terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Guiné 63/74 - P3806: Páginas Negras com Salpicos Cor-de-Rosa (Rui Silva) (2): Golpe-de-mão a Morés (Op Castor)

1. Mensagem de Rui Silva, ex-Fur Mil da CCAÇ 816, Bissorã, Olossato, Mansoa, 1965/67, com data de 20 de Janeiro de 2009:

Um abraço para ti Luís, extensivo ao Vinhal e ao Briote com votos de muita saúde e de muito entusiasmo no nosso "Blogue".

Para todos os demais (ex-Combatentes da Guiné),… a mesma coisa.
Rui Silva


Golpe-de-mão a Morés

A 816 faz golpe-de-mão à Base inimiga de MORÉS
20 de Fevereiro de 1966

Operação denominada “CASTOR”


A base inimiga de Morés era considerada a mais forte do Oio, senão a principal do Norte da Guiné.

Sabia-se que para além de uma grande fortificação inclusivé com abrigos em cimento, subterrâneos e à superfície, estes providos de metralhadora pesada, tinha ainda um Hospital que servia toda aquela região, mais ainda uma arrecadação com muito e diverso material, do melhor equipamento e que funcionava como uma central, pois abastecia os refúgios inimigos daquela larga zona, o Oio. Sabia-se também que a base estava situada estrategicamente envolta numa densa e inexpugnável mata, deste modo assim bem dissimulada e de aproximação difícil para as NT, onde não faltavam sentinelas em pontos estratégicos e a vigiarem todos os acessos possíveis.

Enfim missão, quase, impossível.

Das minhas memórias Páginas negras com salpicos cor-de-rosa

…Era já tardinha. Tudo decorria com a serenidade e dentro dos hábitos habituais, uns jogando à bola, outros dormitando ou conversando à porta das messes ou da cantina, a lembrar os Saloons do Oeste americano, outros ainda entretidos com o dominó, ou damas ou cartas.

Abanando a monotonia alguém faz correr que o Capitão queria que toda a Companhia se reunisse dentro de 10 minutos na cantina dos soldados. De que se trata?. Nunca tal aconteceu!, diz este ou aquele. Começamos a interrogarmo-nos. Logo se verá, concluiu-se.

A malta converge então toda para a cantina e logo se formam pequenos grupos nesta, fazendo conjecturas, cochichando sobre que diabo se iria passar. O Capitão entrou e depois de se certificar que não faltava ninguém, e não conseguindo disfarçar um certo nervosismo e apreensão, o que não passou despercebido a ninguém e o que nos fez estranhar logo, e adivinhar que algo de muito especial ia se dar.

Começou a falar e disse mais ou menos o seguinte:
- Meus amigos, vamos fazer uma operação a Morés.

Aqui houve uma leve agitação na malta com alguns murmúrios à mistura. O Capitão fez uma pequena pausa como que para observar o efeito das suas palavras, e prossegue:

- A nossa missão consiste em irmos pelo menos à arrecadação dos tipos que está afastada da casa-de-mato, um pedaço. Aqui viu-se que as últimas palavras vieram por excesso, com o intuito de sossegar um bocado os espíritos.

- Aí temos nós que ir. A ordem é essa e custe o que custar. Como vós sabeis, da última vez que lá fomos retrocedemos sem fazermos o planeado e então as ordens agora são de ir e ir mesmo. A malta vai, a coisa está muito bem estudada, e ninguém abandona ninguém. - Aqui referia-se a feridos ou mortos.

- A Companhia vai toda e vem toda. - Levantou ele a voz.

O Capitão falava assim e como se costuma dizer olhos nos olhos. Não se furtou a dizer de os perigos que a malta iria por certo enfrentar, as potencialidades do inimigo naquela Base, etc., etc.

