1968. Esteve em Bissau, Cameconde, Sangonhá, Cachil e Bolama. Comandante: cap mil Fernando António de Magalhães Oliveira.

O Manuel Cibrão Guimarães passa a honrar-nos com a sua presença, sentando-se à sombra do nosso poilão, mágico, fraterno e protetor, no lugar nº 766 (**). As nossas regras de convívio estão aqui descritas. ele de resto conhece-as bem, sendo membro do Bando do Café Progresso (Porto) e da Tabanca dos Melros (Gondomar).


2. Ficha de unidade: CCAÇ 1620:

A páginas 360 e 361 da Resenha Histórico Militar da Guiné das Companhias:

Companhia de Caçadores N.º 1620

Identificação CCAÇ 1620

Unidade Mobilizadora: RI 1 – Amadora

Comandante: Capitão Miliciano de Infantaria Fernando António de Magalhães Oliveira

Partida: Embarque em l2NOV66; desembarque em 18NOV66

Regresso: Embarque em 16AGO68

Síntese da Actividade Operacional:

Em 18NOV66, substituiu a CCAÇ 762 nas suas funções de segurança e protecção das instalações e das populações da área de Bissau, na dependência do BCAÇ 1876, efectuando, simultaneamente, uma instrução de adaptação operacional na região de Nhacra, de 25NOV66 a Dez66.

Em 05JAN67, rendendo, por troca, a CCAÇ 799, assumiu a responsabilidade do subsector de Cameconde, com um pelotão destacado em Cacine, ficando integrada no dispositivo e manobra do BCAÇ 1861 e depois do BART 1896.

Em 01AGO67, por rotação com a CART 1692, assumiu a responsabilidade do subsector de Sangonhá, com um pelotão destacado em Cacoca, mantendo-se no mesmo sector do BART 1896.

Em 20MAR68, por troca com a CCAÇ 1621, assumiu a responsabilidade do subsector de Cachil, ficando então integrada no dispositivo e manobra do BART 1913, tendo entretanto, cedido um Grupo de Combate para reforço de forças daquele batalhão em operações, de 22MAR68 a 27ABR68.

Em 1JUL68, por retirada das forças aquarteladas em Cachil e consequente extinção do subsector, recolheu a Bolama, onde permaneceu até ao embarque de regresso.

Observações: Tem História da Unidade (Caixa n.º70 2.ª Div./4.ª Sec. Do AHM).
_________________

Notas do editor:

(*) Vd. poste de 19 de janeiro de 2018 > Guiné 61/74 - P18229: Convívios (839): 35º almoço-convívio da Tabanca da Linha, Algés, 18/1/2018 - As fotos do Manuel Resende - Parte I

6 comentários:

Anónimo disse...



Camarada e amigo Manuel Cibrão benvindo a este grande Batalhão comandado pelo general Luís Graça, sempre solidário com todos e um grande lutador por boas causas e divulgador das nossas recordações de paz e de guerra, das nossas ideias, poesias, fotografias. Não posso deixar de mencionar também outro grande comandante e trabalhador do blogue, o Carlos Vinhal, com quem estive em Mansabá com qualidades, algumas complementares às do Luís, outras próprias. Tu Manuel, um homem bom, vais-te sentir bem neste grupo alargado, procura frequentá-lo e participar nele.
Um abraço.
Francisco Baptista

Manuel Luís Lomba disse...

Rectifico, Francisco:
O Luís Graça e o Carlos Vinhal têm o generalato, porque o nosso efectivo é superior ao de batalhão.
Abr
Manuel Luís Lomba

Tabanca Grande Luís Graça disse...

Francisco Baptista e Manuel Luís Lomba: Os elogios dos amigos fazem bem ao ego... mas, por favor, não exagerem!...

Mas já que nos elevaram ao generalato, a mim e ao Vinhal, convém esclarecer que a Tabanca Grande só tem piso térreo, não há hierarquias, e a haver uma divisa é "Em cima o combatente, em baixo o comandante", parodiando o slogan das empresas que, para nos roubarem a carteira, proclamam: "Em cima o cliente, em baixo o presidente"...

Tretas: é com papas e bolos que elas enganam os tolos... por esse mundo fora da globalização... E usam chavões/"buzzwords" que nos metem em sentido: "responsabilidade social", "qualidade total", "sustentabilidade", "satisfação do cliente", "acreditação", etc.

Valdemar Silva disse...

Manuel Girão seria interessante explicares quem era/que fazia aquele indivíduo em calções e camisola branca que aparece no final da fila da Foto 1.

Bem-vindo

Abraço
Valdemar Queiroz

Valdemar Silva disse...

Quero dizer a meio da fila.

Valdemar Queiroz

José Botelho Colaço disse...

Valdemar este caminho a que o Cibrão chama picada é o caminho que dá do quartel do Cachil para o cais a foto é proxima do quartel e foi por mim inaugurado em 23-01-1964 mas não cheguei a conhecer com pranchas metálicas, o do meu tempo o caminho era mais primítivo onde estão as pranchas estavam troncos de palmeiras colocados na perpendicular. Abraço.