quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Guiné 63/74 - P10892: Agenda cultural (245): TSF, Grande Reportagem, hoje, às 19h00: "Sem panela, não se coze arroz" (reportagem de João Janes, com sonorização de João Félix Pereira)





TSF > Grande Reportagem > Depois do noticiário das 19h00 > "Sem panela, não se coze arroz"


Sinopse: 


Pobre e politicamente instável, a Guiné-Bissau é um país tomado pela guerra de poder e de costas voltadas para a comunidade internacional. Uma realidade para conhecer na Grande Reportagem da TSF desta quinta- feira.

 «Sem panela, não se coze arroz» dá a escutar os testemunhos de um povo que se habituou a viver com menos de um dólar por dia. A pouca comida disponível mata a fome dos mais novos, porque os adultos assim o querem. Enquanto isso, os políticos preparam o país, um dos mais pobres do mundo, para as eleições de abril.

Ouvir aqui um excerto da reportagem,  da autoria de João Janes, com sonorização de João Félix Pereira.

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Nota do editor:

Ultimo poste da série > 26 de dezembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10865: Agenda cultural (244): O nosso grã-tabanqueiro António Graça de Abreu vai dirigir um curso livre sobre a China de ontem e de hoje (1713-2013), no Museu do Oriente, em Lisboa, aos sábados de manhã, de janeiro a março de 2013

3 comentários:

Cherno Baldé disse...

Caros amigos,

Nao sei o que aprontaram desta vez para esta reportagem da TSF que, provavelmente, so vai mostrar imagens calamitosas da Guiné para gaudio de quem ainda guarda ressentimentos e tem pouca estima por esta terra.

A deturpacao da palavra da ordem de A. cabral "é dentro da panela que se coze o arroz" mais nao fosse, é um claro indicio, na minha opiniao, da animosidade que anima os produtores do programa.

A Guiné, a gata borralheira das (ex-)colonias portuguesas, amada por uns e odiada por outros, mal ou bem ja tem a sua panela (de aluminio?) onde coze as minguas de arroz e milho que vai conseguindo, infelizmente, nao é bem-bem aquela que muitos desejariam. Que fazer?

Previsivelmente, nao sera com a chacota e a humilhacao sobre as condicoes miseraveis de vida das suas populacoes que se estabelecerao as premissas necessarias para melhorar o relacionamento entre os nossos dois povos.

Na minha opiniao, e é esta a ideia que eu sempre defendi aqui na nossa Tabanca Grande, Portugal pela sua responsabilidade historica para com as populacoes da Guiné ou pelo menos uma parte delas (os elevados custos com a politica por uma Guiné melhor deverao ser em vao?), precisa desenvolver uma politica diplomatica inteligente, muito proxima daquilo que foi feito em relacao ao Timor-Leste, para permitir que a Guiné saia do atoleiro em que, consciente ou inconscientemente, também ele contribuiu para a meter em 1974.

Nao adianta dizer-me que a Guiné é um pais independente e soberano a boa maneira do amigo Antonio Costa. Neste momento, a Guiné-Bissau precisa de todos os seus filhos e amigos para se erguer e portugal pode e deve ajudar, apesar das dificuldades que internamente enfrenta, que nao sao poucas, para assegurar que a sua propria panela bem como o seu gordurento recheio nao caiam em maos alheias.

Um abraco amigo,

Cherno Baldé



Com um abraco amigo

Luís Graça disse...

... Cherno, amigo e irmão, entendo as tuas cautelas. Infelizmente não ouvi o programa, a essa hora estava no ginásio... Só ouvi o pequeno excerto aúdio, disponível no sitio da Rádio TSF... Tanto quanto sei, o jornalista João Janes nasceu em Angola e tem feito outras reportagens para a TSF sobre a Guiné-Bissau.

Felicidades para ti e a tua boa gente. LG

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=2973927&tag=Reportagem%20TSF

Cherno Baldé disse...

Amigo Luis Graca,

Se o Joao Janes nasceu em Angola, entao ainda mais se justifica as minhas reservas, pois tratar-se-a, provavelmente, de um retornado de angola com os dentes a ranger de raiva e de odio, como a maior parte dos retornados que conheci em Portugal.

Um abraco amigo,

Cherno