E assim ficamos todos ao corrente da situação em toda a sua dimensão. Mais adiante, acrescenta:
- Na arrecadação, eles têm grande quantidade de material e se tivermos a sorte de capturarmos esse mesmo material, provocamos-lhes um desfalcamento enorme. Temos a informação que a arrecadação está guardada por cerca de 25 homens cuja arma de maior efeito é a bazooka. Ora, como nós somos uma Companhia completa, enfrentamos bem esses 25 homens. Se a coisa aqui resultar, vamos ainda depois ao hospital dos tipos que fica 500 metros adiante e que também fica afastado da casa-de-mato. Portanto à arrecadação temos nós que ir, pois temos um guia que nos leva lá e que, mais, sabe a posição dos sentinelas, o que nos vai permitir evitá-los. Daí para a frente tudo depende como decorrer os acontecimentos.

De seguida falou do dispositivo a adoptar:
- A nossa Companhia vai à frente seguida da 1418. Esta, a umas centenas de metros do objectivo estaciona e faz a segurança nas nossas costas. Uma outra Companhia, a 1481, que vem de Bissau, vai servir de isco, actuando na zona do lado oposto ao nosso. Assim, enquanto a 1481 procura atrair sobre si a atenção dos tipos, nós pelo lado oposto assaltamos a arrecadação, quando muito com a oposição dos tais 25 homens.

Marcou-se a hora da saída pois o início da operação tinha lugar naquela mesma noite. O Capitão disse mais qualquer coisa de reduzido interesse e a reunião acabou dispersando então o pessoal.

Os dados estavam lançados.

O ir a Morés, o ir à arrecadação custe o que custar e haja o que houver, pois esta era a ordem peremptória do Batalhão, e a maneira nervosa, que a ninguém passou despercebida como o Capitão falou, o que nele não era habitual, tudo isto logo se reflectiu no espírito da malta provocando uma onda de receio como nunca. Cá fora, entre nós Furriéis, ao comentarmos a odisseia e a forma peremptória como foi posta, chegamos à conclusão que isto era nem mais nem menos como uma represália do Batalhão por da última vez que fomos a Morés, como atrás contei (nas “Memórias”), não termos cumprido a missão a contento daquele, cujo seu Estado-Maior se fazia transportar, lá bem no alto, ao abrigo de qualquer surpresa, numa Dornier. Era então o PCA (Posto de Comando Aéreo).

Lembro que este chegou mesmo a dar ordem peremptória de avanço (eu estava junto ao rádio, este nas mãos do Alferes Costa, comandante da operação na altura) a 2 Pelotões da 816 para enfrentarem a base quando esta estava já preparadíssima para nos receber, pois tínhamos sido detectados bem cedo graças aos avanços e recuos do então guia e isto mesmo após a Companhia que nos fazia o apoio ter recusado continuar naquela operação agora suicida.

Após algum diálogo exasperado com o Comandante do efectivo da 816, na circunstância e como disse o Alferes Costa, o PCA fortemente contrariado acabou por mandar-nos recuar.

Custe o que custar, haja feridos haja mortos, temos que lá ir, estas palavras do Capitão enraizaram no espírito da malta.
- Se dá para o torto, ainda lá ficamos todos, disse alguém mais pessimista.

Tínhamos agora um guia da máxima confiança, conhecedor de todo o terreno de Morés e também das instalações inimigas, assim como das exactas posições dos sentinelas. Sabíamos que na 816 tínhamos pessoal de rara coragem e determinação, capaz de enfrentar as maiores vicissitudes desta guerra. O efectivo das nossas tropas também era grande (lembro a 816 completa mais a 1418 no apoio e segurança de cobertura, e do lado oposto a 1481 todas no mesmo objectivo) e assim teríamos boas possibilidades de êxito. Os prós e os contras equilibravam os pratos da balança. Alguém falou que na hipótese de irmos ao hospital, apanhávamos a enfermeira branca que lá trabalhava e então isto servia de incentivo para alguns, nomeadamente para o Zé Baião que, claro, tratando-se do sexo fraco a disposição era logo outra. No entanto esta história da enfermeira branca, ainda que houvesse quem o afiançasse, que sim, que de facto era verdade, nós víamos nisto, antes, um golpe de efeito psicológico.

