terça-feira, 5 de novembro de 2013

Guiné 63/74 - P12252: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (75): O reencontro de 3 amigos e camaradas estremenhos: Eduardo Jorge Ferreira (Polícia Militar, BA 12, 1973/74), Jorge Pinto (3.ª CART/BART 6520/72, Fulacunda, 1972/74) e Luís Fernando Mendes (38ª CCmds, 1972/74)


Lourinhã > Ribamar > Festa anual de Ribamar > Almoço-convívio de um grupo de amigos da região do Oeste > 14 de outubro de 2013 > Da esquerda para a direita, Luís Fernando Mendes, Eduardo Jorge Ferreira, Jorge Pinto





Lourinhã > Ribamar > Festa anual de Ribamar > Almoço-convívio de um grupo de amigos da região do Oeste > 14 de outubro de 2013 > Jorge Pinto, ex-alf mil, hoje professor de história reformado. Natural de Alcobaça, vive em Sintra.


Lourinhã >  Ribamar > Festa anual de Ribamar > Almoço-convívio de um grupo de amigos da região do Oeste > 14 de outubro de 2013 > O Luís Fernando Mendes,  servindo-se da magnífica caldeirada de peixe, encomendada pelo Eduardo, e porventura  lembrando-se da fome que rapou em Gampará, ao tempo da 38ª CCmds  (de agosto a dezembro de 1972). Natural da Atalaia, Lourinhã, vive nas Gaeiras, Caldas da Raínha,,, mas nem tem email, não vai à Net e não conhece o nosso blogue...


Lourinhã >  Ribamar > Festa anual de Ribamar > Almoço-convívio de um grupo de amigos da região do Oeste > 14 de outubro de 2013 > O Luís Fernando Mendes,  ex-fur mil, 38ª CCmds (1972/74), camarada e amigo do Amílcar Mendes.

Fotos (e legendas) © Luís Graça (2013). Todos os direitos reservados.


1. Ainda recentemente, no espaço de 3 dias, em dois convívios consecutivos (Festa anual de Ribamar, Lourinhã, 14/10/2013; Tabanca da Linha, Alcadideche, Cascais, 17/10/2013), almocei com o Jorge Pinto, membro da nossa Tabanca Grande, natural de Alcobaça. Foi alf mil, 3.ª CART/BART 6520/72 (Fulacunda, 1972/74).

Também tive o prazer de conviver em Ribamar com o Eduardo Jorge Ferreira,  nosso grã-tabanqueiro, natural de A-dos-Cunhados, Torres Vedras.   Recorde-se que este último foi alf mil da Polícia Aérea (BA 12, Bissalanca, 1973/74).

Um terceiro camarada, ex-combatente da Guiné, que encontrei em Ribamar, na festa anual da vila e sede de freguesia de Ribamar, é o Luís Fernando Mendes, natural da Atalaia, Lourinhã, meu conterrâneo. Vive nas Gaeiras, Caldas da Raínha, onde gere um negócio. Foi furriel mil comando na 38ª CCmds (1972/74). Em conversa com ele descobri que foi também nem mais nem menos do  que o comandante da secção a que pertenceu o nosso Amílcar Mendes, ex-1º cabo comando, e hoje taxista na praça de Lisboa, membro da nossa Tabanca Grande, desde 2/11/2005.  São, de resto, amigos e encontram-se, de tempos a tempos. Infelizmente, ele, Luís Fernando Mendes,  não conhece o nosso blogue nem tem endereço de email.

Com um pouco mais de sorte teria encontrado o meu conterrâneo, amigo e parente Horácio Fernandes. Natural de Ribamar, Lourinhã, foi padre franciscano e alferes miliciano capelão do BART 1913 (Catió, 1967/69). É  autor do livro Francisco Caboz: a construção e a desconstrução de um Padre (Porto, Papiro Editora, 2009, 187 pp.). E,  como se sabe, é também membro da nossa Tabanca Grande, desde 12/7/2013. Não o encontrei, na festa da sua terra (e terra da minha bisavó paterna e do seu bisavô paterno. que eram irmãos),  por escassas horas. Tinha, na véspera, regressado a casa, no Porto. 

Gostaria  de o poder mostrar na fotografia de grupo que publico acima. De qualquer é uma feliz coincidência encontrar 3 camaradas da Guiné,  meus amigos, conterrâneos ou vizinhos... O Jorge Pinto e o Luís Fernando Mendes estiveram, inclusive, ao mesmo tempo, na mesma região, a de Quínara, embora o Jorge mais tempo (a comissão inteira) do que o Luís (5 meses)... Também encontrei o Joaquim Jorge e outros veteranos de que falarei a seu tempo...

2. Falando há tempos com o Jorge Pinto, ele queixou-se que se escrevia  pouco sobre  Fulacunda e o chão beafada....É verdade, temos que fazer um esforço por cobrir,  de maneira mais equitativa, todo o teatro de operações da Guiné...

Está então na altura de lhe pedir que ele nos fale (como ele próprio nos prometeu, no poste da sua apresentação à Tabanca Grande),  desta parte da região de Quínara, tão mal conhecida e ainda tão pouco falada no nosso blogue (por comparação, por exemplo,  com o outro lado do Rio Corubal: Ponta do Inglês, Poindom, Ponta Varela, Xime...). 

O Jorge, que vive em Sintra e é  professor de história reformado, é a pessoa indicada por nos falar sobre esta parte do território da Guiné e das mudanças que se operaram na península de Gampará, a partir de 1972, com a contra-penetração das NT e a reconquista parcial dos beafadas no âmbito da política spinolista da "Guiné Melhor". Estava, por outro lado, em Fulacunda quando se deu o 25 de abril. Fica, pois,  aqui  o  desafio ao Jorge. Um abraço fraterno aos três.
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2 comentários:

Anónimo disse...

Caros Camaradas:

O Jorge Pinto e o Luís Fernandes embarcaram em Figo Maduro no mesmo dia 27 de Junho/72,tal como a minha companhia, ou com diferença de um ou dois dias. O batalhão do Jorge fez o IAO com a minha Cart 6250 em Bolama quando se deu o trágico acidente com o dilagrama que vitimou o Figueiredo e o Mata.

Um abração
Carvalho de Mampatá

Jorge Pinto disse...


Correspondendo ao desafio do nosso Grã-tabanqueiro Luis Graça, enviei hoje mesmo um pequeno artigo acompanhado de algumas fotos, sobre a atividade operacional da minha companhia (3ªCart/Bart6520/72) durante Julho/72 a Agosto/74, em Fulacunda.

Forte abraço

Jorge Pinto