domingo, 10 de junho de 2012

Guiné 63/74 - P10020: Memória dos lugares (185): Gadamael: Ainda sobre a sigla ASCO (Cherno Baldé)



 O nosso leitor e camarada pára, Salvador Nogueira, que passou pelo BCP 12, em 1969, no poste P7179 apontou-nos para a seguinte curiosidade ("curiosidade mais que uma achega para desvendar a inscrição"): (...) "Elisée Turpin [ um dos fundadores do PAIGC,] terá sido antes empregado na Sociedade Comercial Oeste Africana -Société Commerciale de l'Ouest Africain- cujo acrónimo SCOA é um curioso anagrama de ASCO!"...


1. Mensagem do Cherno Baldé, com data de 4 do corrente;

Assunto: Ainda sobre a sigla ASCO

 

Caro Luís e Carlos Vinhal:

Num recente poste sobre Gadamael,  do Carlos Vinhal e Manuel Vaz, este último perguntava-me sobre a sigla "ASCO", presente numa das antigas casas/casernas da localidade. É claro que não sei. [Em rigor, a sigla é A.S.C.O., e não  ASCO].



Acontece que nos dias que seguiram, encontrei, casualmente, no mercado de Bandim em Bissau, a marca "ASCO" numa pequena caixa contendo um filtro de gasóleo, "made in Thailand" com a referência "ASCO-Genuine parts".

Depois, procurando na Net, através do Google, encontrei o nome de "ASCO Industries SA", uma companhia privada belga, fundada em 1954, pelos irmãos Émile e Roger Boas e actualmente com sede em Weiveldlaan, Zaventem, Bélgica e com ramificações no Canada e outros países.


Selo de 1,20 francos, da Costa do Marfim, um das oito colónias que integrava a AOF - África Ocidental Francesa. Cortesia do sítio Education à l'Environnement


A confirmar-se a minha hipótese de base, esta empresa familiar poderia, no início, estar ligada à comercialização e/ou exploração de produtos agrícolas nas colónias francesas da região da AOF [, Afrique Occidentale Française / África Ocidental Francesa], incluindo o território da actual Guiné-Bissau. Todavia, não consegui chegar a verificação e a prova dos factos enunciados. Pode ser mais uma pista para a pesquisa.

Um grande abraço,

Cherno Baldé

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