Embora eu assistisse à dita reunião, como os demais operacionais, e vivesse tudo aquilo, não fui à operação, ao contrário da antecedente e que falo atrás. O Alferes Costa, agora na qualidade de Comandante de Pelotão, entendeu, junto de mim, que eu não fosse, pois estava com o meu joelho direito inchado e mancava em virtude de um acidente no aquartelamento.

Tinha havido o máximo segredo com a operação. Nós, os Furriéis, só soubemos quando também o souberam os soldados, e como já se sabe na dita reunião da Cantina umas horas antes do seu início. Ao que soube, os próprios Comandantes de Pelotão, foi pouco antes daquela, que tomaram também conhecimento, mas, o Capitão, já o sabia há alguns dias e então, por o Braga, que era o seu impedido, soubemos depois que ele há três dias que não comia nada, que só bebia sumos, e que denotava muito nervosismo.

De facto, o Capitão mostrava-se um pouco abatido e pálido. Logo concluímos da dureza da missão que ia ser levada a efeito pela 816 e que a rígida imposição do Batalhão marcaria o Capitão a partir da altura de que dela teve conhecimento.

A Companhia estava, de uma maneira geral, apreensiva. Que diabo, apesar de tudo nunca tínhamos ouvido falar que uma operação se tinha de fazer custasse o que custasse e houvesse as baixas que houvesse. Os menos corajosos lamentavam então a sua desdita. Uns lembravam as suas mulheres e os seus filhos, quem a tinha e os tinha, outros vaticinavam que não se safariam e outros julgavam que esta odisseia ia custar, por certo, caro à Companhia. Confesso que nunca vi a Companhia assim, e, na verdade, embora eu não fosse, comungava dos desabafos e das apreensões da malta então operacional.

À hora combinada, a coluna estava formada como sempre entre as messes dos Oficiais e dos Sargentos e pertinho do cavalo-de-frisa da entrada nascente do aquartelamento - lado Farim - O pessoal começou então a andar e a operação iniciou-se. A fila indiana serpenteou no mato e desapareceu silenciosamente na obscuridade da noite.

Na maioria daqueles rostos, lia-se, de uma forma bem vincada, a preocupação e o receio de tal aventura. Vi-os partir e instintivamente pedi a Deus que estivesse com eles. Os que ficaram, tarde se foram deitar. Embora não alinhássemos, estávamos demasiados excitados para que conseguíssemos dormir. Cedo, logo ao alvorecer, tentamos saber algo pelo rádio.

Entretanto, para reforçar a segurança do quartel, tinha vindo para Olossato um Pelotão de uma outra Companhia.

Foi então junto do Alferes desse Pelotão que tinha na altura um rádio na mão, a tentar escutar algo sobre a operação que se foi sabendo dos acontecimentos em Morés. Fomos sabendo então que a Companhia tinha chegado à arrecadação sem qualquer resistência inimiga e que já estavam em poder dela, tratando da recolha do material. Foram pedidos 6 (!) helicópteros para transportar o material, que era muito, para Olossato. Estávamos profundamente entusiasmados e ainda mais, admirados com tanta facilidade.



- Como é?! Foi chegar lá, pegar no material e andar? E deles, nem sombra? Afinal aonde parariam pelo menos aqueles 25 homens que armados de pistolas-metralhadoras e bazooka defendiam a arrecadação?

Ao que se soube estes homens foram reforçar a casa-de-mato para receberem a 1481 que se dirigia para aquela.

Parecia fácil de mais para ser verdadeiro. Mas… era verdadeiro, fantasticamente verdadeiro!!

