sábado, 13 de setembro de 2014

Guiné 63/74 - P13605: Dossiê Os Libaneses, de ontem (e de hoje), na Guiné-Bissau (5): O libanês, ou melhor, a libanesa de Nova Lamego (António Santos, ex-sold trms, Pel Mort 4574/72, 1972/74)


Guiné > Região de Bagu > Nova Lamego > Pelo Mort 4574/72 > O António Santos operando [, ou posando para a fotografia com ] um Racal TR 28-B2. Foto  tirada nas traseiras do edificio do comando em Nova Lamego.

Foto: © António Santos (2007). Todos os direitos reservados. [Edição: LG]


1. Mensagem do António Santos ], grã-tabanqueiro da primeira hora, ex-sold trms, Pel Mort 4574/72, Nova Lamego, 1972/74],

Data: 11 de Setembro de 2014 às 22:30

 Luís, Vinhal e Cardoso.

Abraços para todos.

Agradeço a partilha deste texto do Joaquim, que como todos os outros nos transporta por momentos à nossa Guiné, e por conseguinte às boas ou menos boas lembranças que todos nós transportamos.

Para acrescentar ao texto do Cardoso, se isto for possível. Eu, o que recordo mais  é do libanês que se situava em frente ao CAOP, E a mulher que era boa como o milho!

Assim que entrávamos na loja,  o Libanês tratava logo de a fazer desaparecer para a parte de trás da mesma,  Recordo que as minhas visitas poucas vezes eram de cliente, era mais de olheiro, (como no futebol). Hoje diria., mais apropriadamente,  que ia "lavar a vista".

Andei dois anos a visitar a loja e poucas vezes fui cliente, normalmente andava com os bolsos vazios, e isto porque para lá chegar passava quase e sempre pelo Jacó onde gastava o pouco que havia no comes e bebes.

Dou por terminada a minha pequena recordação do libanês, ou melhor,  da libanesa.

Despeço-me com valente alfa bravo.
ASantos
SPM 2558

10 comentários:

José Marcelino Martins disse...

Das duas, três:

Ou andava cego,
Ou não via nada,
Ou as libanesas chegaram com os "Racal".

Ou será que "há um apagão" na minha memória?

Pouca me recordo de Nova Lamego.

Guardo a memória da rua principal, da administração ao "aeroporto"; o edificio do batalhão, com a sua varanda, e a casa da CCaç 5, do outro lado da rua.
Pouco mais.

Das libanesas não me lembro. Não lavei os olhos.

Valdemar Silva disse...

Que pena tenho eu não estar em Nova Lamego (72/74) para ver as libanesas, porque em 69/70 tinha- mos que ir a Bafatá ver o seus olhos verdes.
Ó Marcelino Martins, tens toda a razão e eu, em 1969/70, também não me lembro de estabelecimentos de libaneses, no Gabu. Havia a casa do sr. Caeiro. Vendia tudo, pomada prós-calos, ventoinhas, frigoríficos a petróleo, e até material militar (facas de mato) pra algum 'piriquito' despassarado.
Também havia, no Gabu, outro português, que fazia uns frangos de churrasco, de caír pró lado. Era na saída, para Bafatá e lembro-me que o empregado, um africano, tinha hora de saída. E o patrão dizia: vocês é que são os culpados, destes gajos terem horário de saída. O que nós fomos 'arranjar'.
Mas, José Marcelino Martins nunca vi nenhuma libanesa em Nova Lamego e eu não era cego. Lembro-me da filha do Sr. Caeiro, aparecia poucas vezes, era de cair pró lado, boa como o milho, rapariga prós vinte e poucos anos, sempre à espera dum capitão. Mas, ver as libanesas, de olhos verdes, raparigas bonitas, tinha-mos que ir a Bafatá.
Quem me dera, estar em Bafatá naquele tempo, tinha vinte e poucos anos,.
Valdemar Queiroz

Luís Graça disse...

