domingo, 19 de junho de 2011

Guiné 63/74 - P8448: Blogoterapia (182): A primeira vez! - Em Monte Real (Carlos Pinheiro)


1. Mensagem do nosso camarada Carlos Manuel Rodrigues Pinheiro* (ex-1.º Cabo TRMS Op MSG, Centro de Mensagens do STM/QG/CTIG, 1968/70), com data de 17 de Junho de 2011, estreante nos Encontros da Tabanca Grande:

Caro Carlos Vinhal
Anexo um pequeno artigo sobre o nosso Encontro de Monte Real.

Um abraço
Carlos Pinheiro





Carlos Pinheiro, à direita da foto, durante o VI Encontro da Tabanca, no dia 4 de Junho de 2011, no Palace Hotel de Monte Real, acompanhado por José Martins, ao centro, e Sucena Rodrigues à esquerda.


A primeira vez!

Há sempre uma primeira vez em tudo na vida.
E a primeira vez que tive a honra, o prazer e o privilégio de participar num Encontro da Tabanca Grande foi no passado dia 4 de Junho em Monte Real. Foi de facto um dia grande na Tabanca Grande.

Se os baptismos fizessem parte do cerimonial, teria que passar a chamar padrinho, na melhor acepção da palavra, ao meu grande amigo António Sampaio. Foi ele o grande “responsável” por eu ter conseguido quebrar os receios, os medos, de um encontro onde não conhecia a maior parte dos camaradas de armas. Mas o António Duarte também foi um dos “culpados”.
Por isso um agradecimento muito especial a estes dois amigos de longa data e que um dia reconhecemos que afinal de contas todos tínhamos bebido “manga” de água da “bolanha”, naquelas terras quentes e húmidas da Guiné.


Mas o Carlos Vinhal e o Luís Graça, com quem eu já me tinha correspondido através do blogue, também merecem uma palavra de agradecimento por tudo o que têm feito pelo pessoal ao longo de muitos anos, mantendo-se assim vivo o espírito de camaradagem que, apesar dos anos passados, se mantém inalterado.

Para o Mexia Alves, Grão-mestre da arte de bem receber, uma palavra de agradecimento e outra de estimulo pelo muito que tem feito e pelo muito mais que ainda continuará a fazer, especialmente em tudo o que diga respeito a logística, abastecimentos e ainda na vertente sociocultural que também é importante nestes convívios recordatórios e de que ele também é um extraordinário executante do fado, canção nacional, quando as guitarras começam a trinar.
De facto, o dia 4 de Junho foi um dia diferente, um dia bem passado entre pessoas que tinham e têm algo em comum, pelo facto de todos terem estado envolvidos directamente na Guerra Colonial ou do Ultramar, como lhe queiram chamar.

Viva o Encontro de 2011.
Que venha o Encontro de 2012.

Carlos Pinheiro
17.06.11
____________

Notas de CV:

Vd. poste de 15 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8421: Monte Real, 4 de Junho de 2011: O nosso VI Encontro, manga de ronco (9): Os apanhados pela objectiva do Manuel Resende (Parte II)

Vd. último poste da série de 1 de Junho de 2011 > Guiné 63/74 - P8360: Blogoterapia (181): Apesar da idade, continuamos a realizar os nossos Encontros e ainda nos comovemos (Ernesto Duarte)

5 comentários:

Luís Graça disse...

Gosto de ver, nos seres humanos, escrever as palavras agradecimento, obrigado ou equivalente... De ver, ler, ouvir... E de dizer. Pelo que me toca, estou grato ao Carlos Pinheiro (e honrado) pela sua presença no VI Encontro Nacional da Tabanca Grande... Infelizmente, o tempo foi curto para estar mais uns minuto com ele... que, desta vez, e nesta circunstância, era "periquito"... Gosto da expressão: " afinal de contas todos tínhamos bebido manga de água da bolanha, naquelas terras quentes e húmidas da Guiné"... É isso que explica que, ao final de 5 minutos, uma camarada já é um camarigo...

Hélder Valério disse...

Caro camarigo Carlos Pinheiro

Fico agradado que tenhas gostado de teres participado naquele convívio onde também eu já passei por essa experiência: "acho que não conheço ninguém, como é que me vou 'socializar'?".
Mas depois é fácil, conhecemo-nos, afinal, há tanto tempo...

Lamento também não ter tido a possibilidade de utilizar mais tempo para dar mais atenção a outros camaradas mas aquele periodo de serviço à 'tesouraria', com a cobrança (certinha, é preciso e justo que se diga) dos 'aéreos' limitou-me.
Fica para outra oportunidade.

Abraço
Hélder S.

Carlos Pinheiro disse...

Camarigos
Acreditem que de facto para um "pira", nestas coisas de encontros de gente tão distinta, que passaram o que passaram em épocas e sitios tão diferentes ao longo de 13 anos de guerra, de facto, a primeira vez foi marcante, mas muito pela positiva. Já disse tudo o que me ia na alma acerca do Encontro que foi formidável. Acredito, como lá se falou, que ainda podia ter sido melhor se tivesse estado mais pessoal que se encontrava envolvido noutras comemorações guerreiras também importantes. Mas como para o ano há mais, só há que procurar a conciliação de datas e usar e abusar do companheiro Mexia Alves que tão bem sabe receber, e ele que me perdoe este abuso.
Um abraço para todos e votos de boa saúde que é o mais precisamos e mais podemos desejar nestes nossos outonos da vida.
Só mais uma palavra final, desta vez para o Luis Graça, para lhe agradecer as suas palavras. Ele ficou para o fim mas como acontece muita vez na vida, os últimos são os primeiros, como é agora o caso.
Mesmo a terminar, agora uma pequena provocação para quem não vai poder estar no Almoço do dia 29também lá em Monte Real com organização da Tabanca do Centro distintamente regulada pelo Mexia Alves. Tenham paciência, mas eu desta vez lá estarei se não houver qualquer imponderável de ultima hora e levarei comigo outro "pira" já "velho da CCAÇ 413. Certamente lá ergueremos a taça, que até pode ser um copo, pela saúde dos ausentes.
Mais um abraço
Carlos Pinheiro

António Duarte disse...

Grande (no mais completo significado da palavra) Pinheiro. Foi bom rever-te após 21 anos. Já nem me lembrava de que tinhas estado na guerra colonial na Guiné, quando me cruzei com a tua fotografia, no blogue. Ainda por cima continuas em grande forma na escrita..
1 abraço do António Duarte

Joaquim Mexia Alves disse...

Obrigado camarigo Carlos Pinheiro

Até fiquei "corado"!!!

Um grande abraço e cá te espero no dia 29