Passadas algumas horas, para gáudio dos presentes, o primeiro helicóptero poisa na pista de Olossato e de imediato descarrega material bélico inimigo. Logo partiu para buscar mais e, num vai-e-vem constante, 2 ou 3 helicópteros fizeram a recolha da maior parte do material. Fantástico! Que grande êxito! Mas… a Companhia ainda lá está! Ainda muito pode acontecer. Nós sabíamos bem o que era o regresso depois de um ataque a uma casa-de-mato e logo à de Mores. Está cá o armamento, mas ainda não está cá a malta. Eram estas as palavras ditas ou que estavam no pensamento da reduzida malta que naquela altura estava na pista. O tempo passa-se e receia-se pela integridade da nossa malta. Era impossível não haver recontro…



Mas, ao meio da tarde, eis que começam a chegar os nossos homens, os nossos heróis. Um, a seguir outro, outro mais, vêm espaçados, extenuados, abatidos físicamente, mas com um sorriso de satisfação e sobretudo de orgulho. Alegria a rodos, abraços, lágrimas nos olhos pela felicidade do reencontro de toda a família 816.

Soubemos então, que, quando as duas Companhias, a 816 e a 1418 já estavam de novo juntas no regresso a Olossato, surgira uma enérgica emboscada. Mas aí já eram cerca de 250 homens a responder ao fogo inimigo. A potencialidade das duas Companhias, impregnadas do maior entusiasmo pelo êxito obtido, gerou tal reacção que o inimigo emboscado logo demandou. Houve ali ligeiros feridos, mas os ferimentos não passaram de um ou outro pequeno estilhaço num braço ou numa perna.

A missão tinha sido plenamente cumprida. O objectivo, o objectivo principal, imediato e obrigatório, era o assalto à arrecadação e essa então tinha sido despojada de tudo e posteriormente arrasada.

Então, pelo tardio da hora e por fadiga do pessoal, tanto física como psicológica - lembra-se que o grupo saiu do Olossato para uma missão muito temerosa -, e por então o inimigo que tinha sido apanhado desprevenido - louve-se aqui a táctica da nossa tropa - entretanto se ter reagrupado com grande número de homens, a 816 não passou ao hipotético 2.º objectivo, que seria o ir ao hospital, embora não faltasse quem quisesse lá ir.

Cerca de 3 toneladas de material bélico estava ali espalhado no pequeno campo de futebol contíguo à messe dos Oficiais.

Entre o material destacava-se uma metralhadora anti-aérea que era e pelo que se dizia o ai Jesus do Capitão.



Destacava-se ainda um morteiro de calibre 82, que teria sido o primeiro de tal calibre a ser capturado na guerra na Guiné, até então. Também 2 metralhadoras MG 42, uma metralhadora pesada Breda, pistolas-metralhadoras de vários calibres e tipos, pistolas de sinais, cargas de trotil para armadilhas e outros rebentamentos, dezenas de metros de fita com cartuchos para a metralhadora anti-aérea, uma série de canos de reserva também para esta, minas antipessoal e anticarro, macas para transporte de feridos, centenas de cartuchos de vários calibres e outras coisas mais estavam ali no nosso quartel aprisionadas de fresco ao inimigo e também muitos livros e cadernos de essência didáctico-escolar, estes a provocar alguma emoção contemporizadora.



GRANDE FEITO!! A malta rejubilava. À fisionomia céptica, de expressão fechada e apreensiva da véspera, antes da saída para a operação Morés, sobrepôs-se uma fisionomia de desmedida e incontida alegria. Aquele dia tinha sido e seria o maior dia da 816 e porventura o mais profícuo de todas as forças armadas na Guiné, até então.

A Companhia vinda de Bissau – a 1418 - teve também um papel preponderante, pois ao servir de isco - como se dizia na gíria militar - a muito se arriscou ao fazer incidir sobre si as atenções do inimigo. Como a missão deles era só de se mostrarem, evitaram óbvia e convenientemente as emboscadas em série que para eles estavam reservadas e o que se soube na altura pela aviação que acompanhou a operação. A 1419 também fez jus ao êxito, pois, aquando da emboscada no regresso, teve um comportamento deveras notável. Aquilo parecia inacreditável. Apenas uma emboscada, aí de uns 10 minutos, já bem depois do material em nosso poder, e… nada mais.

