quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Guiné 63/74 - P10564: Bibliografia de uma guerra (65): As nossas Enfermeiras Pára-quedistas vão editar um livro, precisando de depoimentos daqueles que com elas tenham trabalhado (Miguel Pessoa)

1. Mensagem do nosso camarada Miguel Pessoa (ex-Ten Pilav, BA 12, Bissalanca, 1972/74, hoje Coronel Pilav Reformado) com data de 21 de Outubro de 2012:

Amigo Carlos
Sendo de há muito defensor das causas das nossas enfermeiras pára-quedistas e pretendendo elas fazer circular um pedido de colaboração aos camaradas que com elas tenham trabalhado, procuro ajudá-las enviando-te para publicação este texto que elas prepararam tendo em vista a eventual inclusão de depoimentos de terceiros no livro que as enfermeiras pára-quedistas pretendem editar sobre a sua vivência durante a guerra de África.

E este blogue, pela importância que já ganhou, visível no largo leque de amigos e camaradas que o acompanham, parece-me ser um óptimo local para divulgar este pedido.

Com um abraço
Miguel Pessoa


____________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 15 de Setembro de 2012 > Guiné 63/74 - P10389: Bibliografia de uma guerra (64): Heróis do Ultramar, de Nuno Castro (Maria Teresa Almeida)

9 comentários:

Anónimo disse...

Maria Arminda, Rosa Serra, Miguel Pessoa:

Em primeiro lugar, quero saudar esta iniciativa, e sublinhar quanto me apraz que ela seja tomada, não por um qualquer jornalista ou escriba de serviço, mas sim por "elas", as queridas camaradas enfermeiras paraquedistas...

Ainda há um bocado, numa aula sobre a gestão de recursos humanos em saúde, eu me referi a "elas", que abriram "portas" a outras mulheres, num país patriarcal, conservador, sexista e até misógino... (Recorde-se a infamante lei que, em vigro entre os anos 40 e 60 do século passado, "proibia" as enfermeiras de casas!)...

É bom lembrar que a guerra de África, do Ultramar ou colonial (como quiserem) foi feita, pelo nosso lado, por um milhão de homens (brancos e pretos) + 42 mulheres...

Estas mulheres, alguns das quais já nos deixaram, merecem as luzes da ribalta e sobretudo ganharam o direito de serem elas próprias a contar a sua história!

Por mim, por nós, temos as páginas do nosso blogue à vossa inteira disposição. Vão ser,seguramente, sob a liderança da Arminda e da Rosa, um livro que nos honra a todos/as, os/as combatentes da guerra do ultramar, de África ou colonial (como queira).

Um xicoração do Luís Graça

Juvenal Amado disse...

Ora aí está uma boa e mercida noticia.
As enfermeiras paraquedista para além de valentes, ainda tiveram que lutar contra o preconceito da época ao quererem entrar no mundo dos homens.
Aguardo com bastante interesse o que elas vão contar e faço votos para que furem bloqueios e nos contem o antes o durante e o depois.

Um abraço para todas e em especial para a Giselda grande camarada que foi alivio de maus momentos e agora tem sido do bons na Tabanca do Centro hoje no seu almoço mensal em Monte Real.

Um abraço

Juvenal Amado disse...

Merecida

Anónimo disse...

Queria dizer:

(...) "a infamante lei que esteve em vigor entre os anos 40 e 60 do século passado, e que "proibia" (sic) as enfermeiras de CASAR!)...

Luís Graça

... Desculpem-me as gralhas, mas escrevi a correr...

Juvenal Amado disse...

Meus amigos

Há pouco no meu comentário dei uma informação errada.

O almoço da Tabanca do Centro não hoje é dia 31.10 por isso os que ficaram cheios de pena ficam a saber que têm até dia 29 para fazerem as vossas marcações. É um cozido à portuguesa que fica na memória.

Uma das heroinas vai lá estar.

Um abraço

Anónimo disse...

Honra e glória às nossas queridas camaradas enfermeiras "paraquedistas".

O eternamente agradecido

C.Martins

Henrique Cerqueira disse...

Desde um dia nas matas do Biambe tinha eu ainda dois mesinhos de Guiné eu nunca mais me esqueci de vocês.Eu e a minha NI estamos gratos pela vossa existência e desejamos que o vosso livro vá em frente e muitas felicidades para o vosso projeto.
Um beijinho nosso
Henrique Cerqueira e NI

mario gualter rodrigues pinto disse...

Caras camaradas " Anjos do céu "

Bem hajam pela V/iniciativa a nossa Juventude e os Portugueses que tiveram a felicidade de não participar na Guerra do Ultramar, precisam de saber quanto vocês eram importantes para nós que combatia-mos na mata e os vossos actos de abnegação sem fim......

Um abraço a todas

Mário Pinto

José Botelho Colaço disse...

Força enfermeiras será um memorial maior que o do convento.
Beiji.