segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Guiné 63/74 - P1114: Pensamento do dia (8): Matar ou morrer ? ... Morrer, não, que não tenho tempo! (Joaquim Mexia Alves)



Os emblemas das três unidades por onde passou, de Dezembro de 1971 a Dezembro de 1973, o nosso camarada Joaquim Mexias Alves, ex-alferes miliciano de operações especiais, que pertenceu originalmente à CART 3492 (Xitole / Ponte dos Fulas), antes de ingressar no Pel Caç Nat 52 (Bambadinca, Ponte Rio Udunduma, Mato Cão) e depois na CCAÇ 15 (Mansoa ).

Fotos: © Joaquim Mexia Alves (2006)


Mensagem do Joaquim Mexia Alves , de 18 de Setembro último:

Caro Luis Graça

Ao ler o último post escrito pelo Mário Beja Santos (1), chego à conclusão que apesar de tudo o tal emblema [com a ínsígnia Matar ou Morrer] vingou, porque quando eu cheguei ao [Pel Caç Nat] 52, era esse emblema que se usava.

Lembro-me que o achei mauzinho e até um pouco incomodativo, mas não sabendo a génese da coisa achei por bem deixar ficar o que já estava.

Lembro-me ainda de ter ironizado com a frase e de ter dito qualquer coisa como:
- Matar ainda vá que não vá, para me defender, mas morrer... não tenho tempo!!!

Enfim, pensamentos da época!!!

Já tens esse emblema, que te mandei há tempos numa mensagem, bem como o da CART 3492 [Xitole] e CCAÇ 15 [Mansoa] [vd fotso acima].

Abraço do
Joaquim Mexia Alves

__________

Nota de L.G.

(1) Vd. post de 16 de Setembro de 2006 > Guiné 63/74 - P1081: Operação Macaréu à Vista (Beja Santos) (11): Matar ou morrer, Saiegh ?

(...) "Em meados do mês de Agosto, regressávamos do abastecimento em Bambadinca quando o Saiegh me mostrou triunfante, enquanto esperávamos a piroga, as insígnias em plástico que ele concebera para o Pel Caç Nat 52: era uma coisa assim apiratada com caveira e tíbias, um verde fluorescente e a frase "Matar ou Morrer". O meu olhar gelou e o Saiegh não resistiu a dizer-me: - Já vi que não gosta. Será por a iniciativa ser minha?" (...)

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