Feito memorável que, como atrás se já disse, logo teve lugar em todos os noticiários, quer da Guiné, quer, e sobretudo, na Metrópole. A televisão referiu-se de forma saliente.

A imprensa através de jornais e de revistas também referenciaram o feito de forma bem vincada. Ainda hoje guardo a folha da revista Flama (n.º 941 de 18 de Março de 1966) que se referiu ao acontecimento dispensando-lhe toda uma página.

O êxito da operação deve-se em grande parte à táctica usada. O papel da 1418  ao servir de isco foi preponderante. Mostrou-se, foi detectada pela inimigo e então este convergiu para o trajecto daquela. Soubemos que esta Companhia se continuasse a avançar, o que até não era preciso, tinha já 7 (sete) emboscadas inimigas já montadas.

A 816 fora ali então compensada de tão duro e árduo trabalho que há meses o vinha fazendo sem resultados que se pudessem chamar de francamente positivos.







Ao outro dia, logo pela manhã, esteve no Olossato todo o Estado-Maior do Batalhão. Esteve também, numa presença que muito nos honrou, o Comandante-Chefe das Forças Armadas na Guiné, que compartilhou de toda aquela alegria e satisfação.

As mulheres indígenas engalanaram-se de roupas e pinturas e vieram fazer ronco, que grande ronco (!), dançando pulando e gritando na sua forma típica e étnica entre as messes dos Oficiais e a dos Sargentos. Olossato todo ele vibrou!





O material apreendido ao inimigo foi fotografado, foi filmado, a malta também tirou fotos junto a ele para ficar com uma recordação, recordação essa que por certo se imortalizará por o tempo fora.

Voltaríamos a Morés mais tarde…
__________

Nota de CV:

Vd. último poste da série de 31 de Outubro de 2008 > Guiné 63/74 - P3383: Páginas Negras com Salpicos Cor-de-Rosa (Rui Silva) (1): A terrível estrada do K3: 1 de Agosto de 1965, o Dia Mais Longo

4 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado Rui por me "transportares" ao tempo em estivemos no Olossato.
Gostei do teu relato.
Um abraço
Henrique Cabral

Unknown disse...

Rui, obrigado pelo teu relato. Lembro perfeitamente o "ronco" que vocês fiseram e, com o teu relato, as peças encaixam-se perfeitamente porque a origem dessa operação esteve na captura e interrogatório de um prisioneiro que, do Óio, foi capturado na zona de Nhacra por elementos da C. Cav. 1484 ali em quadrícula na altura. Lembro-me dos interrogarórios e da confissão. No final tudo deu certo. Um abraço.
Benito Neves
Ex- Fur. Mil. C. Cav. 1484
1965/67 - Nhacra, Catió

Anónimo disse...

Obrigado Henrique e Benito pelas vossas palavras.
Gostei de saber pelo Benito da proveniência do guia pois só sabia na altura que era um guia bem referenciado pelo que conhecia da Base de Morés e das suas características.
Foi das poucas vezes que um guia colaborou eficazmente.
Um abraço amigos.
Até sempre.

Manuel Joaquim disse...

Caro Rui Silva:Participei nesta operação,só pode!O nome "Castor"não ma faz lembrar mas o teu texto foca o essencial de tudo o que se passou.Mas há uma correcção,importante,a fazer:quem saiu de Bissorã para apoiar a CCaç.816 na execução do "golpe de mão"à base de Morés foi minha CCaç.1419.Sobre a CCaç.1481 há a dizer que o seu teatro de operações foi em Moçambique(BCaç.1873/Montepuez).A CCaç.1418 teria,então,sido a tal força-chamariz a actuar no lado oposto,facilitando a progressão para o objectivo às CCaçs.1419 e 816.
Um abraço
Manuel Joaquim(Fur. Mil.CCaç.1419)