quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Guiné 63/74 - P11913: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (73): Como o Micaelense Carlos Cordeiro, encontra Henrique Matos, um jorgense em férias na sua Ilha. (Carlos Vinhal / Carlos Cordeiro)

Velas - Ilha de S. Jorge - Foto Silveira
Com a devida vénia ao autor e a Meloteca Sítio de Músicas e Artes

1. Mesmo sem a permissão do nosso camarada Carlos Cordeiro, passo a transcrever uma sua mensagem endereçada a mim e ao camarada José da Câmara, a partir da Ilha de S. Jorge, por se enquadrar na nossa série "O Mundo é pequeno e a nossa Tabanca... é Grande":


Caros José e Carlos
Há situações interessantíssimas, como a que ontem me aconteceu.

Depois do jantar fui dar um passeio com minha mulher.
Por volta das 11, passando pelo jardim (aquele que tem o coreto muito bonito) ouvimos música.
Só havia 4 pessoas no jardim - os tocadores e acompanhantes.
Aproveitámos. Sentámo-nos num banco perto de quem tocava e cantava para ouvir melhor. Um violão e um bandolim. Tangos, pasodobles, música tradicional açoriana. Uma maravilha. Ali, puro lazer, num ambiente caloroso em que, não tivemos dúvidas, reinava a amizade.

Pouco depois, um dos convivas aproximou-se para cumprimentar minha mulher (ela é de cá). Falaram um pouco e depois, convidou-nos a ir para junto deles. Disse porque lá estava um amigo comum a ele e minha mulher, colega do Externato das Velas.

Disse-lhe que era o Henrique Matos.
Fiquei logo com a pulga atrás da orelha, pois sei que o Henrique Matos do blogue é de S. Jorge.

Imagine-se: minha mulher, que já o não via há mais de quarenta anos. Eu que o transformei em camarada a partir do blogue. Foi uma alegria sem fim.
Falou-se, ouviu-se mais música. Não fiquei fora da conversa, ainda que a maior parte das pessoas e circunstâncias a que se referiam serem desconhecidas para mim. São situações que não se imaginam possíveis.

Achei uma maravilha.
Primeiro, ouvir música de qualidade (ele é mesmo muito bom músico) àquela hora como uma espécie de dádiva dos deuses para nos alegrar o serão.
Depois, a coincidência de o Henrique ter sido colega de minha mulher no ensino secundário, e terem tido aquele gosto de se reencontrarem depois de tantos anos.
Por fim, o facto de nos conhecermos através do blogue e sermos camaradas d'armas, ainda que em TO diferentes.

Uma maravilha de serão, que se prolongou para lá da uma da manhã. Infelizmente nenhum de nós tinha máquina fotográfica. Talvez antes de regressar a S. Miguel consigamos tirar uma foto juntos. 

Um grande abraço amigo do
Carlos Cordeiro
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Nota do editor:

Último poste da série de 5 DE AGOSTO DE 2013 > Guiné 63/74 - P11907: O Mundo é Pequeno e a nossa Tabanca... é Grande (72): O reencontro de dois camaradas da CART 1659 (Gadamael e Ganturé, 1967/68), Joaquim Fernandes Alves e Augusto Varandas Casimiro

4 comentários:

Joaquim disse...

Amigo Henrique Matos:
Dia 12 lá estarei na ilha de S. Jorge para te dar um abraço e bebermos um copo do bom vinho dos Açores.
Abraço
Joaquim Peixoto

Luís Graça disse...

Não é a primeira vez nem será a última, camaradas Carlos e Henrique, que a malta se encontra ou se conhece em circunstâsncias mais ou menos insólitas!...

Fico/amos feliz/es pelo que de bom vos aconteceu. O nosso blogie serve também para nos dar estas pequenas alegrias dos (re)encontros, tornando o mundo mais pequeno e amigável...

Boa continuação das férias para este bons camaradas açorianos Carlos Cordeiro e Henrique Matos, e respetivas famílias...

PS - Se vierem o Arsénio Puim, ex-alferes mil capelão do BART 2917 (Bambadinca, 1970/72), dá-lhe uma grande abraço meu/nosso... Sei que ele superou, com êxito, recentemente um problema de saúde... É de São Jorge, mas vive em São Miguel...

Hélder Valério disse...

Caros amigos Carlos Cordeiro e Henrique Matos

Então que raio de coisa é essa de não andarem com máquina fotográfica? Não usam em férias? E o telemóvel também pode servir....

É sempre agradável registar estes (re)encontros pois para além de serem uma 'prova de vida' são elementos com muita força motivadora e que recargam a nossa autoestima.

Depois, também as próprias circunstâncias do encontram acabam por dar uma carga emocional difícil de conter, aliás ela é bem 'visível' na forma e conteúdo da mensagem do Carlos Cordeiro.

Não posso deixar de recordar que fez agora 2 anos que também numa rápida visita de trabalho que fiz a S. Miguel encontrei o Carlos Cordeiro e o Tomás Carneiro e que para além da alegria do encontro, que só pecou por ser breve, se conseguiu o registo disso através duma foto que pedi a outra pessoa para fazer e que depois a encaminhou. Façam isso.

Abraços
Hélder S.

Anónimo disse...

Caros amigos Carlos e Henrique,

Mais uma vez falhei o encontro. Na semana anterior tinha estado a apreciar esse jardim, por sinal muito bem arranjado, e o coreto. Este sim uma relíquia.

Quem sabe se para o ano...

Um abraço
José Câmara