segunda-feira, 31 de março de 2014

Guiné 63/74 - P12920: Tabanca Grande (431): Albano Mendes de Matos, ten cor art ref, GA 7 e QG/CTIG (Bissau, 1972/74), grã-tabanqueiro nº 652

1. Mensagem de 13 do corrente, enviada pelo Albano Matos: 



Luís Graça

Tenho muito gosto em integrar a «Tabanca Grande». Logo que possível, vou enviar um apontamento sobre o Caderno de Poesias «POILÃO», que organizei e fiz, na Guiné, publicado de forma artesanal pelo Grupo Desportivo e Cultural do Banco Nacional Ultramarino.
 
Tenho contactos com Mário de Oliveira, do restaurante o «Ninho» e com o meu amigo Silvério Pires Dias, do PIFAS e da Emissora da Guiné.

Abraço.

Albano Mendes de Matos

2. Comentário de L.G.:

Aqui fica uma resenha biográfica, respigada da Net e completada com elementos informativos do nosso blogue, sobre o novo grã-tabanqueiro, que se vai sentar, à sombra do nosso poiulão, no lugar nº 652, ao lado do seu amigo e  camarada  Silvério Dias:

(i)  Nasceu em Castelo Novo, Fundão, em 1932,

(ii) É tenente-coronel do Exército na reforma, com várias comissões de serviço durante a Guerra Colonial: 

Angola (Grupo Art 157 / BArt 147, 1961/63); 

Angola (BArt 1469/ CArt 1469, 1965/68; 

Guiné (GA 7 e QG/CTIG - Secção de Milicias e Chefe de Contabilidade, 1972/74);

(iii) Na Guiné, a par das tarefas militares, organizou festivais de poesia e representações teatrais, bem como os «Cadernos de Poesias POILÃO», com autores guineenses e portugueses;

(iv) Já em Angola, havia publicado,  em 1973, o caderno de contos africanos «Jangadeiro», dos quais foram apreendidos 300 exemplares pela PIDE/DGS;

(v) É também licenciado em Antropologia Cultural e Social e mestre em Ciências Antropológicas;

(vi) Foi professor na Universidade Moderna;

(vii) Estreou-se no romance em 2008, com a obra «A Casa Grande» (Prémio Literário Aquilino Ribeiro).

Mandei ao Albano o convite para integrar a Tabanca Grande, convite que ele aceitou de bom grado. È também o nosso apreço pelos contributos que o Albano já deu para a preservação e divulgação da nossa(s) memória(s) da Guiné...

A partir de agora, passamos a tratar-nos por tu, de acordo com as nossas regras de convívio, e como de resto se impõe entre camaradas do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné.  Sê bem vindo, Albano. E vê se mandas uma foto atual.

Um alfabravo. Luís Graça

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Nota do editor:

1 comentário:

Anónimo disse...

Seja Bem-vindo TCor Albano Matos, que foi um dos últimos Homens a sair da Guiné em OUTURBO DE 1974, estava eu a caminho do UÍGE, para embarcar.

Um abraço Amigo do Pira de Mansoa Eduardo MR