A observação, bem humorada, do nosso António Santos (que pertenceu a um dos raros pelotões de morteiros que se reune, autonomamente, para convívio anual do seu pessoal, ou j´se tem reuni9do...) faz-me lembrar a de um conhecido melónmano, professor do conservatório nacional de música, que me diiza. há uns largoa anos, quando o meu filho andavapor lá a estudar violino, que tinha de ir todos os anos a Berlim, ouvir a famosa orquestra filarmónica de Berlinm, "só para limpar o ouvido",,,

O António ia à loja do libanês de de Nova Lamego só para "limpar a vista"... Adorei a excpressão!... A malta tinha estas "pérolas literárias" no seu léxio de caserna... Lembfro-me de se dizer em Bamnbadinca: "É, malta, vam,os hoje a Bafatá mudar o óleo"...

TAmbém havia, por certo, outras mulheres bonitas no Gabu, mas de "olhos verdes"... haveria poucas!

Um grande abraço!

Abílio Duarte disse...

Olá Valdemar,
Para entrar no debate, havia sim senhor várias lojas de Libaneses em Nova Lamego.
Na rua principal havia duas ou três, e numa rua perpendicular, para os lados do mercado também.
Reparei em algumas delas, apesar de na altura, não andarem muito pelas ruas.Por ser obvio.
Não sei se passas-te, a passagem de ano 69/70, comigo , o Cunha etc. no CineClub, lá de Gabú. Pois nessa noite de reveillon, mulheres libanesas e bonitas era mato. Vê lá se te recordas.

a disse...

Qual delas, das filhas do Caeiro, estás-te a referir, aquela que andou com o Vera Cruz, e tinha a alcunha de Rebenta minas ?

Valdemar Silva disse...

Boas, Duarte.
Não me lembro das libanesas em Nova Lamego. Lembro-me do tal fim de ano (69/70) no cine-club, mas não me lembro das libanesas, também não me lembro de quantas garrafas de 'bioxene' foram deitadas a baixo, se calhar foi por isso. A filha do sr. Caeiro que me recordo era uma bem jeitosa que andava sempre 'doente' atrás do, julgo, Ten. Médico, mas ela cria era um Capitão, a outra, a rebenta-minas, era gordinha mas fazia torcer o pescoço à rapaziada.

Valdemar Silva disse...

Boas, Duarte.
Não me lembro das libanesas em Nova Lamego. Lembro-me do tal fim de ano (69/70) no cine-club, mas não me lembro das libanesas, também não me lembro de quantas garrafas de 'bioxene' foram deitadas a baixo, se calhar foi por isso. A filha do sr. Caeiro que me recordo era uma bem jeitosa que andava sempre 'doente' atrás do, julgo, Ten. Médico, mas ela cria era um Capitão, a outra, a rebenta-minas, era gordinha mas fazia torcer o pescoço à rapaziada.

Valdemar Silva disse...

mas das libanesas de Nova Lamego não me lembro e naquela altura tinha boa memória.

Unknown disse...

Caros amigos:
-Analisando os comentários àcerca do tema "Os Libaneses na Guiné", verifico que o pessoal tem estado mais interessado em comentar a parte feminina, o que é natural, pois nessa altura era o que mais saltava ao olho, entrando no "baile", Capitães, Médicos, Músicos e até Oficinas para mudanças de óleos que, sendo para prestar serviço a tais patentes, deveriam ser de boa qualidade!
Neste último aspeto, alguns dias depois de ter chegado ao Gabú, o (malandro) do meu amigo e colega de transmissões, A. Santos, de Caneças, foi que me indicou a "oficina".Era das mais económicas nas redondezas.
O serviço foi executado em período noturno e às apalpadelas por não ter qualquer espécie de luz.
Quando num dos dias seguintes à "mudança do óleo", em pleno dia, o meu amigo referenciou a operária que me atendeu, o seu aspeto era tal, que perdi o apetite de o mudar por muito tempo, ficando deveras preocupado, não fosse, tanta sujidade, gripar-me a "bomba"
Um abraço
J. Cardoso

Anónimo disse...

Sobre uma Libanesa, escrevi uma vez uma estória,que foi censurada...É assunto que não volto a tocar...


Abraço.

J.Cabral