sábado, 5 de setembro de 2009

Guiné 63/74 - P4900: (Ex)citações (42): Resposta ao P4813 (J. Mexia Alves)

1. Mensagem de J. Mexia Alves (*), Alf Mil da CART 3492 (Xitole / Ponte dos Fulas), Pel Caç Nat 52 (Ponte Rio Udunduma, Mato Cão) e CCAÇ 15 (Mansoa), com data de 20 de Agosto de 2009:


Resposta ao P4813

Caro Camarigo António Pereira da Costa
Não vou escrever muitas palavras a responder à tua resposta.

Já nos conhecemos de outras discussões e sabemos bem que se concordamos nalgumas coisas, noutras temos opiniões diferentes o que é muito salutar.

Julgo que nos envolve uma amizade especial, cimentada nos lugares do Xime e Bambadinca, pelo que estou à vontade, como tu estás, para podermos concordar e discordar.

Apenas dois ou três pontos:

1 - «Temos exemplos como do Ten. Veloso da FAP que desertou, em Moçambique, com avião, mecânico e tudo… É também uma forma de valentia.»

É opinião tua!
Para mim é uma forma desprezível de afirmar a sua discordância.

Se vamos por esse ponto de vista, também é valentia assaltar um banco!

2 – Quando digo que nós ganhámos a guerra e o PAIGC também, quero utilizar um sentido figurado.

Ganhámo-la porque fizemos ambas as partes o que nos era pedido, mas soubemos na maioria esmagadora dos casos, fazer as pazes connosco e com os outros.

Uma guerra só pode ser “ganha” por ambos os beligerantes, se as duas partes chegarem à conclusão de que a guerra nada resolve e que não é preciso morrer gente para que as pessoas se entendam.

3 – Eu nunca disse que ganhámos a guerra, disse sim que não a perdemos!

Continuo sem entender a necessidade de se afirmar que perdemos a guerra, (refiro-me às Forças Armadas Portuguesas), baseados sempre no que havia de vir.

Mas parece-me que para falar sobre isso tem de se entrar na politica e por aí eu não vou.

O 25 de Abril não precisa disso, justifica-se por si próprio.
Coisa bem diferente é o 26, 27 28 e por aí adiante e aqui também, já me estou a referir a outros textos em que se fala dos que foram deixados, dos que foram assassinados e dos que tendo vindo, continuam ostracizados.

Sem qualquer falta de respeito por ti ou por outros, não voltarei a este tema, ou melhor, não responderei a mais nenhuma resposta que eternize esta troca de opiniões.

Com a amizade que nos une, abraço-te camarigamente
Joaquim Mexia Alves
__________

Notas de CV:

Sobre o assunto em (Ex)citação vd. postes de:

11 de Agosto de 2009 > Guiné 63/74 - P4813: (Ex)citações (39): Resposta a J. Mexia Alves (A.J. Pereira da Costa)

13 de Julho de 2009 > Guiné 63/74 - P4680: (Ex)citações (34): Resposta ao amigo Pereira da Costa (J. Mexia Alves)

12 de Julho de 2009 > Guiné 63/74 - P4672: Blogoterapia (117): Quem somos nós? (António J. Pereira da Costa)

OBS:- Lamentavelmente esta mensagem do nosso camarada Mexia Alves extraviou-se e perdeu a actualidade. Foi-nos reenviada e agora publicada. Julgamos estar o assunto devidamente escalpelado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Camarigo Mexia Alves
Cheguei a pensar se estarias doente ou se estarias ausente. Afinal a resposta apenas andava extraviada. É só para te dizer que assino por baixo.
Abraço Henrique Matos